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renata medeirosM

Livros de renata medeirosM(68)

Vingança amorosa

Vingança amorosa

Romance
5.0
Por um longo tempo, Nacy vinha incomodando seus pais para encontrar Bruce. Mas como ela nem sabia o nome dela, eles não conseguiram encontrá-lo simplesmente por causa da descrição de uma garota. "Sim Ele sempre foi muito gentil e gentil comigo desde que eu o conheci. Eu acho que realmente gosto disso. Talvez ele não goste de mim agora, mas acho que ainda terei uma chance. Encontrar o amor verdadeiro não é fácil. Agora que encontrei meu verdadeiro amor, por que não deveria tentar? Até eu tentar, nunca vou saber se vou conseguir ou não - disse Nacy com um sorriso, duas covinhas embelezando as bochechas de cada lado do rosto. Seu encontro com Bruce quando criança parecia-lhe o mesmo de ontem. "Ok Nacy, deixe-me perguntar outra coisa. O que você acha do Simon? Nathan mudou de assunto e falou com indiferença, tentando esconder a crueldade em seu coração. "Talvez ele seja apenas um amigo meu. Na verdade, eu gostei quando estávamos na escola. Mas ele não é tão ousado quanto Bruce. Ele é menos corajoso ", respondeu Nacy calmamente, com a cabeça apoiada nas mãos. "Você sabe, Nacy, às vezes, não importa quão ousado seja um homem, ele é cauteloso diante da garota que ama. Nacy, acho que você deveria pensar sobre isso e se certificar de que não sente falta de quem realmente ama você. - Nathan disse sem expressão enquanto se recostava na cadeira com as mãos cruzadas, tentando colocar um ponto morto na frente de Nacy. Nacy franziu o cenho para as palavras de Nathan. Então ela também cruzou os braços sobre o peito, virou-se para Nathan e disse: "Então, você já decidiu?" Nathan assentiu solenemente. Seu rosto se suavizou com o pensamento de Mandy. Ele disse: "Sim, eu pensei sobre isso". "Então, quando você vai contar a Mandy sobre Sharon?" Nacy mordeu o lábio e agitou os cílios quando mencionou o nome de Sharon na frente de Nathan. Toda vez que ele mencionava esse nome na frente de Nathan, seu coração tremia. Sharon, o nome acumulou muitas lembranças dolorosas no coração de Nathan. Nacy sempre esperava que ele pudesse seguir em frente. De fato, há algum tempo, ele nem se atreveu a mencionar. "Talvez depois de um tempo. Precisamos escolher um horário apropriado. Receio que você não possa aceitá-lo se contarmos agora. " Nathan tocou sua têmpora com os dedos finos. Sua cabeça doía toda vez que pensava nesse problema. No momento, Nathan estava aconselhando Nacy a não sentir falta de quem a amava. E agora, ele parecia um pouco distraído quando se tratava de seu próprio relacionamento. Se Mandy alguma vez soubesse que o verdadeiro motivo para ele se aproximar dela era por desgosto e vingança, ela ainda aceitaria? De fato, pensando bem, Nathan achou que seria melhor não deixar Mandy saber disso. Ninguém mais sabia sobre o relacionamento entre Nathan e Sharon, exceto Nacy, a menos que alguém realmente investigasse o suficiente para descobrir a verdade. "Nathan, eu tenho uma sugestão. Eu acho que é melhor não contar a Mandy sobre isso. Vamos pensar cuidadosamente sobre isso. Se você optar por ocultar algo desde o início, deverá ocultá-lo a vida toda. " Nacy mordeu o lábio e se virou para olhá-lo. Ao ver o cenho franzido na testa, ela sabia que ele já estava lutando em seu coração. Seria melhor para ele evitar revelar a verdade para Mandy. Mas, ao mesmo tempo, seria igualmente arriscado esconder a verdade também. Não importa o quão conveniente pareça agora, e se Mandy descobrisse um dia? Nathan inconscientemente tocou o queixo e o queixo ósseo com os dedos, o que costumava fazer quando estava nervoso. Nacy estreitou os olhos e sorriu. Divertia-o ver uma indecisão tão inesperada que até homens frios e dominadores como Nathan podiam passar agora.
Meu chefe

