Paixão ômega
de ser muito violento e prefiro evitar esse tipo de coisa. Alessio ri rispidamente. - Não realizamos reuniões de sindicato aqui, nem temos uma câmara de tortura no andar de baixo. Faço o meu m
oferta de trabalhar para eles. Mas então ele olha para Alessio, percebendo sua expressão esperançosa, e suaviza visivelmente. - Tudo o que Alessio quiser ou precisar, estou sempre disponível. Alessio solta um suspiro trêmulo. - Obrigado, Dario. Dario passa o braço pela cintura esbelta de Alessio. - Claro que sim amor. Vou em direção a eles e estendo o bebê adormecido para Alessio. - As coisas serão muito mais fáceis daqui em diante. - Sorrio tranquilizadoramente para Alessio. - Antes que você perceba, você vai se perguntar por que precisou de mim em primeiro lugar. - Não sei sobre isso, - murmura Alessio, olhando para o bebê adormecido. - Vou avisar a agência que concordamos e vejo você amanhã de manhã. - Pretendo sair da mansão, mas Dario me segue. - Já volto, - diz ele a Alessio. Os cabelos da minha nuca se arrepiam quando ele caminha atrás de mim até a porta da frente. Eu abro, mas antes que eu possa sair, ele coloca a mão no meu ombro. - Espere um minuto, - ele diz suavemente. Paro e encaro-o, sentindo-me intimidado pela agressão crua que irradia dele. Ele não está mais me tocando, mas ainda assim não consigo evitar de me sentir desconfortável. - Havia algo mais? - Eu pergunto, minha voz tremendo irritantemente. - Diga-me a verdade sobre por que nossos laços sindicais incomodam você, - ele murmura, seu olhar penetrante. Engulo em seco e afasto meu olhar do dele. - Não há nenhuma razão real. Só sei que para onde vai a Máfia, também vai a violência. - Você está mentindo para mim. - Sua voz é fria. - Qual é a sua conexão com a Máfia? - Eu não tenho... nenhuma conexão. Ele se inclina em minha direção. - Diga-me a verdade. Ele obviamente não vai me deixar simplesmente ignorá-lo. O pânico toma conta de mim enquanto procuro em meu cérebro uma mentira que ele possa aceitar. Não há como ser sincero com ele. Meus pensamentos saltam para uma história verdadeira que meu pai me contou. - Bem... uh... meus motivos são bastante pessoais, - eu protelo. - Eu preciso que você se explique. - Seu tom é implacável. Fico inquieto, tentando pensar em como formular as coisas para que ele acredite que a história é pessoal para mim. Preciso parecer sincero ou ele nunca aceitará na minha história triste e forjada. Concentro-me e