De Amada a Maltratada: O Seu Acerto de Contas
Elisa
de tentativas, de esperança, Caio e eu não tínhamos conseguido. E essa mulher, essa garçonete "simples
am escuros, indecifráveis, como um mar tempestuoso. Ele não falou,
rto, agora parecia uma violação. Ele me beijou, um ato brutal e possessivo que me deixou
eu não entendia. Eu me sentia como um recipiente vazio, esvaziada de meus próprios desejos, de mim mesma. Eu suportei, esperando, em minha desesperança, que essa atenção intensa e perversa fosse
uma observadora distante. Eu ansiava por um vislumbre do antigo Caio, um toque terno
a. Uma suspeita floresceu na paisagem ári
sussurro abafado do médico. Grávida. Eu estava grávida. Meu próprio filho. Uma pequena fagulha de esperança se acendeu de
perceptível. Meu coração batia com uma mistura de medo e uma alegr
entia há semanas. Ele ouviu, seu rosto impassível, seus olhos ainda indecifrá
, nem mesmo de surpresa. Algo frio, duro e abs
", ele ordenou, sua voz de
ndo, Caio?", sussurrei, um arrepio de m
oramente calma em seu rosto. "Olho por olho, Eli
do e cru. "Você não pode! Este é
resas. Dois de seus seguranças corpulen
ão faça isso!" Meus apelos foram recebidos apenas com seu silêncio frio e inflexível. Ele nem mesmo
grande escadaria. A madeira polida brilhava, refletindo a luz fria
uma dor lancinante que rasgou meu corpo. Gritei, um som que era metade grito,ror pegajoso e visceral
ciência desvanecente: "Eu sempre serei sua âncora, Elisa.
ujeira em meu rosto. A realidade de tudo, nítida e inescapável, f
arinas. As luzes fluorescentes zumbiam acima. Meu corpo doía com uma dor surda e ge
ia extensão onde minha alma costumava estar. Uma dormência se
. "Traga-me a caixa de sândalo da minha penteadeira."
ousada e confiante: "Caio Azevedo." Uma promissória. Uma promessa, dada no meu aniversário de dezoit
s olhos brilhando com adoração juvenil. "Qualqu
ança, minha criança, me comprou essa clareza. Essa liberdade absoluta e inegável de um homem que assassinou