Meu chefe

Romance
5.0
— Obrigada de verdade, mas minha bolsa está bem leve. – Ela me passa um sorriso acolhedor e na mesma hora acabo me punindo por ter duvidado da boa vontade da senhorinha. Mas o que eu posso fazer? Enquanto divago tentando tirar minha mente do aperto que estou vivendo, alguns minutos se vão. — A senhora sabe me dizer qual o ponto da Quinta Avenida? – Chego a suspirar, pois desta vez não estou indo para a tão conhecida e cheia de classe rua de Nova Iorque que leva o mesmo nome e eu amava passear. — Vixi, menina. Já é no próximo ponto. – Ela olha para o fundo do ônibus onde fica a porta da saída. — Só um milagre para dar tempo de você conseguir descer do busão. – O pânico toma conta de todas as minhas terminações nervosas, pois realmente não vejo como conseguirei tal milagre, e o bus, que deveria ter no máximo cinquenta pessoas, parece que têm pelo menos o triplo. — Obrigada. – Desesperadamente, depois de quase pular para alcançar a cordinha que sinaliza ao motorista que é chegado o meu ponto, peço licença e prossigo para minha saga. Em segundos o ônibus estaciona, para meu desespero ser ainda maior estou consideravelmente longe da porta, incansavelmente peço licença, aumentando o meu tom de voz de forma que não estou habituada, as pessoas notam o meu desespero, em uma empatia coletiva, parecem viver o mesmo pânico que eu e em um ato de amor, que só usuários de transporte público vivenciam, eu ouço: — Esperaaaa aí seu motô. Morro de vergonha por chamar tanta atenção e um outro passageiro prossegue: — Segura o busuuuu pra moça...
Inocência com sedução

Inocência com sedução

Romance
5.0
O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. — É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. — Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. — Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. — Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. — Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. — Um nome muito judeu... — Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. — Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. — Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".
Luxúria por uma noite

Luxúria por uma noite

Romance
5.0
Ela não conseguia decidir. Quando ele estava entre suas pernas, gemendo seu nome, ela não se importava. Sua mãe sempre a advertiu sobre homens como ele. O — bad boy. — O cara que vai te foder e te esquecer em um piscar de olhos. Mas quando você se apaixona por alguém, as coisas raramente são simples. Eles estavam fazendo amor ou apenas fodendo intensamente um ao outro? Ela só tinha certeza de uma coisa. Ela aproveitaria cada segundo com ele. ... e aguentaria cada centímetro. Kara: Não acredito que estou fazendo isso Kara: Estou com tanto medo, Meg Megan: Kara Megan: pense bem nisso!!! Megan: e se Max disser não?! Kara: Eu tenho que tentar Kara: Tô cansada de esconder a verdade Megan: ok... Megan: não importa o que aconteça... Megan: eu te amo. Kara: (emoji de coração) Kara: Eu sei, Meg Kara: Vamos torcer para que Max sinta o mesmo KARA Kara entregou sua carteirinha de estudante ao funcionário da universidade. Prendeu a respiração e olhou para o refeitório, onde sabia que encontraria Max. Mesmo tendo pago pela refeição, agora a comida era a última coisa na mente de Kara. Ela estava prestes a dizer a Max, seu melhor amigo desde o primeiro ano, que sentia algo por ele. Talvez fosse só um crush. Talvez fosse algo mais. Mas Kara sabia de uma coisa com certeza - ela estava cansada de esconder isso. Desde que Max voltou para Minnesota, depois de estudar um período fora do estado na Universidade do Texas, ela estava tentando encontrar uma maneira de dizer a ele. Deveria tentar algum grande gesto romântico? Ou deixá-lo dar o primeiro passo? E se ele não sentisse o mesmo por ela? Kara finalmente decidiu que usaria suas palavras. Ela só esperava que finalmente tivesse coragem suficiente para fazer isso. Quando entrou no refeitório, cheio de estudantes universitários desnutridos, ela logo o avistou. Aff. O menino era lindo. Um grande sorriso travesso, olhos castanhos comoventes e um corpo atlético, embora um tanto compacto - ele era tudo que Kara sempre quis. Seu — Cara Certo. — Seu cavaleiro de armadura brilhante. O escolhido. Ela acenou para ele e ele sorriu, acenando de volta. Aqui vai, ela pensou.
Jogos adultos

