Abusivo: A história que ninguém conta
na boate como se fosse meu namorado. Sei que deveria, mas não estou desconfortável com isso. E ele também não parece se incomodar com o fato, aliás, pelo sorriso estampado em seu rosto,
ndo a respiração, os lábios carnudos do meu "namorado" enc
ro que encontre o rapaz q
ritando, fazendo Jean soltar uma risada gostosa diante do meu desespero. Fico vermelha mais uma vez, droga já comecei c
pergunta Jean,
or ideia de quem seja. De qualquer forma, eu teria de se esforçar para lembrar o sobrenome da Tiemi, mas nada me vem a cabeça - Ela é ja
ressão está bem fechada, como se eu tivesse dito algo er
me fosse estranho – digo , sem graça me seg
acariciando as minhas costas , um toque que não passa despercebido p
ra pensar em outra coisa que não fosse a mão de
e nem com a própria. Segundo, você não parece ser o tipo de garota que seria amiga da T
s teorias? – pergunt
sa. Ele era um completo estranho que me colocou para dentro de uma boate. Ele sor
eu sobrenome também? Sabe , eu não sou boa em invent
ar – responde Jean sorrindo. O sorriso dele é perfeito, alinhado e me enfeitiça - Mas devo admitir que se esse nome for falso
meu respeito... e o que o fez me ajudar a
o no bar... Mas acho que você precisa encontrar a Tiemi primeiro. – record
olega de casa. Eu me afasto de Jean, arrumando meu cabelo atrás da orelha. Ergo minha mão em s
um sorriso que escorre para o canto de sua boca,
de que ele me observava. Sinto o calor, o perfume que Jean exala bem próximo, como se estivesse a
eia que com certe
gostei ou não – respondo já animada com
undos. Eu quero saber mais sobre vo
u quero?
uma vez. Então sua mão desliza pelas bochechas, ficando vermelhas - Eu preciso entender você e seus detalhes -
ar ainda saindo do transe - Eu
ão ele se afasta e aponta para si - Porém, eu conheço a Tiemi baladeira e sei exatamente os lugares onde
é a sua ide
Tiemi e você me concede a
boa id
a ordem. – reforça Jean r
o as
vel do bar, assim ela evita de se locomover tanto e pode beber mais até cair. Então ficarem
as que eu conheço – come
como você veio parar aqui. Que tal? – propõe Jean olhando fixamente para mim e depo
respondo sorr
deixando seu braço a disposição para ent
*
e os mais belos lustres que já vi na vida. Além, de ao fundo terem bangalôs que eu só tinha visto em filmes, com garçons circulando servindo comidas tão exóticas que ficaria em dúvida entre comer e guardar. Sem contar as pessoas que ali estavam, todas muito elegantes, me fazendo sentir um pouco incomodado,
mente tailandesas, bem como as estátuas banhadas a ouro e outras peças que são do cotidiano tailandês. Sabe aquele barco o barco que está no telhado? O nome dele é "tuc tuc" e descreve o funcionamento dos mercados flutuantes. Esse aroma é res
lmente aquele não era meu lugar: Champanhes exclusivos de 1,4 mil reais até três mil reais a garrafa. Sem falar nos brindes, eram 15 diferentes e nenhum deles saía por menos de cinquenta reais, e eu tenho exatamente oitenta reais na carteira. Cal
m. Ele sorri em minha direção e tudo
angerina, gengibre e pimenta... e deve ter o
ber nada – digo, se
edo em cima dos meus lábios, descendo até meu queixo. -Aliás
evendo essa – re
ue eu posso faze
perfeito caval
por ternos e socorremos nossas donzelas das portas das boates. O que me lembra
pergunto surpresa. Como
fazer parte de nada disso. Você não
ele é rico, claro que iria notar que eu não faço parte do mundo dele. Que tola s
sar que se eu pagar não tenho como ir pra casa e terei que pegar ônibus, algo que eu não sei pegar aqui ainda, pois sou nova na
lando do fato de você não se comportar como elas... Você parece tão séria... meiga... pura... inocente. Aposto que você era uma daquelas garotas
que sou esse tipo de g
i como amiga. Ela é toda popular, livre, leve e solta. Faz o que quer, adora dar show em boate, sai com vários caras, bebe até cair e não ter a menor ideia de onde está no dia seguinte. Esse jeito dela é o que afasta os homens... E já você, está aqui, séria, tomando seu drinque, apenas conversando, sem qualqu
as, espertas, bonitas e populares. O tipo de garota que os homens seguiam iguais cachorrinhos adestrados. Então, na minha frente, está um homem dizendo que
me deixando sem defesa. - Ca
ina Araújo Freitas - respondo tom
eio fazer em Campo Grande?
