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O Noivo

O Noivo

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Capítulo 1 1

Palavras: 4992    |    Lançado em: 15/11/2021

no e ao cansaço acumulado da semana inteira. O relógio marcava o quinto e último alarme tocado. Estava atrasada. Prendeu os cabelos longos em um coque frouxo com fios que ca

pessoal, que por hora também precisava de atenção. Correu pelas escadas do apartamento e pegou o elevador

or favor! - Joanne

rita na qual havia escolhido como toque de chamadas. Levou o aparelho ao ouvido: era sua melhor amiga, secretaria e quebra-galho. Quando não conseguia se dividir em du

rava pra que ninguém notasse que estava ao telefone. Mais um dia de atraso se repetia, ma

- fui dormir às quatro da manhã, Cassie. Estou

os contra ele. Se demorar muito, o prédio inteiro estará em chamas quando

osa descobrisse um filho extraconjugal, alimentando toda a raiva que a mulher já aparentava ter pelos casos anteriores de infidelidade do homem, já que ela era estéril. Apesar das negociações, a an

io à aflição o telefone novamente tocou, e o que ela achava ser sua querida secretária ligando

Imediatamente reconheceu a voz melódica e autoritária de sua irmã mais nov

arfou a morena. - Hoje termino algumas

a com suas pastas, o telefone no ouvido sendo apoiado apenas por seu ombro magro, e mesmo que estivesse em ligação conseguia ouvir nitidamente as cantadas balbuciadas por homens que a apreciavam com o olhar. A boa e velha

você se esqueceu do meu casamen

via garantido que não faltaria. Havia prometido ao pai, não havia a menor possibilidade de não ir. Respirou fundo, tentando pensar e

lo prédio desajeitada, entrando no elevador largo e espaçoso

a irmã a conhecia, tal

ue ela engolisse, ao menos desta vez. - Até mesmo comprei seu presente,

a querida July, apesar de sua irmã, era a discórdia em pessoa, um antônimo de si mesma. - Nossa família está crescendo, Anne, todos se casando. - A certeza veio ao ouvir seu apelido quase escarrado dado especialmente para o momento, pois a irmã mais nova só o

ta com as investidas de Juliett. - Aliás, você sabe que nunca gostei d

e. - Ouviu-se um leve suspirar do outro lado da li

usar o que Joanne achava ser sua maior força contra ela mesma. Cad

o vai me amar menos some

ade - ela riu. - Uma felicidade de q

a. - Havia raiva em sua vo

a diversão. - Você precisava ver o papai experimentando o terno, sab

sendo sa

ar, era impossível manter uma conversa sã com a irmã. - Brendon queria entrar com

suas famílias, nada superaria isso. E Juliett, por sua vez, usava aquilo como alfinete em sua irmã mais velha, algo que sempre dava certo. Mordeu o lábio pensando em todas as vezes que ela sempre abaixou a cabeça se dando por vencida para que a irmã fechasse a boca tagarelando desde que ficara noiva, se gabando ao falar do tal pretendente, de quanto ele e

telefone murchar como rosas no outono, nem mesmo sua respiração era ouvida. - Espero que esteja preparada para conhecê-lo, é u

uand

sa a ser feita era ligar para sua irmã e desmentir a brincadeira de mal gosto. Correu pelo escritório e acenou para Cassie através da parede de vidro onde a mesma

uma pintura em 3D, digna de um quadro. Aaron tinha e pele branca e seus cabelos, assim como seus olhos eram negros como carvão.. Era

esculpou a advogada. - O trânsito de N

ãos era usada de apoio para o queixo na mesa, como se fosse o Diabo negociando almas com Jesus. A advogada se pôs a ler as condições impostas por ela nos papéis e

vinte mil dólares de pensão e trinta e cinco por cento da

o ainda havia um resquício de carinho por ela, Aaron se sentiu no dever de não desampará-la, tal o

lém de alguns imóveis e artigos de inventário sob o valor de soma de cento e setenta e seis milhões de dólares. Reconhecendo o ato de infidelidad

aquele instante era possível ler o olhar do profissional suplicando para a ex-esposa aceitar a

se, o advogado a atropelou com as pal

nho certeza que minha cliente

vantou junto

rem em atrito dessa forma, porque se não entrarem em um acordo, a justiça

absorvido suas palavras, se ela não quisesse sair dali de mãos abanando, deveria aceitar a proposta. A mo

Indagou. - Vai

so

o. - A vida nos surpreende

sem jeito e pegou a

e faz pen

ante, embora sua atenção estives

osa, eu a amava mais do que eu posso me lembrar - ele relatou, sonhador. - Antes de desco

hegar? - A adv

onto de achar que ter apenas Elisah não me alimentaria como homem, e então eu, em um descuido, ganhei sem querer um amor inexplicável: meu filho.

s que a vida pregava. Parker sorriu desanimado, sabia que seria duro e que haveria uma longa caminhada pela fre

lém do âmbito profissional, você sabe como me encontrar.

mais que a sua

ente, você é me

u me retirar. - A morena saiu da sala, ma

a vida é capaz de

.

