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Abandonado em Paris, Renascido em Londres

Abandonado em Paris, Renascido em Londres

Autor: Gavin
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Capítulo 1 

Palavras: 1688    |    Lançado em: 11/12/2025

no na vida do meu namorado para

ris para reacender nossa chama que estava m

e me abandonou no saguão do hotel, sem meu p

ris, perdida e sem um tostão, enq

voltou na manhã seguin

quarto de um velho amigo da faculdade, me acusando de tr

mem que me ajudou, gritando q

a. Eu não sentia mais raiva, apenas

ndo o emprego e prometendo cortar a Eva

u tinha recusado por ele, deixando-o com nada além de seus

ítu

ista: Char

me observan

sessivo, queimando minhas costas

a o Damião. O ar sempre parecia mais rarefe

. Três an

re que ele entrava em um lugar, agora pulsava no ritmo len

uave como sempre, cortou o

sorriso ensaiado e vazio e

aquela polidez distante. Estava acostumado com meu calor, minha

ão era uma pergunta

, com a voz neutra. Meu olhar varreu a arte, demorando-se em uma peça abstra

ignorando minha evasiva. "Vá

arrava ao celular, desesperada por suas ligações, por qualquer sinal de que ele se lembrava de mim quando estava com a Ev

ioso," menti, sem esforço.

meu ombro, me afastando um pouco do Damião. Ele deu um aceno frio para o Damião. "Não e

posição de uma amiga." Ele gesticulou vagamente para

sempre aqui. Em todos os lugares. Sempre

dela. Nem raiva, nem ciúme, ape

estávamos discutindo os méritos das pinceladas caóticas sobre o realismo estruturado. Uma conversa muito mais

ele insistiu, aproximando-se, tentando recuperar minha ate

eciso de espaço." Ele disse isso depois que eu liguei para ele duas vezes em uma hora, preocupada porque ele deveria estar e

a meio instável." Outra mentira sem esforço. A verdade é que eu simplesmen

os olhos grandes e inocentes. "Damião, querido, está tudo bem?" Ela olhou para mim, um brilho

e, minha voz tão plana qu

ndo pelo do Damião. "O Damião estava tão preocupado com você. Ele estava dizendo que

cia desconfortável, mas não se afastou do toque da Eva. "Tenho certeza que estava," murmurei, meus ol

? Podemos conversar. Estive pensando, talvez pudéssemos ir àquele restauran

nhum, Charlotte. Vai empestear o apartamento inteiro por dias. Você sabe que eu não suporto cheiros fortes. Você pode se deliciar com isso quando eu estiver fora da cidad

a voz ainda sem graça. "Ah, claro. A

sorriso possessivo. Ele estendeu a mão, roçando a parte inferior das m

o parecia fria, estranha. Ele não pareceu notar, ou escolheu não notar. Ele apenas sorriu, um brilho de triunfo em seus ol

tava e

esada com as expectativas não ditas do Damião. Quando finalmente chegamos ao nosso apartamento, o silêncio familiar do corredor

stava na sala de estar, de braços cruzados, sua camisa br

esprovida de qualquer preocupação genuína. Era o tom que ele

noite. Provavelmente nunca mais. Meus omb

e percorrendo como se procurassem evidências de tran

vras planas e sem vida. Passei por ele, indo direto para o quarto. Tu

presença parecia uma parede. "Você não acha que isso é um pouco demais? Você sa

a boca. Eu apenas o encarei, meu olhar vazio. Não h

u a mão no bolso do paletó. "Olha, eu sei que você ficou chateada mais cedo. Por causa da Eva. E sobre... mi

ente brilhante. Era bonito, de um jeito genérico. Um pedido de descul

nalista no rosto. "Exagerando. A Eva é só uma amiga. Você precisa confiar e

ão dele, meus dedos roçando os dele, e a joguei descuidadamente no aparador perto d

acilando. "Charlotte? Voc

olhos. O sono me tomou instantaneamente, um esquecimento profundo e sem sonhos. Não ouvi o suspiro frustrado do Damião, nem o clique

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