A Segunda Oportunidade de Vida de um Curador
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urandeira mestre, eu era a única que podia salvá-la. Durante meses, ele drenou minh
ônia proibida que transferiria toda a minha fo
viver", ele disse, seus olhos vazi
ersário, me forçou a assinar os papéis do divórcio e prometeu s
e amarrou a um al
e: que Francesca estava fingindo sua doença. Mas Caio a empurrou,
ia em que ele me contou pela primeira vez que Francesca est
ítu
minha pele, um contraste brutal com o calor que eu irradiava antes. Caio insistia nessas "transferências de energia", drenando minha essência para alimentar sua fantasia desesperada. Eu me senti
gou meu peito, me fazendo engasgar. Minhas pernas fraquejaram e eu tropecei, me segurando na beirada do altar. O quarto girou. O gosto metálico
la, ergueu os olhos do tablet. Sua testa se franziu, um lam
ando, tinha uma fração de suavidade.
um segundo fugaz, uma esperança tola e desesperada floresceu em meu peito. Talvez, apenas talvez, ele me veria, me veria d
ão estavam nos meus. Estavam fixos nos cristais brilhantes, depois
uidado se dissolvendo como névoa. "A condição dela... está se deteriorando rapidamente.
Cerimônia de Cura. Eu conhecia esse termo. Era um ritual antigo e proibido, sussurrado em tons baixos no Pico da Serenidade. U
tambor frenético contra minhas costelas. Minha garganta parecia em carne v
li, nenhum reconhecimento da mulher que ele um dia jurou a
afirmou, sua voz plana, sem emoção. "E você, H
mava meu dom, uma ferramenta a ser usada, um recurso para salvar seu "verdadeiro amor". Todo esse tempo, toda essa dor,
entada por uma súbita e feroz onda de desafio.
sapareceu completamente, substituído por uma tempestade de
seus dedos cravando na minha carne. "Você me deve, Helena. Você deve à Fra
bro bateu contra a madeira polida, uma dor surda florescendo instantaneamente. Uma pilha de papéis brancos e nítidos estava espe
órcio. Então, depois que a Francesca estiver totalmente curada, depois da cerimônia, nós nos
ocou nossa família, nossa filha, Clara, como se já não a tivesse destruído. Ele falou de
falsa sinceridade. "O 'Farol do Pico da Serenidade', eles te chamavam. Uma verdadeira c
, meu chamado, meu próprio ser. E agora, ele queria os últimos vestígios da minha força vital.
amou. Ele amava a ideia de mim, a curandeira poderosa que podia consertar qualquer coisa, qualquer um, até mesmo uma doença terminal
cura genuína que ofereci. Eu deixei tudo para trás por e
de sua "Grande Cerimônia de Cura". Mas se eu recusasse, o que aconteceria com a Clara? Minha garotinha, minha única luz.
mente firme. Peguei a caneta, minha mão não t
e irritação em seus olhos. Ele espe
perguntou, seu
dela, o futuro dela. E você vai dizer a ela, quando ela tiver idade
o desejo, um último suspiro de sentimentalismo. Ele assentiu secamente, já olhando para
le nunca saberia que eu não estaria esperando por nenhum "novo começo". Não nesta vida. Mas minha filha, min
go. Para a Clara. Assinei os papéis, a tinta borrando levemente no papel barato. Um contrato co