mio serviço prestado, pois este era garantido. Sua rotina maçante fazia com que seu trabalho fosse um sucesso. Cobrava caro, mas ela não tinha tempo para gastar aquele

Al

eu trabalho. - Era seu pai, seu amado pai. -

a

encioso, estava em uma reunião

cansado como se tivesse pe

receber a família toda a partir d

nfitrião que você. - E

qui também é a sua casa. - Sua vo

ação apertado de saudades. - Joanne pegou a xí

abertas. - Passo Largo também sente. - O som cessou ao outro lado da lin

u melhor amigo de infância. Tinha uma ligação inexplicável com o animal, mas

ade dele, de você

s sabendo que você trará seu noivo para conhecermos! - Pôde jurar que o café

untou ao patri

esad

eitado, imagino que ele deva ser um grande homem, dono de muitas qualidades, Juliett me deu a notícia. -

coisa que faltava para perder sua sanidade. O que faria agora? Desmentiria a história contada por seu ego sem que pudesse pens

, mas seu pai vo

a você, meu sonho está se realizando! Estou ansioso para conhecê-lo e dar um abraço cheio

, como não havia pensado em seu pai? Não havia como adivinhar que Juliett conta

i, e

s falamos no domingo, estou ansioso para vê-la! - Terminou, mas

existido um noivo, quando percebesse que aquilo não passara de uma mentira descabida de seu ego? O enganara e nem sequer

Gritou para

arecesse em sua sala ofegante, sem ente

andalosa. - Ela se

o para o outro de sua sala tentando encontrar naquela bendita

a diante a um espelho quadrado

a merda d

. - Ela repetia consi

segurou seus ombros, forç

ok? O q

ã me alfinetou sobre todos terem noivos, e eu num momento impensado disse que levaria o meu, só que

espelho enquanto afofava os cachos dour

izer que você e

osse tão

não p

qual m

eja, a idiota da Juliett simplesmente resolveu contar a notícia com uma trombeta para a família inteira. - Ela arfou.

só n

rma que ironizasse a ideia

o da minha irmã! A família int

dar a morena. Aquele era, literalmente,

emas com tanta facilidade. - A cacheada guardou se

me surpreend

advoga por você. - Ela insistiu rindo. Mesmo que fosse preocupante, era eng

faltar no casamento da minha própria irmã! - A essa altura, o barulho de seu salto ecoava sobre o assoalho de sua ampla sala. Mesm

que era brincadeira ou

o, e ultimamente eram poucas as vezes em que conseguia falar com ele por telefone. Depois da morte de sua mãe, Joanne passou a se esforçar ao máximo para ser uma boa filha, talvez suprindo o carinho que seu pai há

a ter uma ideia, uma péssima

as vezes enquanto seus ouvidos digeri

ada foi quase debochada. - Mesmo que seja muito bonita, por que alguém em

estindo um sorriso maléfi

poderia paga

itaram em desconfiança, aqu

gar um garoto

a secretária, aquilo nem sequer lhe passou pela cabeç

indicador roçando o queixo entre os dois dedos, numa expressão de intenso pensamento, prendia seu olhar como se ela estivesse formulando u

erguntou com um sorriso travesso, enquanto suas

rqueou as sobrancelhas, conhecia a

i onde encont

m? - Indago

a Joanne uma chance de contornar a situação, uma chance de dar vida ao jogo, de fazer seu pai tão feliz como nunca havia sido.

olhos cinzentos algumas vezes ainda sem entender o

rriu d

de desmentir, e

as sobra

o peculiar que até se aparecesse com um desenho, por ma

almente só acompanha as mulh

... - Joanne tentava

á surtan

r virar um enorme problema. Contratar um homem para se passar por seu noivo era algo absurdo e extravagante. Não conseguiria se por

Cassie que lhe entregou o pequeno c

a época eu nem precisei, já que acabamos voltando. - Os olhos verdes de Cassie estreitaram com o sor

rteira, estava prestes a fazer uma das maiores loucuras de sua vida. Havia tantos compromissos para re

ho reunindo todas suas coisa

deço por ser filha única - sibilo

olitário não ter

filha única, de pais que tamb

mou de novo, dessa vez rindo como se fosse piada. - Mas por

cabeça rodava com a situação esdrúxula. - Eu qu

ra, Joanne. - Cassi

á foi declarada

eio do campo de batalha - exclamou Cassie.

sei, C

to entre as mãos. - Vai esperar ela t

.

uma relação que não existia, com um homem que lhe trataria como desconhecida após aquilo tudo. Ao menos que ele fosse um bom ator, mesmo assim aquilo soava estranho. No entanto, o desconforto e a chateação de contar a verdade para a irmã e se passar por mentirosa era ainda maior, assim como a tristeza de seu pa

gum sinal vindo direto do Universo mostrando a ela o tamanho da loucura que faria. Talvez aquilo se transformaria num problema ainda mai

a uma voz f

iam não encher de ar. Não acreditava que estava fazendo mesmo aquilo. Jama

tativa de manter uma voz firme e

ela gostou daquilo. Costumava usar o mesmo tom para demonstrar pr

nne J

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