Jogos adultos

Romance
5.0
tamborilava o tampo de vidro da mesa do escritório com uma caneta de cem dólares sem importar-me em danif ci á-la. Aquele caso estava me tirando do sério. O cliente insistia em uma ação que não tinha mérito e que não nos levaria a lugar algum - apenas a f alência do escritório. Não estava nada interessada em perder o único emprego decente que tinha conseguido desde o f im do tratamento. Já tinha pesquisado todos os precedentes possí veis e ainda não tinha encontrado uma brecha que pudesse signif icar sucesso na demanda. Meus olhos estavam cansados de tanto olhar para a tela do computador, mesmo estando de óculos o dia inteiro. Respirando f undo, levantei-me e caminhei até a cozinha. Precisava de um caf é bem forte e provavelmente os pensamentos iriam clarear. Enquanto esperava a ruidosa caf eteira preparar-me um expresso, lembrei-me da primeira vez em que pisei no Metcalf e & Matthews Advogados Associados. Tinha acabado de sair de uma clí nica de reabilitação. Nunca tinha usado drogas nem nunca tinha bebido além do admissí velem sociedade. Eu tinha dois problemas que me levaram a f icar internada para tratamento por um ano - era maní aco-depressiva e tinha tentado o suicí dioduas vezes. Na segunda vez a f amí liaachou que deveria importar-se comigo e conseguiu uma ordem judicial para me trancar em uma clí nicae f orçaruma medicação que eu não desejava. Foi um ano excelente. No iní cio, detestei o lugar e as pessoas com quem tinha que conviver. As regras eram insuportáveis. Com o passar do tempo, a compreensão do problema e o vislumbre de que sairia curada f ez com que aceitasse o tratamento. Meus antecedentes, no entanto, não auxiliaram na busca por trabalho. A f amí lianão iria me sustentar; eu já tinha vinte e nove anos, então. O namorado não iria mais me aturar depois de ter tido que lidar com meu comportamento por quase três anos. Meu único bem, um apartamento, f oi vendido para pagar o tratamento. Eu precisava de um emprego que me garantisse uma renda razoável para alugar um novo apartamento e sobreviver. — Terra chamando Layla. — A voz de Melanie me tirou do transe de vários minutos. O caf éjá estava pronto há bastante tempo, mas eu continuava divagando sobre o passado recente. — Está tudo bem com você? Melanie era a melhor amiga desde minha contratação pelo Metcalf e& Matthews. A vida tinha mudado completamente - eu era mais f eliz e tinha relacionamentos mais saudáveis. Melanie era parte f undamental naquele processo. — Sim, é o caso Gandini que está me tirando do sério. Não sei por que aceitaram esse cliente nem por que me passaram esse pepino. — Jura que não sabe? — Melanie baixou o tom de voz e também serviu-se de um caf é. — Olson não gosta de você. Ele vai f azer de tudo para te sacanear e mostrar que você não é capaz de dar conta do cargo que assumiu. — Ele tinha pretensões para a minha vaga, não é? — Recordei- me que Jeremy Olson, um advogado que estava há mais tempo no escritório, ansiava pela vaga de advogado júnior que eu consegui apenas alguns meses depois de contratada.
Faminto e sedento