do jovem vem fazer:
urso te motivou você
pleto - Interio
os e vir
em Letras, algo q
clama Jean tocando
do o que falaram sobre minha decisão de mudar
para outro lugar se o curso nã
as é um curso que vale a
que você preferiu sair de lá por um motivo maior. Estou certo? –
spondo, evitando o assunto. Nem o conheço direito, claro que não irei contar a ele
ean finalizando seu d
o para a pista de dança. A música está t
s meus pensamentos - Não sou um bom da
estamos aqui para espe
lhando de cima até embaixo, devagar. Ele não consegue evitar morder os lábios, me deixando sem jeito
lando sexo na pista. Então Jean passa o braço pela minha cintura me puxando em direção aos seus quadris, nos encaixamos perfeitamente, ele não dança mal como disse. Seus olhos me observ
epreendeu, mas meu corpo o que mais ... suas mãos estão em minha barriga e subindo... Ele me vira novamente, fazendo nossos rostos ficarem bem próximos. S
grita Tiemi surgind
cima de nós, quase me fazendo cair. Atrás da Tiemi, estão dois caras a cobiçando descaradamente, como se fosse um pedaço de carne dent
voxxeeeess se conhe... conheceram? Opa me olha sendo uma péssimaaa amiga... –se joga de costas, sendo amparada pelos dois rapazes que fazem questão de segurar em sua nádega e seios. Ela sorri pa
m e em seus olhos vejo exatamente o que sente: nojo. Sinto-me envergonhada por ela e por toda aquela situação, ainda mais por que agora Tiemi está
s puxando Tiemi de volta. Ela sorri para
us dedos em direção a ela que sorri para mim. Por algu
? – sugere o outro rapaz praticamente agarrando a garota. Sua mão está mais
Tiemi, mas ele se põe na minha frente e me empurra quase me derrubando, mas sou se
m – diz Jean se colo
r playboy? – pergunta o
ntão chuta o outro que cambaleia no meio da multidão que só então percebe o que está acontecendo. Jean continua batendo sem parar... seus olhos estão vívidos, sua respiração ofegante e o que mais me impressiona é o sorriso estampado
ra! Para
raços e começa a andar em direção a saída. Acompanho os dois, mas não sem antes olhar para trás e ver as pessoas nos observando, essa foi a primeira vez que fingi não me
n sem me encarar - Essa é a diferença entre
que seja só be
mesmo o que rola nessas festa
sse tipo de festas, mas tenho certeza que el
. Ela é o tipo de garota que se deixa levar por outras coisas. Acr
dizer? – pergunto consterna
mpre faz isso. Não é novidade para ninguém. Bom, mas depois desse escând
r que você bateu naqueles ca
ocê. – responde Jean
ce com um belo carro executivo preto, atrás escrito BMW, ele entrega as ch
rta de trás para colocarmos Tiemi lá dentro. Então, ele a
, parecia que nada tinha acontecido e que estávamos apenas voltando da balada. Mas muita coisa aconteceu e aquelas i
o? – pergunto enquanto pas
rgunta Jean sem tir
r... batido no
iz aquilo por você, Cata
s po
o? Só você ser o motivo não ba
outras pessoas sem motivo. – respondo ne
– responde Jean estaciona
emi no banco traseiro. Tiro o cinto de segurança e então me esforço par
por hoje
da a conduzindo para os seus
ordens, mi
orda. Ela ainda balbucia coisas sem sentido até o portão que consigo abrir com dificuldad
ndicando que aquela noite