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A Traição do Amor, a Ironia do Destino

Capítulo 6 

Palavras: 1285    |    Lançado em: 28/11/2025

Ponto d

ia pesado, estranho. Meu rosto era um mapa de pele em carne viva e hematomas, cada centímetro de

nou sobre mim. Suas palavras eram um zumbido abafad

salvar o bebê,

ebê. Se foi. A vida que me foi forçada, depois arrancada com uma finalidade tão brut

hos, geralmente tão claros, eram agora poços negros de desespero absoluto

oz rouca, sufocada por lágrimas não derramada

u pudesse detê-lo. Um

gante de Arthur. Não foi um golpe direto, não. No último segundo, meu irmão, ainda inerentemente bom, a

emente ferida, em estado crítico. Arthur, o próprio diabo, saiu

minha mãe, antes com mechas prateadas, pareceu ficar totalmente branco da noite para o dia. Eles se agarraram a A

ndiferença gelada. Suas súplicas, suas lágrimas,

ndo em protesto. Encontrei-o no corredor estéril, meus pais uma pilha amassada a seus pés.

"Por favor. Não faça isso. Não machuque meu ir

inha voz ficando mais rouca, minha garganta em carne viva. Não sei quantas vezes repeti, quantas vezes

o e sufocante. Olhei para cima, meus olhos encontrando os dele. E

de instrumentos cirúrgicos brilhando sob as luzes fluorescentes. Um bisturi

ica moeda que ele reco

minha mão trêmula se fechando em torno de um par de tesouras longas e

edor silencioso. "Leve minha vida! É sua! Apenas deixe

som gutural de puro horror. Mas eu me mantiv

adelo começou, piscaram. Uma rachadura no gelo.

disse, sua voz afiada, autoritár

"Tudo bem!", ele disse entredentes, sua voz tingida de

vel. A assinatura de Cassandra, grande e fluida, na parte inferior. Uma decl

deixou, mas não se divorciou de mim. O emaranhado legal, o símbolo de nossos votos q

mim, o próprio cerne do meu ser, morreu naquele dia. Meu mundo, an

e, antes afiada, era uma bagunça caótica, uma confusão de memórias fraturadas e vazios agonizantes. Os médicos ch

lado, sua mão sempre procurando a minha, um apelo silencioso para que eu ficasse. Devo ter dito coisas, palavras desesperadas e sombrias

volta do abismo. Meu pai, velho além de seus anos, voltou ao trabalho braçal, seu corpo doendo, seu espírito quebrado, apenas para nos manter à to

azio a outro. "Ela perdeu a vontade de viver", suspirou um médico. "Enc

avras de carinho, me persuadiram a falar. Eu me forçava a responder, a comer, a fingir, por eles. Eu ouvia seus soluços abafados através das

era profunda demais. O peso dela, o vazio interminável e sufocante, est

ainda frouxamente amarrado ao meu. Desfiz o nó, meus dedos surpreendentemente ágeis. Saí da cama, meus pés

pele. Meu corpo, um recipiente de dor, latejava com mil dores. Apenas um passo, uma

mordendo minha pele nua. As luzes da cidade cintilavam abaixo, uma galáxia distant

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