Faminto e sedento

Romance
5.0
— Está morto? — Ouço uma voz perguntar, mas ela parece vir de muito longe. — Quase, mas ainda respira. O que quer que eu faça com ele? Posso acabar com a agonia do garoto com uma única bala. — Não. Valorizo a lealdade. Ele foi contra o próprio pai para proteger a Organização. Esse aí entendeu que a Irmandade[4] está acima da família. — Dizem que ele é meio maluco. — Quem de nós não é? De qualquer modo, o rapaz é corajoso. Não é qualquer um que enfrentaria um avtoritet[5] para cumprir com seu dever de lealdade ao Pakhan[6]. — Não costuma ser tão generoso, Papa[7]. Alguns diriam que um fruto nunca cai longe da árvore. E se for como o pai? — Nesse caso, por que não permitiu que o maldito seguisse com o plano para me matar? Não, o menino é água de outra pipa. E o que estou fazendo não tem a ver com generosidade, mas com pensar no futuro. Conto nos dedos de uma mão quantas pessoas morreriam realmente por mim e por minha família. É mais novo do que os meus netos. Um dia, Yerik e Grigori[8] vão estar no comando e precisarão de homens de verdade ao lado deles. Eu acho que eles continuam conversando, mas não tenho certeza. Acordo e perco a consciência várias vezes. Entretanto, entendo que o Pakhan acha que eu fiz o que fiz por ele, mas não foi. Minha decisão não teve nada a ver com alguém, mas com algo. Regras. É por elas que eu vivo. Eu nunca as quebro. Elas são o meu verdadeiro deus, muito acima do que as pessoas chamam de sentimentos ou emoções. Não tenho amor e nem raiva dentro de mim. Não consigo entender esses conceitos, já as regras, são simples: siga-as ou quebre-as. Há sempre somente duas escolhas. Preto ou branco. O cinza é uma impossibilidade e também uma desculpa para quem não consegue se manter fiel à sua palavra. Não me ofendo com xingamentos ou me dobro à tortura. Não temo a morte e nem sinto medo de nada, a não ser ter minha vida fora de padrões que estabeleci. Eu preciso dos padrões e os procuro em qualquer lugar. Quando descobriu essa minha habilidade de pensar em cem por cento do tempo de forma lógica, meu pai usou-a por muito tempo em seu trabalho na Organização. O que ele não entendeu, é que essa não era apenas uma característica minha, mas quem sou. Em tudo, todas as áreas da minha vida, busco padrões. É assim que consigo compreender o mundo ao meu redor. Foi assim que descobri a traição dele. Ele não estava somente roubando, planejava entregar o Pakhan nas mãos dos inimigo e isso desordenaria meu plano de continuar servindo à Organização. Atrapalharia as entregas de carregamentos de armas, cujas rotas calculei com precisão matemática. Traria um novo chefe para a Irmandade, que talvez quisesse modificar a planilha de lucro. Iniciar guerras desnecessárias. Eu odeio mudanças. Qualquer alteração me desestabiliza. Até mesmo uma solução alternativa para mim, tem que ser analisada de antemão. Tusso e me sinto sufocar. O ar está impregnado com uma mistura esquisita. Um dos odores é sangue, eu sei. Estou acostumado a esse cheiro desde pequeno. Aos treze anos, matei pela primeira vez. Uma ideia destorcida do meu pai para que eu fosse iniciado dentro da Organização. O outro odor, acredito que seja álcool, então acho que devo estar em um hospital. Eu não me importo, só quero ficar curado. Preciso que me costurem para que eu possa seguir com o meu trabalho. Se demorar muito, vai atrapalhar meu cronograma e eu não tolero imprevistos.
Sexo sem amor

