A Determinação Fria e Calculada do Cirurgião
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alvar a mãe da mulher que matou a minha
uel que arruinaria o futuro dela. Eu fiz a cirurgia, salvando a vida da m
estraçalharem minhas mãos, as mãos de cinquenta milhões de reais que haviam salvad
do para morrer em uma estrada desert
vida, tudo pelas mãos do homem que jurou me amar e pr
, uma determinação fria e calculada se instalou no fundo dos m
as firme. "Estou pronta. Eu quero que
ítu
Vista d
porta da minha enfermaria particular, abrindo-a com violência. Ele não apenas a abriu. Ele a bateu contra a parede, o som ecoando a violência que ele exercia
saço, não de uma cirurgia complexa, mas do pavor puro e dilacerante que ele despejava no meu mundo. Ele tinha acabado de ex
qualquer bisturi. Ele estava ali, impecável em seu terno sob medida, um retrato da malícia calma. Seus olhos eram frios, dis
dos pela imagem granulada do vídeo, mas eu podia ouvi-los em minha mente, gritando. Caio havia forjado um vídeo, uma mentira, par
ida dela, ou a dela." Ele gesticulou vagamente em direção à tela, depois apontou um dedo, quas
cuspi as palavras, minha voz rouca. "Como pôde fazer isso? Com a Anabela? Comigo?" Minhas mãos se fecharam, o sangue drenando dos
sabe exatamente por quê. Sua irmã cometeu um erro. E você, minha querida, me deve. Você nos
da! Você está me forçando a salvar a mãe da mulher que destruiu minha família.
ilegiada. Ela saiu ilesa, sem um arranhão, enquanto minha mãe sangrava até a morte no asfalto. Eu me lembrava dom poderosos demais. Cada porta em que bati se fechou na minha cara. Cada via legal que explorei levava a um beco sem saída. Cai
Meu hospital, meus colegas, eles me viam como instável, antiprofissional. Eles me tiraram dos meus casos mais desafiadores,
va na minha mesa de cirurgia. Um tumor cerebral raro e agressivo. Apenas eu tinha a experiência p
ra, pronta para enfrentar qualquer consequência. Mas Caio. Ele sempre tinha outra carta na
um monstro. Um manipulador, movendo os fios, e eu era apenas mais uma de suas marionetes. Aurora. Sempre foi Aurora. Eu e
ícia. Tome sua decisão. A ligação de Anabela se tornará pública em dez minutos. A dor dela já está e
izado brilhou diante dos meus olhos novamente. Ouvi seu grito silencioso. Minha irm
egeria. Você prometeu que cuidaria de nós." As memórias de votos sussurrados, d
, fazendo a contagem regressiva. Cada segundo era um
-la, eclipsou todo o resto. Até mesmo meu ódio. "Tudo bem", engasguei, a palavra um veneno
denhoso. "Boa menina. Você sempre foi tão previsível." Ele caminhou até uma mesa lateral, pego
mãos, antes símbolos de cura, agora pareciam instrumentos da minha própria danação. Meu coração era uma cois
cisão habitual. Eu a salvei. Salvei a mãe da minha inimiga. Meu corpo doía, minha mente estava entorpecida.
Caio. Meu coração despencou. Ele h
stá bem?", minha voz
repiante. "Ah, Alícia. Você realmente
do no chão com um baque. O som foi ensurdecedor. Meu
ecoando no corredor vazio. "Você prom
ndo ao meu redor, meu sangue pulsando em meus ouvidos. Eu sabia onde ela estaria. A velha ponte aband
a precariamente na beirada, silhuetada contra o céu m
voz estava rouca, rasgando, mas era tarde demais. Ela viro
dível. "Ele venceu. Eu não consigo viv
rtar! Podemos lutar contra ele! Apenas volte para mim!" Minhas mãos, as mão
o coração, e uma única lágrima traçou um caminho
o onde minha irmã estivera.
rdas de Caio. Sempre lá, sempre observando. Eles me seguraram enquanto eu me debatia, meus grit
éis deste monstro. Meu mundo era um deserto. Meu coração era uma bagunça estilh
nável. A escuridão me envolveu, um cobertor misericordi
sagem familiar, mas estranha. Minha garganta estava irritada, meus olhos inchados e secos.
Havia apenas uma ligação que eu precisava fazer. Um número que eu havia salvado cin
, uma tábua de salvação na minha tempestade. "Alíc
ja destruído. Cada pedaço dele. Você ainda está oferecendo aquele empreg
fortante. "Sempre, Alícia. Considere fe
meus ossos. Minha próxima ligação foi para meu advogado de divórcio. Era