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Abandonado em Paris, Renascido em Londres

Capítulo 2 

Palavras: 1752    |    Lançado em: 11/12/2025

ista: Char

gulo preto e silencioso. Peguei-o, não por hábito, mas por uma vaga necessidade de verificar as horas. Meu pole

para ele, a cabeça em seu ombro, a mão dele casualmente pousada em sua cintura. Uma foto espontânea, aparentemente. Ou perfeitamente encenada. Não importa. Em outra, eles brindavam

o. Era tudo tão previsível, tão absolutamente desgastante. A mesma velha história, apenas um filtro diferente.

legas - era tudo limpo, com propósito, um contraste gritante com a bagunça emocional que me esperava em casa. Mergulhei em relatórios d

a de mensagens interno. Meu chefe, Sr. Harrison

de ansiedade de desempenho. Mas desta vez, foi diferente. S

rande mesa de mogno. Ele parecia satisfeito, uma expressão rara. "Acabei de fa

oção, aquela transferência internacional, pelo Damião. Ele tinha sido insistente. "São Paulo é a nossa casa, Charlotte. E quan

ente neutra. "Isso é... surpreendente. Pen

o segundo trimestre. Londres notou. Eles estão pressionando mais desta vez. A oferta ainda está na mesa, com um pacote ainda melhor, e uma via rápida para Diretora Sênior de Marketing em um

ciosamente ansiava. Um novo começo. Um desafio. Uma chance de ser eu mesma, sem fardos

do que eu esperava. "Nada está me prendendo a

ndo. Bem, Charlotte, isso certamente é um grande passo. Mas profissionalmente, sign

iso genuíno finalmente a

e telefonemas animados com a equipe de Londres. Meus co

migas mais próximas do trabalho, perguntou, inclinando-se no meu cubículo. "U

spondi, sentindo uma leveza

i para cima, e meu coração afundou com um baque surdo. Damião. Ele estava lá, segurando um buquê rid

to alto pelo escritório. Ele passou pela rec

ho travesso em seus olhos. "Olha só q

legas, desafiando-os a comentar. "Eu trouxe

Que... tradicional. Você não sabe que a Charlotte agora pref

das rosas era enjoativo. "Obrig

te. É urgente." Ele agarrou meu braço, seu aperto su

um passo à frente. "A Charlotte já tem planos

tante. Diz respeito a nós. Charlotte, vamos

trole, como sempre. "Tudo bem, Léo," eu disse, minha voz cansada. "Eu só.

dei um pequeno, quase imperceptível, aceno de cab

la volte para o jantar. Vou até pagar uma rodada de bebidas para todos vocês hoje à noite, pelo inco

mesa da Sarah. "A

m direção ao elevador. Enquanto as portas se

não é?" ele perguntou, um t

a reunião difícil com um cliente. "Hm? Ah. Não, elas e

s vermelhas uma vez," ele persi

a no peito. "Lembra? Eu te disse isso, tipo, um ano atrás, quando

. Eu... devo ter esquecido. Me desculpe, C

ergia a rosas vermelhas era apenas uma nota de rodapé em sua narrativa egocêntrica. Ele havia esquecido exatamente da mesma forma que havia esquecido inúmeros outros detalhes sobre mim, sobre nós. Minhas comidas favoritas, minhas ambições de carreira,

nha voz neutra. As palavras eram

, que freou suave

m jato particular elegante brilhando na pista. Nenhum

a confusão quebrando moment

seu rosto, uma visão rara. Era um olhar que eu não via há anos

balho, sem Eva. Apenas alguns dias em Paris. Para nos reconectarmos. Para lembrar por

muito pouco. Mas ele estava tentando. Quase mencionei as fotos que a Eva postou de uma viagem anterior semanas atrás, fotos

ica, só para nós. A percepção foi gritante. Ele levou a Eva para Paris, para Londres, para inúmeros outros locais exóticos. Mas nunca eu.

otte, a Charlotte indiferente, simplesmente viu uma oportunidade. Uma saída final e elegante. Isso não era um novo começo. Era um adeus gracioso. Eu o

?" perguntei,

de orgulho em seus olhos. "Pedi para meu

graças à minha promoção, eu tinha muitos dias de férias para queimar antes de começar. Alguns dias e

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