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Meu Casamento: Um Milhão de Mentiras

Capítulo 5 

Palavras: 1455    |    Lançado em: 18/12/2025

ista de Cl

ua e queimante que me fez ofegar. Minha garganta estava seca, minha cabeça latejava e o mundo girava em uma névoa nauseante.

ção forçada. O enxerto de pele. Eles realmente fizeram isso. Eles pegaram um pedaço de mim, involuntariamente, para curá-la. A percepção me atingiu c

ida mandou um recado", ela disse, sua voz suave, quase apologética. "Ele disse para lhe dar isto e para garantir que você tenha tudo o que precisa par

quantia astronômica. "Pelos seus problemas", dizia a nota que o acompanhava, a caligrafia

um calor ardente que momentaneamente eclipsou a dor. Com uma onda de adrenalina, amassei o cheque em uma bola apertada e o joguei do

s assentiu e saiu do quarto. Eu estava sozinha nova

dia, a dor nas minhas costas era um lembrete constante e brutal do que eles haviam feito. Mas a cada dia, a dor solid

tal, minhas costas ainda doendo, meu coração uma pedra du

e enjoativamente doce chamou meu nome. "Clarice! Ah

nerabilidade delicada. Seus olhos, no entanto, continham aquele brilho

ha voz plana, desprovi

foi um sacrifício necessário." Ela fez uma pausa e acrescentou: "Sabe, vamos ter uma pequena reunião íntima na mansão de Campos do Jordão neste fim de semana. Apenas a famíli

sse, fria e desdenhosa

es." Ela se inclinou conspiratoriamente, sua voz caindo para um sussurro. "Sabe, Enzo e eu temos passado muito tempo juntos ultimamente. Ele tem estado tão preo

e ela agora usava para torcer a faca mais fundo. "Não me importo", afirmei, min

.. selvageria. Mas ele precisa de alguém gentil, alguém que o entenda. Alguém como eu." Ela fez uma pausa, deixando as pala

sto permaneceu uma máscara de indiferença gélida. Este era o jogo dela, sua tentativa cruel de me

lhar, meus olhos queimando com um fogo frio que ela claramente não esperava. "Mas, novamente, Enzo sem

depois algo semelhante ao medo. Eu havia atingido um nervo.

ida para reconstruir. Algo que você claramente não sabe nada a respeito." Virei

o anonimato das multidões. Fui a galerias de arte, a shows, a cafés movimentados, tentando recuperar uma aparência de normalidade, para anestesiar a

stridente rasgou a rua silenciosa. O lamento agudo das sirenes da polícia,

lhas piscaram, pintando a rua em um brilho sinistro. Dois policiais

um deles pergunt

um sussurro, um nó de pavor

rou, sua mão já alcançando as algemas. "Você está sendo acusad

quê?! Isso é loucur

s sombras, seu rosto calmo, composto, tota

de descrença e uma nova onda de ho

co, sua explosão violenta no hospital... não podemos ter você colocando em risco a reputação da família. Isso é para o seu próprio bem. E para a p

itei, minha voz quebrando. "Você m

sa aprender sua lição, Clarice. Algumas pessoas são feitas para absorver os go

ente orquestrado, uma armadilha cruel e elaborada projetada para me destruir completamente. Eu era um bode expiatório, uma marionete, e ele era o mestre p

e cada momento!" Mas minhas palavras caíram em ouvidos surdos. Os policiais se aproximaram, seus apertos firmes, o metal frio das algemas se fechando em meu

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