Incendiando o Mundo de Mentiras Dele
Vista d
, uma sensação de formigamento que fez minha pele arrepiar. Ele provavelmente pensou que eu tinha enlouquecido, que estava tendo um colap
casa. Não para a casa dele. Fui para a casa pequena e aconchegante dos meus pais, um lugar que, apesar de
gústia. "Aliza, querida, o que há de errado?" ela perguntou, me puxando para
por Flávia. Ele a colocou no meu projeto, depois me culpou pelo 'acidente' dela, e então me demitiu do emprego dos meus sonhos! Ele usa o trauma d
"ele nunca foi bom o suficiente para você, Aliza." Meu pai, geralmente reservado, bateu o punho levemente na mesa. "Ele
rasgando. "Ele sempre esteve. Ele me vê como uma distração convenien
e pobre rapaz. Carregando um fardo tão pesado, vivendo na sombra de sua mãe." Ela balançou a cabe
mente jogar seu casamento fora." Ele olhou para minha barriga, um lampejo de esperança em seus olhos. "Uma criança pode curar tantas fe
ora. Olhei pela janela. Era o sedã preto d
sa falar com ele. Enfrente-o. Não deixe que ele pass
mbora ainda impecavelmente vestido. Minha mãe, sempre a anfitriã graciosa, ofereceu
e eu tivemos um pequeno desentendimento. Peço desculpas pela par
nder, você não pode tratar nossa filha dessa maneira. Ela não é um brinquedo pa
irritação. "Com todo o respeito, senhor, este é um assunto
, Aliza", ela insistiu suavemente. "Enfrente-o." Ela levou m
onar demais. Sei que você passou por muita coisa." Ele olhou para mim, uma estranha incerteza em seus olhos. "Eu só... não quero que a gente se separe. Não agora. Não com o bebê
s talvez, se estivéssemos longe das pressões, longe da sombra de Flávia, pudéssemos encontrar um caminho de volta. Um
e pareceu real. Ele foi atencioso, quase gentil. Caminhamos na praia, nossas mãos às vezes se roçando, uma conexão hesitant
surpreendentemente gentil. Seus lábios encontraram os meus, hesitantes a princípio, depois mais urgentes. Eu respondi, um lampejo do antigo desejo se agitando dentro de mim. Por um momento, apenas um mo
olou de costas, encarando o teto, sua mão ainda repousando em meu quadri
o principal, radiante com um chapéu de abas largas e óculos de sol grandes, flanqueada por uma pequena comitiva
fo bateu contra o prato. "Flávia", ele sussurrou
or nossa mesa, seu olhar demorando em Dante por um momento, depois caindo. Ela não me de
está fazendo aqui?" ele murmurou, uma
a mão agarrando seu braço. "
r o coração, pensei que ele poderia me escolher. Ele se sentou novamente, um músculo pulsando em s
atendeu, sua voz baixa. Não consegui ouvir as palavras,
s o acidente. Eles a enviaram para cá para 'descanso e recuperação'. Aparentemente, ela solicitou especificamente este resort, pensando que seria
outra perturbação. Meu breve alívio, nossa "segunda lua de mel", foi despedaça
ia, desprovida de emoção. Levantei-m
hos. "Aliza, para onde você vai? Não seja ridícula.
, e ela, e o fantasma do seu passado. Não posso viver assim." Afastei-me,
m que pensei que poderia me recompor, uma sombra caiu sobre mim. Olhei para cima. Flávia. E
cha que estou tentando roubar Dante. Mas você não entende. Dante e eu... temos u
se um sussurro. A memória da infância, o menino que me confortou, que me fe
stava lá. Ele me salvou daqueles homens terríveis. Ele jurou que nunca deixaria nada de ruim acontecer comigo de no
sa sussurrada... Fui eu. Minha memória era clara. Ele me viu, uma menina apavorada, escondendo-se de homens com vozes ásperas, me protegeu
sussurrei, as palavr
ealmente salvou naquele dia. Pergunte a ele a quem ele fez sua promessa." Ela se inclinou para mais pert
es. Minha visão embaçou. Agarrei meu estômago, um suspiro escapando dos meus
iu todo o seu futuro sobre uma mentira, roubou meu passado e, ao fazê-lo, destruiu meu presente. E Dante, cego
ia", cuspi, minha voz tremendo. "Vou
ai acreditar em você. Ele nunca acredita em você." Ela se virou, afastando-se, deixando-me
ão constante e agonizante. Dante havia sumido. Claro. Apenas seu
a você, alegando que você a agrediu no laboratório, causando-lhe ferimentos, e agora a assediou no resort." Ele fez uma pausa. "E ela está alegando que você está del
te, Flávia, o bebê, meu emprego, minha reputação, minha própria sanidade. Tudo se foi. Tudo
sgo, e então, nada. Desabei no chão de azulejo frio, o telefone ainda apertado na mão, m