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Meu Último Desejo: A Traição do Meu Noivo

Capítulo 2 

Palavras: 1159    |    Lançado em: Hoje às 18:12

Vista: Jo

queria ir embora, escapar do ar sufocante do drama familiar fabricado por eles, onde eu era sempre a vilã ou o ader

arreira súbita e intimidadora. Sua expressão era se

fragilidade. "A inscrição da Kaila para a bolsa de pesquisa. A tese dela vence em breve, e com a condição dela... ela não vai conseguir term

elado que sempre levava ao meu próprio apagamento. Eu sabia o que ele queria dizer. Ele

ura que eu tanto desejava, mas do qual abri mão. Kaila, a perpetuamente "frágil", sempre precisou de uma escritora fantasma, uma sombra para garantir seu sucesso acadêmico. Ela a

rojetos nos quais eu havia derramado minha alma, e o submeteu como se fosse dela para um cobi

mente construída. Eu sabia, com certeza, que ela nem tinha começado. Por que se dar ao

la, sua voz pingando a preocupação manipuladora de sempre. "Ela est

to se apertava, uma dor familiar florescendo atrás das minhas costelas. Era um

izer, a palavra um eco oco. Ela vai sequer se formar depois que eu me for? O pensamento

Ele enfiou a mão na pasta, tirando um documento grosso e encadernado. "Eu trouxe sua tese. Kaila ficou

uros e sabidos. Ela pegou a tese de Arthur, um sorriso presunçoso torcendo seus lábios. Então,

ando seu cabelo. Kaila deu uma risadinha, um som doce e inocente, e deu um tapinha brincalhão no braço d

dência lenta não tivesse embotado meu espírito, eu teria rugido. Eu teria gritado até as paredes tremerem, até a paz fabricada deles se est

tando mais para o abismo. Risadas, leves e despreocupadas, me s

estar aconchegante, antes um refúgio de paz, agora parecia uma tumba. Olhei para minhas coisas - meus esboços de arquitet

ara eles distorcerem em sua narrativa. Juntei sistematicamente cada item pessoal, cada vestígio de Joana Dantas, e os enfiei em grandes sacos de lixo.

doença degenerativa rara, o assassino silencioso que me corroía há meses, estava avançando rapidamente.

ofegante. Eu realmente estou morrendo. O pensamento

a descansar, reunir os últimos vestígios da min

touro, batendo contra a parede. Arthur estava na porta, o rosto contorcido de fúria. Atrás dele

, sua voz tremendo de raiva e incredul

dedo trêmulo para mim. "Ela é

murmurei, minha

ente, seus olhos em chamas. "Você deixou a Kaila ser

você pôde magoar sua irmã assim? Depois de tudo que fizemos por você!" Ela passou um braço ao

tinham feito isso. Eles r

ço me invadindo. Era isso, então.

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