A conselheira amorosa
r os olhos. - Aurora, acorde! - Ela me chamou novamente, batendo insistentemente na porta do me
uito madura. Na maioria das vezes ela é madura demais. Tem somente quinze a
os nos cabelos agora, irritada com a minha demora. - Não vou te chamar mais. - O som de seus passo
a e só então eu me levanto. Saí de baixo dos cobertores a contragosto, o clima estava bem frio, o que é
ente já est
og
. Prendi meus cabelos e liguei o chuveiro, sentindo a água quente descer pela minha pele e me deixar mais relaxada, o que nDando um longo suspiro, peguei um moletom cor de rosa, afinal hoje era quarta-feira e "às quartas nós usamos rosa", uma camiseta branca e uma calça
ga
ente, bocejando algumas vezes. Passei pela sala, mas não parei, sabia que todos estariam na cozinha, de onde vinha o cheiro maravilhoso de café puro e pão caseiro. A
o para sair assim? - Ela
s, cabelos loiros, ondulados e longos. Mamãe dizia que Eva era como uma cópia adolescente sua e tinha razão. O rosto dela era um pouco arredondado e
me dando um beijinho na bochecha e me entregand
juntos e jantávamos juntos. Victória é uma renomada sexóloga, já palestrou por boa parte dos EUA, também já visitou vários outros países, como Inglaterra e França.
assim que me sentei, deixando minh
ras, o senhor Becker expressava as coisas da forma dele, normalmente era bem quieto, talvez fosse cul
ara o fogão e vi Clay com um pedaço de pã
m. Nos conhecemos quando eu tinha dez anos e ele nove. Clay foi se consultar com um psicólogo que, por acaso, era meu pai. Eu tinha que fazer um tipo de relatório de como era o trabalho de um dos meus pais
nas pernas. Tinha que fazer um pequeno texto sobre o trabalho do meu pai, porém como não podia ver as consu
parecia um pouco abatido, seus olhos castanhos estavam tristes. Ele era cerca de três dedos mais alto que eu, tinha bochechas
rninhas curtas o tempo todo. Eu o olhava às vezes, estava curiosa, queria conversar, por isso fui a primeira
os adesivos do meu cad
e não pude evitar uma expressão triste, ele parecia ser tão legal. Mas, após longos minutos me encarando sem dizer nada enq
hamo
va para o consultório, para brincarmos um pouco antes das consultas. Quando eu fiz onze anos ele veio para minha festa de aniversário e brincou com algumas crianças, seus pais esta
de cabelos arrepiados, porém, agora bem mais alto e mais forte, com os cabelos menos arrepiados e um sorriso encantador. As garotas sempre tentavam algo com ele, mas Clay continua sendo muito fechado, normalmente as pessoas não o
o comer como se não houvesse amanhã. Ele só podia ter um bur
anto terminava seu café. - Agora anda, não quero me atrasar por sua causa, d
rovação da minha mãe. - É só um apelido carinhoso mamãe. - Justifiquei, observando don
pontual. Ela odiava minha falta de talento e vontade de seguir os horários, mas como tinha uma "quedinha" por Cla
ole de suco e ajeitando sua mochila nos ombros, enquanto
mandou uma mensagem logo de manhã, foi? - Perguntei, rindo levemente e erguendo uma d
mente. Eles dois tinham um pequeno envolvimento no começo do ensino médio, Clay deu seu primeiro beijo com ela, mas Day
visto a Day, eu estaria com todo
i, pegando meu celular e olhando par
anco do jeep agora mesmo. - Clay me puxou da cade
astada para fora. Ambos já estavam acostumados com nossa rot
do um "até que enfim" meio mal-h
gritou da cozinha, enquanto Clay me empu
- Gritamos os t
os de novo. - Clay rec
oletom e olhei as hor
s vinte minutos. - Falei, p
carou, erguendo
m que me deixar na escola. - Falou a loira,
ciente. - Murmurou Clay, dando a
apassou alguns sinais vermelhos no percurso. Quando a deixamos lá, saímos ainda mais apressados e
hor, de trabalho, conselheira? - Perguntou m
o, fechando os olhos por alguns instantes e só os abri
iedade escolar não funciona sem mim! - R
nimado, que não combinava muito com meu estado de espírito de hoje. Elas falavam alto demais, me perguntava
não vou conseguir ouvir ninguém. - O silêncio se fez, mas somente
dia finalm
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