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A Família dos meus Sonhos

Capítulo 4 4

Palavras: 6304    |    Lançado em: 14/01/2022

ervaram quando o moreno alto saiu do Mercedes conversível e ajustou no rosto o

via um consenso de que

ou Angolos ao ver a praia. O progresso e

josos com pouca roupa na areia. Alguns estavam até na água, a qual, se não lhe falhava a mem

viagem só para acabar com qualquer dúvida remanescente. Afinal, os rostos ainda não totalme

provaria pouca coisa. Francamente, a postu

a de esta

e está faz

unca poderei ter certe¬za. A dúvida, ou quem sabe esperança, ficaria martelando para sempre

ixo, trazer cachorros nem andar de skate... e funcionava, pois ele tinha o espaço basicamente para si mesmo.

circunstâncias, querer

sa arborizada que começava perto do cemitério da igreja. Uma rota mais

. Quanto mais cedo acabasse essa tolic

atuais, era difícil evitar que seus pensamentos voltassem à ocas

ncontrar o amigo a quem devia a vida e contar as boas novas. Se Paul não tivesse desconfiado de seus primeiros sintom

anda, não estavam em casa. Dirigindo pela orla de volta

arinas; o sol aqueceu seu rosto.

ue normalmente passariam desper¬cebidas. Mas, mesmo que ele não estivess

raíra a atenção em um mundo cheio de

lsivo de sair para jantar que fez aquela menina inglesa de cabelos

voltou àque¬la praia quando a noite já ca

nem sempre

panha para comemo¬rar e insistiram que ele pernoitasse por lá. Ele tinha que relaxar: acab

anunciou a intenção de dar uma cami¬nhada na praia, seus compreensivos

ato que havia alguém em apuros em meio às ondas. Achou que a pessoa

vamente. No piloto automático, arrancou o casaco e saiu correndo pe

her que estava se afogando entrou em de¬sespero ao vê-lo e o puxou para baixo, agarrando seu pes¬coço. Ela grudou nele, que logo s

resistir e ficou passiva enquanto ele a levava de volta p

ar com ela na pr

na areia, tossind

ue uma menina daquelas, com tanto tempo pela frente, tivesse tão pouco c

ter sentido tanta raiva na vida; nem mesmo quando os médicos lhe comunicaram seu diagnóstico.

sto nas mãos, afas¬tando as mechas de c

le ten¬tou forçar o ar para dentro de seus pulmões asfixiados. O maiô negro estava colado ao corpo jovem

ntecido no dia anterior. Seu corpo reagiu à memória como se aquel

da? - perguntou Angolos, sacudi

r, grandes e meio fora de foco. Ela demonstrava e

que... eu... que

ele, sem dar ouvidos às descu

o que.

Ela arregalou os olhos mais ai

ada

- Ele notou que o lábio inferior dela

o dos lábios macios que se entreabriram docemente e a suavidade de seu corpo frouxo e sem energ

e, queria muito mais. O gemidinho que ela soltou quando ele interrompeu o beijo

los molhados se provaram infinitamente mais dif

pôs acima da cabeça, só para faz

vai querer

co - disse e

o seu estava em chamas. Dava para ele sentir a explosão de cal

lhe restava. Ela era como fogo em seus braços, tão suave e maci

ulher fazia quase um a

sempre soubera para onde estava indo e como chegaria. Suas únicas restrições er

egasse onde queria. Fazer-se de coitado nunca fora seu estilo, até ele perder

o como estava com raiv

, doutor, este tr

tine, pode, mas não n

cordou ao lado de uma mu

ra da briga antes, mas foi então qu

en¬tir pena de si mesmo e parou com aquilo. Claro que depois, quando o tratamento começou a testar os limites

pulsar em si... Ter o objeto de sua fantasia nos braços, seminua e implor

vantou os braços dela para que parasse de tocá-lo, mas não resistiu e seu

onda de luxúria. Imaginava-se arrancando o tecido preto do maio para deixar à mostra aquele botãozinho

lábios dela se abrirem para soltar um suspiro

quero

que transmitiam desejo. Os olhos

s dentro de seu short molhado,

osto e a cabeça dela com os dedos, tirando os cabelos pesados e molhados de seu lindo pescoço. O

olos traçou o contorno d

le, com a voz carregada de desejo. - E ol

é lindo p

a com a língua. Angolos sentiu as mãos de

desejo mais louco. O calor sensual tres¬passava as roupas molhadas dos dois. El

o que respirar. Teria feito isto mesmo se a escuri¬dão da noite nã

á, arfando, e o raio veio com toda a força. Começou a cho

u ombro e ele ba

e controle - a

a se preocupar. Não tenho medo de trovões... Quanto ao namor

rou a

espera

sta seja... sabe..

