O Preço da Ganância Familiar
o meses de gravidez, cada momento de silêncio era precioso. Eu estava sentada no sofá, com os pés para cima, enquanto meu marido,
a filha, com
ente animada, um tom que e
pouco cansada. O bebê
Já está quase na hora, não é? Você precisa vir para casa. É mel
ideia parecia absurda. Eu e Pedro tínhamos nossa própri
precisa. O hospital é perto daqui, e
sabe o trabalho que dá. E temos uma surpresa para você! Algo
igou. Pedro apareceu na porta da sala, c
pronto. O que
casa dela para ter o bebê.
fuso. "Surpresa? Qu
insistiu. Meu pai já
a caminho da casa onde cresci. Ele falava sem parar sobre coisas triviais, evitando
ue eu vi. O choque me paralisou na porta. Minha mãe, Dona Clara, aos 53 anos de idade, também esta
rindo como se fosse a co
a minha mãe, tentando processar a cena. Ele
e é isso?", co
ilha! Você vai ganhar um ir
56. Um irmãozinho. Nada daquilo fazia sentido. Senti uma onda de náusea e um pressentimento terr
confusão dando lugar a uma crescente ansiedade. Como eles iriam cuidar de um recém-nascido nessa idade? Meu pai estava perto de se aposentar, e a situação fin
a me atingir com força, e o sorriso forçado no meu rosto mal conseguia esconder o turbilhão de pensamentos. Eles pareciam viver em um
cê ver!", disse minha mãe, me puxa
ê. Onde ficava minha cama de solteiro, agora havia um berço branco, idêntico ao que Pedro acabara de montar na nossa casa. Uma cômoda com trocador ocup
vesse sido varrida para dar lugar a outra. Olhei em volta, procurando por
inhas coisas?", pergu
em umas caixas na garagem. Já não tinham mais utilidade, não é? Pre
próprio dinheiro, economizado dos pequenos trabalhos que fazia. Lembrei-me de um pequeno urso de pelúcia, um presente da minha avó, q
a, com meu próprio filho a caminho, era um inconveniente para os planos grandiosos que eles tinham para o novo herdeiro. Será que eles me
o, tentando manter a calma, mas a imagem do meu quarto transformado, das minhas memórias encaixotadas na garagem, não saía da minha