Digitais que Queimam
ela, eu não sei... talvez nós simp
Ela chorava, abraçada a um travesseiro, enquanto ouvia o pai dizer que ia embora e que seria melhor
ela era criança cobrando a filha de coisas que ele próprio não tinha conseguido conquistar... o abuso psicológico era tanto, que muitas vezes na adolescência, Luí
casse sabendo de nada do que acontecia. Quando Luísa fez 13 anos, o pai começou a encrencar que sua esposa tinha um amante, e tentava de todo jeito convencer Luísa também, dize
ito cedo pra lidar com os pais, por isso, as conversas da sua idade não a interessavam, e era taxada como o chata, a careta. Foi quando o bullying começou, junto com as mudanças de escola - 11 vezes p
morava pela falta do pagamento do aluguel, ou de que na janta ter
via a vida dos outros amigos, não era ingênua de pensar que não tinham problemas, porque afinal, todos tem, mas
pensar em trocar de família, porque, apesar de tudo, er
m suas costas. Ela fazia o ensino médio de manha, e a tarde trabalhava em um supe
ter paz sabendo que tenho
noite ate as 6 da manha. Queria prestar vestibular, entrar em uma faculd
não sabe onde ele esta. Se vivo ou morto, rico ou pobre, no pais ou em
omodando. Mas então, quando ela achou que finalmente teria paz, depois que o pai ti
mercado em período integral, com uma irmã de 14, uma mãe com câncer q
tas agora... não quando su
gido a quimo terapias, remédios e idas e vindas ao hospital. Luisa acabou per
onseguiu um emprego de garçonete em um bar muito famoso da cidade, que até pagava b
o de volta pra casa, sentindo o peso do mundo em suas costas. Ela suspirava e olhava para o céu, desejando
, quem seria? Quem iria aguentar passar por tudo que ela passav
eternas cravadas. Ela não conseguia imaginar uma vida sem dor, talvez tivesse se acostumado a ela. Nenhum dos seus relacionamen
ximar... e estava certo, por tudo que viveu - e vivia - Luiza se escondeu em volta de uma casca de auto proteção, e só entrava quem conseguia quebrar ess
as pra ele. Aos 22 anos ela estava can
mpo com peso na consc
ta dando pra pagar os remédios e ainda manter a casa - ela disse a Be
lhava após
aculdade onde eu trabalho estão precisan
irando para a amiga - eu preciso de algo Bia,
abalho digno, porém tem que ter estomago, não que eu estej
tenho e
ro tratamento d
nenhuma melhora... o retorno n
vida. Me machuca você se auto negar, nem sai, nem vai ver gente em algum lugar, não arr
ssa historia de nov
você precisa...
Vai acontecer Bia, e quando aconte
ve e respira trabalho e família. Eu
u, estou
u de fora ô tapada, to fa
to bem Bia, não pr
pirar - Ok, vai querer m
Luiza dis
de uma família bem estruturada, que a permitiu fazer a faculdade de psicologia que tanto queria. Ela tinha começado como est
igada
nde estavam sentados - Vamos achar uma cerveja pra você beber,
estranho no peito. Ela estava mais ferrada que nunca, ia ter que trabalhar em
ava, sua famíl
o que acendia em seu coração cada vez que pensava em viver
teza: estava muito l
n