A Fuga da Garota da Gaiola Dourada
ista de Ay
o. Minha respiração ficou presa. O hematoma em sua mandíbula, o corte em sua têmpora – tudo faz
u em meu peito, espalhando-se por mim como tinta fria. Não foi surpresa. Eu sabia. Eu sempre soube. Mas
mo fogo em palha. "Meu Deus, Anderson e Esperança? Eu sabia!" "Pobre Ayla, sempre a segunda opção." "Ela realment
ocê está bem? Eu vi o vídeo. Você está vendo
A mentira tinha um gosto amargo na minha língua, mas era necessária. Eu não podia deixá-los ver as rachaduras. Eu não podia de
história de amor; era uma transação. E em breve, a transação estaria completa. Em breve, eu estaria li
que falava de um amor profundo e agonizante. O tipo de amor que eu uma vez, tolamente, esperava inspirar. Fiquei olhando por um longo, longo tempo, até meus olhos arderem e minha c
s, uma tese para trabalhar. Meu futuro, meu futuro real, dependia disso. Mergulhe
rça, apressando-me para casa da biblioteca. A chuva começou de novo, uma névoa fina e gelada que transformava os postes de
perança. Meus passos vacilaram. Ele estava em casa. E ela estava aqui. Já? Meu estômago se revirou. El
rilho suave de uma única lâmpada, e lá, no piano de cauda que eu nunca tive permissão para tocar, sentava-se Esperança Vasquez. E
dourado brilhando sob a lâmpada. Fiquei paralisada na porta, de repen
o o que eu não era - delicada, artística, refinada, nascida em um mundo de privilégio e beleza que e
rando os meus. Um sorriso leve e conhecedor brincou em seus lábios. "Então, você é a Ayla, não é? A.
direto, brutal. Forcei um sorriso educado, minha voz calma. "Olá. Sou Ayla Thompson. É um p
sculpido à mão na lareira. Era um presente do irmão de Anderson, uma antiguidade rara que ele valorizava. "Qu
era Anderson. O pássaro era um presente do irmão de Anderson para Anderson. Eu sabia o quanto ele valo
im, sua voz um rosnado baixo e perigoso. "Não toque nisso, Ayla." Seu olhar era de gelo, um aviso severo. Eu o deixei cair, meu coração batendo forte, desculpan
cepção me atingiu como uma onda fria: ela tinha o direito de tocá-lo. Ele não se importaria. Ela era quem pertencia aqui,
co e condescendente brincando em seus lábios. Seus dedos encontraram as teclas novamente, a melodia de Chopin enchendo a sala, abafando o so
a. Ele congelou, todo o seu corpo rígido. A máscara fria que ele geralmente usava parecia rachar, revelando uma vulnerabilidade crua e
delicada tristeza. "Eu... eu precisava te ver, Anderson. Não co
seu irmão. O 'único amor verdadeiro' pelo qual Anderson nutria uma paixão desde a i
eocupação profunda e dolorosa. "Esperança, você não deveria estar aqui. É tar
cheios de lágrimas não derramadas. "Eu não sabia para onde mais ir
onveniente. Ele se moveu em direção a Esperança, sua mão alcançando o braço dela. "Você deve estar com fome. Vou
emonstração de domesticidade. Tinha sido seu ensopado de carne, meu favorito. Eu fiquei tão comovida, tão tolamente esperançosa. Mas agora, enquanto o observava guiar
lábios. "Ayla, querida, o que você geralmente prefere?
s. "Ayla, vá fazer uma mala. Você vai ficar no St. Regis esta
as aulas começam cedo amanhã. Seria muito mais fácil se eu ficasse
Regis, Ayla. Não me faça repetir." Não havia espaço para discus