Sexo sem amor

Romance
4.9
— Está morto? — Ouço uma voz perguntar, mas ela parece vir de muito longe. — Quase, mas ainda respira. O que quer que eu faça com ele? Posso acabar com a agonia do garoto com uma única bala. — Não. Valorizo a lealdade. Ele foi contra o próprio pai para proteger a Organização. Esse aí entendeu que a Irmandade[4] está acima da família. — Dizem que ele é meio maluco. — Quem de nós não é? De qualquer modo, o rapaz é corajoso. Não é qualquer um que enfrentaria um avtoritet[5] para cumprir com seu dever de lealdade ao Pakhan[6]. — Não costuma ser tão generoso, Papa[7]. Alguns diriam que um fruto nunca cai longe da árvore. E se for como o pai? — Nesse caso, por que não permitiu que o maldito seguisse com o plano para me matar? Não, o menino é água de outra pipa. E o que estou fazendo não tem a ver com generosidade, mas com pensar no futuro. Conto nos dedos de uma mão quantas pessoas morreriam realmente por mim e por minha família. É mais novo do que os meus netos. Um dia, Yerik e Grigori[8] vão estar no comando e precisarão de homens de verdade ao lado deles. Eu acho que eles continuam conversando, mas não tenho certeza. Acordo e perco a consciência várias vezes. Entretanto, entendo que o Pakhan acha que eu fiz o que fiz por ele, mas não foi. Minha decisão não teve nada a ver com alguém, mas com algo. Regras. É por elas que eu vivo. Eu nunca as quebro. Elas são o meu verdadeiro deus, muito acima do que as pessoas chamam de sentimentos ou emoções. Não tenho amor e nem raiva dentro de mim. Não consigo entender esses conceitos, já as regras, são simples: siga-as ou quebre-as. Há sempre somente duas escolhas. Preto ou branco. O cinza é uma impossibilidade e também uma desculpa para quem não consegue se manter fiel à sua palavra. Não me ofendo com xingamentos ou me dobro à tortura. Não temo a morte e nem sinto medo de nada, a não ser ter minha vida fora de padrões que estabeleci. Eu preciso dos padrões e os procuro em qualquer lugar. Quando descobriu essa minha habilidade de pensar em cem por cento do tempo de forma lógica, meu pai usou-a por muito tempo em seu trabalho na Organização. O que ele não entendeu, é que essa não era apenas uma característica minha, mas quem sou. Em tudo, todas as áreas da minha vida, busco padrões. É assim que consigo compreender o mundo ao meu redor. Foi assim que descobri a traição dele. Ele não estava somente roubando, planejava entregar o Pakhan nas mãos dos inimigo e isso desordenaria meu plano de continuar servindo à Organização. Atrapalharia as entregas de carregamentos de armas, cujas rotas calculei com precisão matemática. Traria um novo chefe para a Irmandade, que talvez quisesse modificar a planilha de lucro. Iniciar guerras desnecessárias. Eu odeio mudanças. Qualquer alteração me desestabiliza. Até mesmo uma solução alternativa para mim, tem que ser analisada de antemão. Tusso e me sinto sufocar. O ar está impregnado com uma mistura esquisita. Um dos odores é sangue, eu sei. Estou acostumado a esse cheiro desde pequeno. Aos treze anos, matei pela primeira vez. Uma ideia destorcida do meu pai para que eu fosse iniciado dentro da Organização. O outro odor, acredito que seja álcool, então acho que devo estar em um hospital. Eu não me importo, só quero ficar curado. Preciso que me costurem para que eu possa seguir com o meu trabalho. Se demorar muito, vai atrapalhar meu cronograma e eu não tolero imprevistos.
A secretaria do CEO

