A Família dos meus Sonhos
ervaram quando o moreno alto saiu do Mercedes conversível e ajustou no rosto o
via um consenso de que
ou Angolos ao ver a praia. O progresso e
josos com pouca roupa na areia. Alguns estavam até na água, a qual, se não lhe falhava a mem
viagem só para acabar com qualquer dúvida remanescente. Afinal, os rostos ainda não totalme
provaria pouca coisa. Francamente, a postu
a de esta
e está faz
unca poderei ter certe¬za. A dúvida, ou quem sabe esperança, ficaria martelando para sempre
ixo, trazer cachorros nem andar de skate... e funcionava, pois ele tinha o espaço basicamente para si mesmo.
circunstâncias, querer
sa arborizada que começava perto do cemitério da igreja. Uma rota mais
. Quanto mais cedo acabasse essa tolic
atuais, era difícil evitar que seus pensamentos voltassem à ocas
ncontrar o amigo a quem devia a vida e contar as boas novas. Se Paul não tivesse desconfiado de seus primeiros sintom
anda, não estavam em casa. Dirigindo pela orla de volta
arinas; o sol aqueceu seu rosto.
ue normalmente passariam desper¬cebidas. Mas, mesmo que ele não estivess
raíra a atenção em um mundo cheio de
lsivo de sair para jantar que fez aquela menina inglesa de cabelos
voltou àque¬la praia quando a noite já ca
nem sempre
panha para comemo¬rar e insistiram que ele pernoitasse por lá. Ele tinha que relaxar: acab
anunciou a intenção de dar uma cami¬nhada na praia, seus compreensivos
ato que havia alguém em apuros em meio às ondas. Achou que a pessoa
vamente. No piloto automático, arrancou o casaco e saiu correndo pe
her que estava se afogando entrou em de¬sespero ao vê-lo e o puxou para baixo, agarrando seu pes¬coço. Ela grudou nele, que logo s
resistir e ficou passiva enquanto ele a levava de volta p
ar com ela na pr
na areia, tossind
ue uma menina daquelas, com tanto tempo pela frente, tivesse tão pouco c
ter sentido tanta raiva na vida; nem mesmo quando os médicos lhe comunicaram seu diagnóstico.
sto nas mãos, afas¬tando as mechas de c
le ten¬tou forçar o ar para dentro de seus pulmões asfixiados. O maiô negro estava colado ao corpo jovem
ntecido no dia anterior. Seu corpo reagiu à memória como se aquel
da? - perguntou Angolos, sacudi
r, grandes e meio fora de foco. Ela demonstrava e
que... eu... que
ele, sem dar ouvidos às descu
o que.
Ela arregalou os olhos mais ai
ada
- Ele notou que o lábio inferior dela
o dos lábios macios que se entreabriram docemente e a suavidade de seu corpo frouxo e sem energ
e, queria muito mais. O gemidinho que ela soltou quando ele interrompeu o beijo
los molhados se provaram infinitamente mais dif
pôs acima da cabeça, só para faz
vai querer
co - disse e
o seu estava em chamas. Dava para ele sentir a explosão de cal
lhe restava. Ela era como fogo em seus braços, tão suave e maci
ulher fazia quase um a
sempre soubera para onde estava indo e como chegaria. Suas únicas restrições er
egasse onde queria. Fazer-se de coitado nunca fora seu estilo, até ele perder
o como estava com raiv
, doutor, este tr
tine, pode, mas não n
cordou ao lado de uma mu
ra da briga antes, mas foi então qu
en¬tir pena de si mesmo e parou com aquilo. Claro que depois, quando o tratamento começou a testar os limites
pulsar em si... Ter o objeto de sua fantasia nos braços, seminua e implor
vantou os braços dela para que parasse de tocá-lo, mas não resistiu e seu
onda de luxúria. Imaginava-se arrancando o tecido preto do maio para deixar à mostra aquele botãozinho
lábios dela se abrirem para soltar um suspiro
quero
que transmitiam desejo. Os olhos
s dentro de seu short molhado,
osto e a cabeça dela com os dedos, tirando os cabelos pesados e molhados de seu lindo pescoço. O
olos traçou o contorno d
le, com a voz carregada de desejo. - E ol
é lindo p
a com a língua. Angolos sentiu as mãos de
desejo mais louco. O calor sensual tres¬passava as roupas molhadas dos dois. El
o que respirar. Teria feito isto mesmo se a escuri¬dão da noite nã
á, arfando, e o raio veio com toda a força. Começou a cho
u ombro e ele ba
e controle - a
a se preocupar. Não tenho medo de trovões... Quanto ao namor
rou a
espera
sta seja... sabe..
