"Entre Mentiras e Lençóis"
ulência. Lustres de cristal em forma de cascata derramavam luzes douradas sobre as mesas perfei
anceiras do planeta. Ali, só entrava quem não precisava provar mais nada: banqueiros invisíveis, herdeiros mimados e estrate
Nem os trajes, nem os
ão coletiva, em que o tempo hesita. Seu vestido vermelho escarlate era uma obra de arquitetura. Modelado com precisão, desli
rosto simétrico de traços finos, com olhos que diziam mais do que qualquer
um preço alto demais para se importar com julgamentos. Sapatos de salto fino batiam no chão de mármore como batidas
o ele
e Fe
onente, vestindo um terno preto sob medida com gravata escura e abotoaduras em ônix. Ele não se movia muito. Sua força estava na
m mistério bem guardado. Conhecido por transformar empresas falida
r. O som de taças, de conversas, de risadas - tudo se di
a, como um caçador que já sabe que
- disse ele, com a voz grave e arrastad
dele com precisão clínica. Mandíbula marcada, b
so que estamos aqui -
ferecendo. E ela aceitou, como quem ent
tal e sensual de Toxic, de Britney Spears - um toque irônico, talve
çar
dança qualquer
exatamente onde terminava o vestido. Os dedos dela arranhavam de leve o tecido do terno, como se testassem
eram que ali não dançavam duas pessoas. Dançavam duas forças, dois universos colidind
dela, sentindo o perfume discreto e luxuos
e arquejo. - Um nome que acelera... o
Um riso s
sabe
sou o
noite, a
te era diferente. Havia nele uma sombra que sussurrava familiaridade. Um abismo dentro do qual ela já tivera vo
segundo do que o necessário, como quem planta um veneno de intenção e desap
xou alg
na s
a. Ele era um espelho perigoso, alguém que, assim como ela,
adorav