e olhou bem para seu rosto e

sobre si mesmo, não podia acreditar no que acab

ficou magoada quando

a tanto uma mulhe

tá bravo

mas tremendo em seus cílios e soltou

omigo mesmo - respon

va pelas dunas de areia até chegarem onde ele havia estacionado o carro. O

ão havia alarme em sua voz,

se ele, e então ligou o carro e

hor eu tirar esta

la estava usando era um mai

ntando não pensar no zíper estrateg

ho - disse, distraída, enquanto ele pegava um ca¬saco que

rou, fui eu qu

encostou ao banco e soltou um suspiro. - S

somo

quase s

ra ele com o

evou a mão aos lábios

o bastante para falar algo. A feroz tensão em seu c

bi - di

a mão e passou o

er fazer

á em estad

isso. Acho que você salvou mi

o dela e afastou-l

gaguejou ela. - Nã

ra? Vou levá-la para casa. -

para a cama

devolver a

a de um passado que ele quase h

ia de um tempo em que ele se deixou humilhar e enganar, a não ser no sen

mantinha um caso? Será que ela e o amante fi¬caram rindo dele pela

reparou. Assim como também não reparou que estava a poucos metros da casa dos Kem

um deles ao pegar a

ir. Houve tempo em que ele achava aquela casa b

iotas que ficaram arrasados com a idéia de alguém da família casar com um estrangeiro. Depois, quando Georget¬te co

inquedos. Os olhos escuros de Angolos foram cativados contra a vontade pelos sinais de cria

em direção à porta. Não ha

pareceu ter seus cinqüenta e poucos anos; tinha os cabelos grisal

tranha par

, eu

, você é o p

pela conclusão automática q

pai de ninguém

ra, é cl

snorteado co

scutir isto

ara ele e riu, sem s

gostav

e os 22 anos, quando assumira o lugar do pai, todos só faziam concordar com ele.

o sentido em ficar

- Se quiser ver Nicky... Bem, é cl

ão? - pergu

a mulher dar um

sita, essas coisas. Na verdade, acho que você nunca o viu. - Observou bem o rosto dele. - I

tir que não vim s

as acho melhor você voltar qu

viu que a senhora estava com um pé

Ruth Simmon

ns, estou com

ou de modo cla

stes ano

orgette obviamente decidira posar de

acha que Georgett

costas ao próprio filho? Não parecia... Claro que nunca se s

em ocasião mais conve¬niente. - Mas talvez não volte, pensou. Afinal, aquela his¬tó

u Ruth. O homem era um espetáculo de tão bonito. Ah, se ela fosse vinte anos mais nova... O sorriso

la, e correu para dentro. Ang

im, era uma pena que sua amiga gostasse tanto daquele pavoroso busto vitoriano que agora jazia em fragmentos no c

parou de chorar. - Coitadinho - disse Ruth, esfregando o machucado n

lançou a

ai ficar

o certeza q

estranho, apontando com seu

até a sala. Ele estava paralisado. A única centelha de movimento do corpo

esquecido como se faz para res¬pirar. Angolos reparou que a pele bronzeada dele a

. A semelhança física entre pai e filho era realmen

. seu nom

ntos fez que si

permercado, pensando que um carro tornaria sua vida muito m

ndes não ch

e fugir das veias. Aquela voz G

la ouvia em seus

s ovos, ela so

está ac

sta... Não podia ir embora e deixar Nicky para trás. De qualquer forma, se Angolos quisesse localizá

ueria, ele deixara ist

ados como se carregassem bolas de ferro ao caminhar para a

fora aparecer

to grande. Sou pe

empinou os ombros. Sentiu vontade de gritar par

s segundos depois do nascimento de Nicky, por aquele garoto ela era capaz de qualquer coisa. Seus pró

ta de Nicky enquanto ela ia ao correio e ao supermercado, já que s

a. Nada poderia chocá-la mais

Ele continua com o cabelo enc

ai, mas vendo-os ali, lado a lado, era impossível negar. Ver

do fato de que, mesmo depois de tanto tempo e de tudo que Angolos fizera

ou fundo e emp

icky - disse

mão que estendeu ao filho estava trêmula, mas Georgie fez questão de i

os seguravam os ombros do garoto. Ela conseguiu relaxar os punhos cerrados quando Ni

a falar com o filho; os cabelos espalhados sobre o rosto.