e olhou bem para seu rosto e
sobre si mesmo, não podia acreditar no que acab
ficou magoada quando
a tanto uma mulhe
tá bravo
mas tremendo em seus cílios e soltou
omigo mesmo - respon
va pelas dunas de areia até chegarem onde ele havia estacionado o carro. O
ão havia alarme em sua voz,
se ele, e então ligou o carro e
hor eu tirar esta
la estava usando era um mai
ntando não pensar no zíper estrateg
ho - disse, distraída, enquanto ele pegava um ca¬saco que
rou, fui eu qu
encostou ao banco e soltou um suspiro. - S
somo
quase s
ra ele com o
evou a mão aos lábios
o bastante para falar algo. A feroz tensão em seu c
bi - di
a mão e passou o
er fazer
á em estad
isso. Acho que você salvou mi
o dela e afastou-l
gaguejou ela. - Nã
ra? Vou levá-la para casa. -
para a cama
devolver a
a de um passado que ele quase h
ia de um tempo em que ele se deixou humilhar e enganar, a não ser no sen
mantinha um caso? Será que ela e o amante fi¬caram rindo dele pela
reparou. Assim como também não reparou que estava a poucos metros da casa dos Kem
um deles ao pegar a
ir. Houve tempo em que ele achava aquela casa b
iotas que ficaram arrasados com a idéia de alguém da família casar com um estrangeiro. Depois, quando Georget¬te co
inquedos. Os olhos escuros de Angolos foram cativados contra a vontade pelos sinais de cria
em direção à porta. Não ha
pareceu ter seus cinqüenta e poucos anos; tinha os cabelos grisal
tranha par
, eu
, você é o p
pela conclusão automática q
pai de ninguém
ra, é cl
snorteado co
scutir isto
ara ele e riu, sem s
gostav
e os 22 anos, quando assumira o lugar do pai, todos só faziam concordar com ele.
o sentido em ficar
- Se quiser ver Nicky... Bem, é cl
ão? - pergu
a mulher dar um
sita, essas coisas. Na verdade, acho que você nunca o viu. - Observou bem o rosto dele. - I
tir que não vim s
as acho melhor você voltar qu
viu que a senhora estava com um pé
Ruth Simmon
ns, estou com
ou de modo cla
stes ano
orgette obviamente decidira posar de
acha que Georgett
costas ao próprio filho? Não parecia... Claro que nunca se s
em ocasião mais conve¬niente. - Mas talvez não volte, pensou. Afinal, aquela his¬tó
u Ruth. O homem era um espetáculo de tão bonito. Ah, se ela fosse vinte anos mais nova... O sorriso
la, e correu para dentro. Ang
im, era uma pena que sua amiga gostasse tanto daquele pavoroso busto vitoriano que agora jazia em fragmentos no c
parou de chorar. - Coitadinho - disse Ruth, esfregando o machucado n
lançou a
ai ficar
o certeza q
estranho, apontando com seu
até a sala. Ele estava paralisado. A única centelha de movimento do corpo
esquecido como se faz para res¬pirar. Angolos reparou que a pele bronzeada dele a
. A semelhança física entre pai e filho era realmen
. seu nom
ntos fez que si
permercado, pensando que um carro tornaria sua vida muito m
ndes não ch
e fugir das veias. Aquela voz G
la ouvia em seus
s ovos, ela so
está ac
sta... Não podia ir embora e deixar Nicky para trás. De qualquer forma, se Angolos quisesse localizá
ueria, ele deixara ist
ados como se carregassem bolas de ferro ao caminhar para a
fora aparecer
to grande. Sou pe
empinou os ombros. Sentiu vontade de gritar par
s segundos depois do nascimento de Nicky, por aquele garoto ela era capaz de qualquer coisa. Seus pró
ta de Nicky enquanto ela ia ao correio e ao supermercado, já que s
a. Nada poderia chocá-la mais
Ele continua com o cabelo enc
ai, mas vendo-os ali, lado a lado, era impossível negar. Ver
do fato de que, mesmo depois de tanto tempo e de tudo que Angolos fizera
ou fundo e emp
icky - disse
mão que estendeu ao filho estava trêmula, mas Georgie fez questão de i
os seguravam os ombros do garoto. Ela conseguiu relaxar os punhos cerrados quando Ni
a falar com o filho; os cabelos espalhados sobre o rosto.
