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Emoldurada Pelo Amor do Meu Marido

Capítulo 4 

Palavras: 607    |    Lançado em: 17/12/2025

m clarão ofuscante, o cantar de pneus, o cheiro de borracha queimada, o som nauseante de metal se contorcendo. As memórias eram uma maré implacá

iva desesperada de impor ordem a uma vida que não tinha nenhuma. Em um canto esquecido, sob uma fina camada de poeira, ha

eu na lateral e rolou para fora. Um porta-retrato. Ele atingiu o chão de cimento com um estalo agudo e doentio. O vid

ndo, posando sem jeito na frente de uma árvore de Natal brilhantemente

hos, alegando ser "sensível demais à dor" para testemunhar um parto. Eu respeitei sua escolha, até fiz uma laquead

o, chorando com um gemido fraco e desesperado que arranhou minha alma. Caio recuou, me puxando para longe, res

eu corpo para sua forma frágil. Corri pela neve cortante, de volta ao hospital, implorando por ajuda. E

. Eu disse a Caio, disse a mim mesma, que

ma cura, um tratamento para suas pernas. Tudo o que os médicos podiam oferecer era fisioterapia dolorosa e cara, sem garantia de recuperação total. À noite, quando a dor fazia Arthur chorar, eu andava pelo chão, segurando-o perto, cantando canções de ninar até

ração que eu não sabia ser possível. Uma felicidade pura e inalterada. Eu derramei tudo em

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