A Fuga da Garota da Gaiola Dourada
ista de Ay
e uma máscara de fria indiferença, estava agora suavizado, quase vulnerável. Havia uma intensidade em seu olhar, uma adoração crua e nua qu
o. A confirmação que eu vim buscar. A verdade inegável. Ele a amava. Verdadeiramente, profundamente a amava. O tipo de amor que transcendia a lógica, q
nça dançavam sobre as teclas, uma cascata de notas enchendo a opulenta sala. O aplauso no final foi ensurdecedor, uma onda d
rceiro, sem o qual nada disso seria possível." Ela fez uma pausa, um sorriso tímido brincando em seus lábios, seus olhos se desviando pa
a que eu tinha visto antes se foi, substituída por uma dor profunda e perturbadora. Ele parecia um homem sendo lenta e agonizantemente tortura
to honrados em ter o Sr. Anderson Vasconcellos, um verdadeiro patrono das artes e um queri
on tem sido um pilar de apoio ao longo da minha carreira. Um verdad
te, não ofereceu um aceno educado. Ele apenas se virou e caminhou rapidamente em dir
i, abrindo caminho pela multidão. Alcancei-o no corredor mal iluminado do lado d
e assombrados, fixaram-se em meu rosto, desprovidos de qualquer calor. "O que
ei, tentando explicar,
plicação. Ele apenas me arrastou para fora do prédio, seu ritmo furioso, seu aperto machucando. Tropecei atrás dele, meu coraçã
um profissional experiente, deu uma olhada no rosto sombrio de Anderson e saiu ra
ua. Não era terno, não era amoroso. Era um ato brutal de posse, uma tentativa desesperada de apagar a imagem de Espera
Senti sua raiva, sua frustração, seu desespero consumidor, tudo derramando em mim, uma inundação tóxica. Meu c
na luz fraca. "Não se atreva a tentar falar,
ndo-me a aceitar, a suportar. Este era o preço da minha fuga. Este era o pagamento final. Enlacei meus braços ao redor dele, segurando
ariciou minha bochecha, um toque hesitante, quase gentil. Ele enterrou o rosto em meu pescoço, sua r