da para a criança, Georgie não viu que, enquanto Angolos o

minha... Eu só virei as costas

mpeão? - disse ela, afastando a franja da testa e ficou de pé, segurando o menino

mas não conseguiu pensar em mais nada. Angolos estava a pouco mais de um metro de distância dela, e pare¬cia ainda mais dev

doeram quando ela for

uth? - Ela olhou nos olhos da mulher

escul¬pas foi acompanhado por um olhar de soslaio

e o garoto. - Vai ser só um minuto - prometeu ela, u

iada quando os do

comportar mal? - Angolos a encaro

que o menino não poderia o

a o quê? Ba

ais enfurecido co

receber limites. Assim

itar e bateu com os punhos contra o peito. Sua voz se transformou em um sussurro carregado de desprezo. - Você perd

foi como se ela tiv

to. - Havia sinceridade na voz baixa e imp

tá tudo bem? - Ela foi até a porta e abriu. - Imagino que

ue eu vá

arou com expr

você seja seqüestrado por extraterrestres. Mas, como s

samos c

inacreditável! Será que achava mesmo que ela permitiria que

eu pude ver graça no

que acabara de dizer a

quem de

la deu de ombros, faze

preciso c

tão

dedos nos ouvidos e começou a can

que você aind

aram o rosto altivo daquele homem

acionamento que nem um pirralho mimado s

ficou

e você

Saia da minha casa e da minha... Eu odeio e desprezo você! - Ela pu

i, sentindo a batida forte de seu coração, e então começou a lutar. O despertar da sensualidade adorm

ousa...? De repente

mas Georgie estava lutando para respirar c

sem carregar nem um grama de carne a mais, mas, por aquele breve con¬tato, ela percebeu que ele es

você fosse embo

disser o qu

o. Bem, naquele ponto, nada havia mudado. Angol

escrever uma carta ao meu

ão tem a

a chance sequer de me f

olhos pé¬treos de Georgie por um momento e p

o de uma

squina. Eles servem qu

os Kemp continuam com su

o do rosto dele a hipnotizara. Ele estava todo de preto, c

- acrescentou ele, deixando o olhar severo perco

xerciam sobre ela, Geor¬gie deu de ombros e enfiou as mãos nos bolsos da calça jeans. Nã

m sorriso de desdém. - Elas nunca se adequaram ao me

ece mais dura. - Apesar de dizer isto, ele

eorgie, man-tendo as mãos nos bolsos

cê pensava de mim... - A memória da ansiedade del

mais distantes os dois ficavam. Nem as roupas mais caras do mundo ser

era a menor questão de disfarçar o desgosto com aquele casamento. Pelo menos não na frente de Angolos

nseguindo o

surpresa com a firmeza da própria voz, - Não sei o que está faze

e pegou um carrinho de brinquedo do chão. Georgie observou, cautelosa,

é meu

da

ia de brinquedos e levou a mão à testa para e

enho u

e não me lembro de ter visto você ficar louco para ver o garoto. Não foi capaz nem de um car... cart

ado claro que, se o dinheiro depositado m

eu iria tocar em um ce

etorceu o

ou acreditar que voc

fusa, o rosto cada vez mais corado. - Se eu me importas¬s

u? - pergun¬tou ele, desconfiado. - Ou dev

morado. Ele não fazia idéia do esforço que era criar uma criança sozinha e trabalhar duro em tempo integral. Mas, t

a maioria das pess

. Trabal

para ser professora quando você

nha muita vocação, pois la

erá que ele era incapaz de ver que ela desistira de tudo po

fora do meu j

scolha

areceu ex

pode escolhe

as emoções

vida de ser casado com uma es

ê disse que sua carreir

olher - interrompeu Georgie. - E eu

rosto dele. Os olhos de

escolhem

não ser pelas noites infinitas que perdeu chorando antes d

precisa

ais gostei em você: sua c

se¬gundo e ela até se sentiu como se fosse mesmo

ão tem é pai - rebateu ela, e teve o prazer d

nsciência de ter se compor¬t

reagiu Angolos, com as narina

ora, imune às ondas de emoção que ele estava proje¬tando. F

a palavra "renegar" d

lábios atraiu a atenção de Georgie à curva sensual de su

o falo grego. Se i

língua porque não fez o m

ído tão bem, mas não foi por não tentar. Só pa

gie, pasmo. - Aulas

a coisa dos meus dias além de

Que fantasiava responder um dia a ele em grego fluente e impecável. Sua ambiç

tente com a vida que l

fui feita para ser governanta. - Ela observou a expressão de pe

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