Pecado com o CEO- livro 1
Nicole Romero..." Eu me levanto em um sobressalto e me apresento ao deus italiano. Ele me lança um olhar avaliativo e eu sinto meu rosto esquentar. Respiro buscando equilíb
sonhando alto demais novamente. Já estou há seis meses sem sexo, mas nada havia me despertado para reativar minha vida sexual, até agora... Mas seria difícil não me sentir abalada com este homem tão próximo a mim. Ele flexiona os braços na mesa e eu engulo em seco com a visão dos pelos de seu peito e braços. Eu me esfregaria nesses pelos como uma gata... Ah, eu me esfregaria sim. A entrevista segue seu curso normal, a única coisa atípica é o telefonema de abuela. Após a entrevista, Filippo me convida para fazemos um tour pela Peccato. Aqui é magnífico, ambiente corporativo tranquilo, pessoas concentradas em seu trabalho, mas sem expressão de tédio ou mau humor. Vários funcionários cumprimentam Filippo e ele parece conhecer cada um deles, o que o faz subir ainda mais em meu conceito. Ocara poderia ser um babaca, afinal é rico, inteligente e quente como o inferno. Mas não, apesar de impor respeito com sua presença, ele não passa arrogância, passa algo como liderança, não tirania. Presto atenção a tudo que ele fala, não consigo desviar os olhos nem um segundo de sua figura até... até chegarmos ao segundo andar. Eu me sinto como aquelas crianças que acharam o bilhete dourado e acabaram de entrar na Fantástica Fábrica de Chocolates de Willy Wonka. Como boa taurina, sou apaixonada por comida, comer é meu vício. Cursei administração para posteriormente cursar gastronomia e, modéstia à parte, sou ótima com doces. Quero controle total sobre meu futuro empreendimento, desde a administração até o preparo das receitas. Estar aqui será uma oportunidade maravilhosa de aprendizado. Nos dirigimos à loja e encontramos vó Lena. Filippo é atencioso, abre um sorriso franco e lindo, que exibe seus caninos um pouco salientes. Aproveito sua distração e o observo. Madre de Dios! Não tem nenhuma aliança, não é noivo ou casado. Deve estar por volta dos 35 anos, o comum seria já ter sua própria família. Ignorei a sensação boa que me invadiu ao saber que estava possivelmente li