Um último desejo
sta: Gabrie
riel
rinta e
stou frita, frita e atrasada. Tomo o banho mais rápido da minha vida e coloco o uniforme da loja. Faço uma ma
a cozinha preparando algo com cheiro maravilhoso mas que não vou poder comer, ela me entrega um po
te nenhum dos meus supervisores me vêem chegar e as meninas ainda estão arrumando a loja para abrir. Tomo meu lugar atrás do balcão, é u
s se gostam mas nós três nos damos bem. O ritmo aumenta e eu vou me ajustando ao longo do dia. G
Leila vem me apressar eu organiz
ver ela fazendo careta, a fome a está afetando. Guardo tudo na
olhares enquanto procuramos uma mesa. Conversamos sobre amenidades durant
ia de novo. Está linda,
, até imagino quem pode ser. Mas não quero que seja. Seria ele? Se fos
atenção e vejo que está preocupada
rçar um sorriso. -
rancelha de um jeito que
erada de sorvete até a boca e então puxa sua cadeira um
vre enquanto a outra revira a taça para mi
po. Enquanto eu levo a mistura que fiz a boca, uma pausa no tem
teza se é, e... – Fecho meus olhos respirando fund
nto seus olhos escuros e
eu
que
ler e reler a mensagem, assim como eu ela tenta ve
ustador.- Lê me d
si
, o qual eu decidi experimentar a comida de outro restaurante, enquanto eu saia do estabelecimento
príncipe encantado a maior parte do tempo, apenas para se mostrar o pior dos homens depois. Poss
eaças. Depois de muito esforço consegui que ele me esquecesse, pois seu pai
há 5 an
sua voz graças a Deus, e
então não me envolvi com mais ninguém. Acho que não é trauma, só sou mais mad
m em uma faculdade, segurando um diploma, usand
que isso também pode ser alguém querendo te assustar e fazendo bri
oja? Você sabe que algumas odeiam a gent
o que eu vou... – Ela gesticula com as mãos
mente, tá bom? Não vejo como elas pode
e com tom de ameaça vai procurar a polícia.
omeçar uma discutir agora. Voltamos ao trabalho e o resto do dia passa se arrastando,
embora também, mas como sempre faço hora extra
sentada no sofá, dividindo a atenção entre a t
o forno, é só esquentar. - Meus olhos se abrem mais
rto, a casa não é enorme e só tem um andar. Deixo meus sapatos no chão e
as comer é uma coisa que am
mpre diz.
pois vou para a cozinha em busca da lasanha, vou comer no sofá, f
ca com dois anos, quando começou a trabalhar lá como cozinheira e
ano de idade, eu estava abandonada no banco da praça Radial
, o orfanato que ela trabalha até hoje. Beth sempre achou que eu seria adotada logo, disse que vontade de me adotar
enquanto eu estive no orfanato, seg
inquedos e fazia pratos divertidos para ch
não gostavam de mim tinham mais sorte que eu. Era sempre assim, os adultos chegavam e olhavam, alguns até se interess
me dizia que o problema não estava em mim e sim nos olhos dos adultos. Que eles tinham uma v
os. Quando atingi a maioridade ela me acolheu em sua casa já que eu não tinha para onde ir, nessa época N
a meu respeito. Quando comecei a trabalhar ainda aos 18, insinuaram que eu
idéia da irmã. Quando Nanda se casou e se mudou nosso relacionamento se tornou m
mãe e isso é tudo que importa, não guardo mágoas, mas também não
ficuldade. Ela anda muito cansada e isso me preocupa. Depois de um be
. Conversamos sobre eu parar de fazer hora ex
Mas estudar sempre foi um sonho distante, mesmo que eu trabalhe. A maioria dos
judou, Duda paga algumas contas, mas quanto aos remédios sempre diz que não pode ajudar muito, e o salário de Beth nunca foi alto. Então conciliar as despesa
esafoga são as
sucedida. Ali está estudando arquitetura e vem com essa idéia de vez em quando. Mas não quero que ela pague meus estudos, quero conqui
air duas vezes mas ela recusou. Mas ele é insistente e minha amiga está balançada. No fim da lig
da do meu ex. Sou contra mas ela me convence que é a única maneira de confi
está bêbada e falando ao telefone. Incrível como ela não tem como ajudar muito em
cozinha. Ouço ela rindo por alguns minutos, d
r que não vemos como somos privilegiados pelo que temos ao invés de nos sentir injustiçados pel
o café vejo que Beth respira como se tivesse acabado de correr uma maratona, vou le
me vê, tentando d
udo
ega a garrafa térmic
xo cozinha e banheiro por último. E nem pen
a tarde e não resisto a um cochilo depois. Ac
Murmuro ainda de
em casa.- Seu tom é urgente
iro o corpo um pouquinho entre as almofadas. Se eu
o aí. - Ab
ceu algu
vai querer saber so
no sofá, a tranquilidade de
hego aí. – Ali desliga sem esperar minha
eth decide fazer bolo, por mais que eu diga que não precisa ela insiste. Minutos depo
ra no meu estado, mas eu não posso fazer o mesmo com ela. Ela anda sempre bem arrumada. Os cabelos longos
vai até Beth e a abraça, as duas tem muito carinho uma pela o
uentinho. – Beth derrama a massa na form
e Beth fez a massa e ela só sorri em res
ruzo os braços, não acredito que e
ara o meu lado já passando o dedo e leva
percebe quando volta a me olhar. - Que foi? Podemos divi
u quarto, fecho a porta enquanto ela se se
mãos e Ali faz careta, pede tempo pa
espero ela ir lavar as mã
urei saber do Marcelo, se ele ainda está morando no int
rdo com
os dedos ainda sem des
voltou há pouco mais de um mês. – Ela
escobriu
contatos. – Ela
rovavelmente uma hora ou outra vam
alguém? – Ela faz careta,
s anos, que tenha me esquecido de verdade. Ma
- Pode ser que ele queira só te irritar, sabe? Esses caras de hoje em dia tem o ego fragilizado, ele
zer isso mas tenho medo. Não vou contar nada a Beth agora para ela não se preocupar. O bolo fica
o, planejamento e uma conversa séria com Duda e talvez com Nanda também, consigo com que Beth não precise mais trabalhar. Na próxima semana vou resolver todos os exames dela na