A Última Palavra: Seu Sofrimento
na
beça na areia, esperando que eu simplesmente desaparecesse ou voltasse ao meu papel prescrito de esposa histérica. Mas a antiga
le estava lá com Caia, é claro, ambos irradiando um brilho artificial, cercados por seus bajuladores. Caia, surpreendentement
mples vestido preto era discreto, elegante. Eu carregava uma pasta de couro
ia, seguindo seu olhar, enrijeceu.
estalando no chão de mármore, cada passo um golpe
a, educada, quando cheguei à mesa d
o seu lugar. "Alina, que surpresa. Você está... bem." Se
ndendo a pasta. "Acredito
a, percorreu-me. Ele a abriu, seus olhos percorrendo os documentos. A cor lentamente drenou de seu rosto
de piada, Alina? Você acha que pode simplesmente... ir embssurro, mas alta o suficiente p
una." Ele se virou para mim, sua voz pingando desdém. "Sabe, Alina, a Caia nunca será uma ameaça à sua posição
está certo, Gabriel", eu disse, surpreendendo-o. "Ela não é uma ameaça. Porque es
ram em suspeita. "Do q
a gaiola. Um fardo que não desejo mais carregar. Estou cansada de
de Gabriel endureceu. "Você quer sair? Depois de todos esses anos? E acha que pode se descarada. Com uma funcionária. E no nosso estado, isso acarreta uma penalidade significativa na divisão de bens. Sem mencionar o valor decresce
vermelho. Ele agarrou a pasta com tanta força que seus nós d
o que é legalmente, eticamente e moralmente meu. E um pouco mais, por danos morais.
hos sobre ele. Sua imagem perfeita estava desmoronando. Ele conhecia as lei
perada de recuperar o controle. "Isso é uma performance,
álico na minha boca. Ele era um covarde. Um narcisista. Um homem tão completamente
u dinheiro? Pegue! Mas você vai se arrepender disso, Alina. Você vai voltar rastejando. Eu te dou exatamente u
el", eu disse, pegando os pap
ainda achava que eu estava blefando, jogando um
lo de nossa ambição compartilhada, agora parecia um túmulo. Saí para o ar fre
mansão que eu compartilhara com Gabriel, mas o ar salgado e o som das ondas eram um bálsamo para minha alma ferida.
estava vibrando de excitação. "Tia Alina
tei, sorrindo, aproveita
la, conversando com a diretora. Ela disse qu
sa de Arnaldo, um bairro tranquilo e despretensioso, longe
eparando o jantar, enquanto Bia brincava na sala de estar. Ouvi um gr
visto antes, um contraste gritante com sua persona pública. Bia estava no chão, agarrando a cabeça, lágrimas esc
ente. Minha sobrinha, minha pequena Bia, estava ferida. Todo o contr
nhas mãos já tremendo com uma raiva tão potente que m
beicinho inocente. "Sra. Almeida! Eu... eu só tropecei! E
ia Alina! Ela... ela te xingou! Ela disse que você merecia tudo o que aconteceu! E quand
A pura malícia. A
um estrondo. Gabriel estava lá, olhando de Cai
i?!", ele rugiu, seus olhos se
braço. "Gabriel! Ela... ela me atacou! E a
ndo a orelha. Sem uma palavra, ele caminhou até ela, sua mão ergui
ente, substituídos por um gemido sufocado. Seus olhos, arregalados de terror, en
cru e animal rasgando minha
seus olhos ainda queimando de raiva. "Ela merec
nosso filho, ele deixou morrer. E agor
estava inchando, vermelha e machucada. Um fino fio de sangue escorr
e gutural rasgando minha garganta.
em meu próprio corpo. Corri em direção à porta,
ai?!", ele gritou,
Ele tropeçou para trás, agarrando a perna. "Se acontecer alguma coisa com ela, Gabr
dade um peso arrepiante. Eu não estava apenas o deixando desta vez. Eu estava