No Limite do Telhado, Uma Nova Vida Nasceu
a Ferr
onseguia proferir, o único caminho que conseguia ver. Meu coração, antes tão cheio de uma esperança frágil e recém-desco
sua fachada perfeita. No dia seguinte à minha descoberta, uma mensagem de texto dele chegou. "
m do reparo. Mas Caio não via dessa forma. Para ele, isso era um prob
"Eu organizei uma reunião de família, Dani. Só pa
divórcio, como uma recaída, outro episódio da minha "instabilidade mental". Eu sabia disso, assim como sabia que o sol na
saprovação. Minha mãe, Diana, se mexia ao lado dela, seus olhos dardejando nervosamente entre mim e Caio. Meu pai sentou-se em frente a ele
ão apenas preocupados com você. Você passou por tanta coisa, e essa
Daniela. Depois de tudo que o Caio fez por você, ficando ao seu lado durante
gesto apaziguador, mas seus olhos continham um
le te sustenta. O que você faria sem ele? Para onde você iria? Seu pai e eu... não temos como te receber
uma boa vida aqui. Uma vida estável. Não jogue tudo fora por algum mal-entendido bobo. Se
refúgio, minha âncora, era apenas mais um braço de seu controle. Eles não estavam
ntrelaçada com uma força que eu não sabia que possuía. "Caio me tr
a. Você estava sofrendo, e eu... eu estava perdido. Mas eu escolhi você. Eu sempre escolho você." Ele se virou para nossas famí
m comete erros, Daniela. Mas ele está aqui, implorando seu perdã
dar o nome dela aos nossos filhos, Berta. 'Clara' e 'Danilo'.
ro consertar isso. Quero explicar tudo." Ele pegou o celular. "Aqui, vou até ligar para a Clarice agora mesmo.
revirou. Não. El
o a voz de Clarice, suave e confiante, encheu a sala. "Caio, me
io ficou pálido, seus olhos arregalados de pânico enquanto ele
a se agarrando, hein? Sinceramente, Daniela, apenas deixe-o ir. Você é notícia de ontem. Ele nunc
sentimentos de minha mãe e de Berta, mas vindo dela, eram veneno. "Sua vadia manipuladora!", gritei, ar
ou venenosa. "Oh, ela encontrou sua voz. Bom para você,
aberta e dura, atingiu minha bochecha. O som foi um estalo alto e doentio no silêncio atordoado da sala. Minha cabeça foi par
ermelhidão que rapidamente se espalhava. Caio me bateu. Na frente de todos. O homem que j
s dedos dormentes, caindo silenciosamente no tapete felpudo. Minha visão nadou, não pelo golpe físico, mas pela