da para a criança, Georgie não viu que, enquanto Angolos o
minha... Eu só virei as costas
mpeão? - disse ela, afastando a franja da testa e ficou de pé, segurando o menino
mas não conseguiu pensar em mais nada. Angolos estava a pouco mais de um metro de distância dela, e pare¬cia ainda mais dev
doeram quando ela for
uth? - Ela olhou nos olhos da mulher
escul¬pas foi acompanhado por um olhar de soslaio
e o garoto. - Vai ser só um minuto - prometeu ela, u
iada quando os do
comportar mal? - Angolos a encaro
que o menino não poderia o
a o quê? Ba
ais enfurecido co
receber limites. Assim
itar e bateu com os punhos contra o peito. Sua voz se transformou em um sussurro carregado de desprezo. - Você perd
foi como se ela tiv
to. - Havia sinceridade na voz baixa e imp
tá tudo bem? - Ela foi até a porta e abriu. - Imagino que
ue eu vá
arou com expr
você seja seqüestrado por extraterrestres. Mas, como s
samos c
inacreditável! Será que achava mesmo que ela permitiria que
eu pude ver graça no
que acabara de dizer a
quem de
la deu de ombros, faze
preciso c
tão
dedos nos ouvidos e começou a can
que você aind
aram o rosto altivo daquele homem
acionamento que nem um pirralho mimado s
ficou
e você
Saia da minha casa e da minha... Eu odeio e desprezo você! - Ela pu
i, sentindo a batida forte de seu coração, e então começou a lutar. O despertar da sensualidade adorm
ousa...? De repente
mas Georgie estava lutando para respirar c
sem carregar nem um grama de carne a mais, mas, por aquele breve con¬tato, ela percebeu que ele es
você fosse embo
disser o qu
o. Bem, naquele ponto, nada havia mudado. Angol
escrever uma carta ao meu
ão tem a
a chance sequer de me f
olhos pé¬treos de Georgie por um momento e p
o de uma
squina. Eles servem qu
os Kemp continuam com su
o do rosto dele a hipnotizara. Ele estava todo de preto, c
- acrescentou ele, deixando o olhar severo perco
xerciam sobre ela, Geor¬gie deu de ombros e enfiou as mãos nos bolsos da calça jeans. Nã
m sorriso de desdém. - Elas nunca se adequaram ao me
ece mais dura. - Apesar de dizer isto, ele
eorgie, man-tendo as mãos nos bolsos
cê pensava de mim... - A memória da ansiedade del
mais distantes os dois ficavam. Nem as roupas mais caras do mundo ser
era a menor questão de disfarçar o desgosto com aquele casamento. Pelo menos não na frente de Angolos
nseguindo o
surpresa com a firmeza da própria voz, - Não sei o que está faze
e pegou um carrinho de brinquedo do chão. Georgie observou, cautelosa,
é meu
da
ia de brinquedos e levou a mão à testa para e
enho u
e não me lembro de ter visto você ficar louco para ver o garoto. Não foi capaz nem de um car... cart
ado claro que, se o dinheiro depositado m
eu iria tocar em um ce
etorceu o
ou acreditar que voc
fusa, o rosto cada vez mais corado. - Se eu me importas¬s
u? - pergun¬tou ele, desconfiado. - Ou dev
morado. Ele não fazia idéia do esforço que era criar uma criança sozinha e trabalhar duro em tempo integral. Mas, t
a maioria das pess
. Trabal
para ser professora quando você
nha muita vocação, pois la
erá que ele era incapaz de ver que ela desistira de tudo po
fora do meu j
scolha
areceu ex
pode escolhe
as emoções
vida de ser casado com uma es
ê disse que sua carreir
olher - interrompeu Georgie. - E eu
rosto dele. Os olhos de
escolhem
não ser pelas noites infinitas que perdeu chorando antes d
precisa
ais gostei em você: sua c
se¬gundo e ela até se sentiu como se fosse mesmo
ão tem é pai - rebateu ela, e teve o prazer d
nsciência de ter se compor¬t
reagiu Angolos, com as narina
ora, imune às ondas de emoção que ele estava proje¬tando. F
a palavra "renegar" d
lábios atraiu a atenção de Georgie à curva sensual de su
o falo grego. Se i
língua porque não fez o m
ído tão bem, mas não foi por não tentar. Só pa
gie, pasmo. - Aulas
a coisa dos meus dias além de
Que fantasiava responder um dia a ele em grego fluente e impecável. Sua ambiç
tente com a vida que l
fui feita para ser governanta. - Ela observou a expressão de pe