Não Pode Me Amar
culpa dela, ela até tentava se amar, no entanto era impossível quando sua
r escura que sua mãe tanto amava e dizia ser os mais lindos olhos, não brilhavam mais. Entretanto, Lia sorria para todo
novo dia, apesar de tudo, agradecendo aos
uviu a voz de sua tia berrar
tha. - respondeu
a a rua, os mais ricos estão indo a essa hor
ra na rua, constatou que eram apenas quatro da manhã, estava uma madrugada fria e chu
etom rasgado, uma calça jeans desbotada e subiu as escadas deixando para trás o porão velho que só não e
ava cheiro
amos com fome! - Mart
tava nas costas com todos os seus documentos que fazia questão de carregar sempre
tornou-se um inferno, Martha explorava-a mandando a garota pedir esmola todos os dias, ela sempre conseguia algo, mas era pouco p
ou sua fé em algo mais, ela sonhava em ter algo mais u
ance, morreu nela quando seus primos diziam como ela era feia, seu cabelo ruim, muito magra e com quase nada
esma como mulher. Quando foi morar com a tia tinha dezessete anos, agora estava com dezenove, quase vinte em p
um futuro melhor, no momento não se importava se algum dia iria se casar, se a
s vezes s
vessou a rua de pressa e se deparou com uma caixa de papelão molhada na beirada de uma caída onde jo
ilidade a caixa e sentiu o coração aquecer ao mesmo tempo que se despedaçar ao ver três gatinhos dentro do recipient
bandonar animais indefesos? Ela não conseguiu conter as lágrimas de empatia pelos bichinh
que dirá três gatos filhotes. Sua tia os mataria e obrigaria ela a comer. Ela sabia disso pois certa vez a obrigou-a
por vários dias e
eção, seu coração deu um salto quando ela finalmente notou o farol forte em seus olhos e pulou para um bar
ída no meio de várias pedras, ela pensou que fosse morrer. Sentiu o braç
significativo para ela. Af
o barranco, tentou uma, duas, três vezes e quando o mato no qual ela segurava, rompeu-se, ela começando a sucumb
entendendo naquele momento o que era aquilo que a deixou flu