A secretaria do CEO

Romance
4.9
Garota, você fará o que eu mando! Olho bem para o rosto de Henry, não posso desviar o olhar. Uma olhada para o lado e sei que vou receber um tapa, um soco ou um chute, quem sabe, até mesmo, todos de uma vez. — Eu não posso. — sussurro. — Oh, não pode? — Henry ri. — Por que não, porra? Quem manda em você sou eu! — Pai, por favor, não precisamos disso. — Charlie ajoelha-se ao meu lado, tocando as minhas costas e pedindo para eu ter calma. — Não precisa trata-la dessa maneira. Calma? Charlie é pior que seu pai. — Não entende, Charlie? — Henry olha para o filho. — Não entende que essa é a nossa chance de vingança? Eu vi a pequena vadia entrando naquele prédio. É só colocar Jennifer e pronto! Teremos a nossa vingança. — E eu perco a minha mulher? — Charlie beija o meu ombro. Desvio-me do seu toque, mas ele já me tem presa em seus braços. — Eu não quero perder Jennifer, jamais vou querer perdê-la! Charlie vai distribuindo beijos em meu ombro. Tremo a cada toque de seus lábios em minha pele. — Chega disso! — Henry dá um soco na parede, nos assustando. — Pare de ser burro, porra! Uma puta não pode atrapalhar seus planos. — Não, Jennifer não vai até lá! E não trate dessa maneira. — apesar da raiva que sente, Charlie não deixa isso muito claro na voz, apenas sei disso porque ele aperta meu ombro com muita força, tudo isso para que seu pai não perceba. — Pai, dê o seu jeito, mas Jennifer não vai até lá. Charlie segura o meu rosto e faz com que eu o olhe. — Amor, eu estou com você. — Deus, como esse homem é estranho. — Conseguiremos a nossa vingança, mas não desse jeito. Elas pagarão por tudo o que nos fez. O telefone de Charlie começa a tocar e ele corre para fora para atender, deixando-me sozinha com o seu pai. Henry sorri de maneira estranha para mim. Ele sempre faz isso quando vai me bater ou me xingar. Em um pulo, Henry está a minha frente, apertando o meu pescoço e rosnando em meu ouvido. — A vagabunda se livrou dessa, mas não será sempre assim. — o seu aperto vai afrouxando, apenas para que eu possa respirar um pouquinho. — Você ainda será útil para o meu plano. Apenas não a usarei agora. Deito-me no chão, em busca de ar. Fecho os olhos com força, tentando não chorar mais uma vez. Vingança? Eu não quero vingança! No momento eu só quero sair desse lugar. Fecho os olhos, sentindo a dor forte em meu peito. Eu não quero matar duas garotas, no momento eu só quero morrer!
Proibida

Proibida

Romance
5.0
Nova York 1990 Enquanto eu brinco com meu carrinho o observo perto da piscina. Nathan anda de um lado a outro chutando as coisas pelo caminho e amaldiçoando alguém que provavelmente o deixou contrariado. Finjo que estou concentrado em meu mundo imaginário na esperança de que ele me ignore. Eu não quero ser vitimas de seus ataques. — Me dê seu carro Neil! — Nathan grita insolente. — Não! — eu respondo sem me importar em encará-lo. Nathan bate os pés no chão de forma impaciente. — Eu já disse para me dar! — Você tem os seus — encara-o com firmeza demais para vir de alguém tão pequeno. — Alias tem vários. Por que sempre quer ter as minhas coisas Nathan? — Você sempre fica com as melhores coisas. — Isso não é verdade os carrinhos são iguais e você sempre os escolhe primeiro. — Mas enjoei dos meus e, além disso, alguns estão quebrados — Nathan se queixa. — Por que você não sabe cuidar de suas coisas. Se parasse de jogá-los contra parede sempre que fica com raiva não estariam assim. — Se você não me der eu vou afogar seu gato na piscina. Encaro-o com raiva. Algumas vezes eu tenho muita raiva dele como hoje por exemplo. — Pega! — estico o carrinho para ele já sem me importar é só um carrinho idiota. — Fique com ele. Alias fique com todos eles, mas deixa o Barney em paz, ele é só um filhotinho. — Ah é? — ele ri com deboche. — Acho que será mais divertido saber se os gatos sabem nadar. — Você não faria isso! — encara-o com determinação. O gatinho branco e preto enrosca nas pernas dele sem a mínima ideia de que é alvo de suas maldades. — Então olhe! Nathan pega o gato no chão pelo pescoço e me empurra contra a árvore em que estive encostado. Bato a cabeça contra o tronco e me sinto desorientado por alguns instantes e a cena que segue diante de mim me deixa estático. Minha vontade é de correr até eles e impedir o que ele está querendo fazer, porém minhas pernas e minha cabeça ainda zonza não me deixa sair do lugar. — Pare Nathan — sussurro quase inaudível. — O deixe em paz. Nathan me encara com olhar de desafio enquanto o animal se debate dentro da água. Eu encontro forças de onde não sei e corro ate eles. Vejo-o soltar o animal que jaz imóvel na piscina. Lágrimas inundam meus olhos quando percebo que é muito tarde. — Você o matou! — empurro-o no chão com muita força. — A culpa foi sua — ele faz cara de inocente. — Você me provocou. Vai guardar essa culpa para sempre Neil. Matou seu pobre gatinho. Sim, a culpa era minha. Não devia tê-lo provocado e entregado o maldito carro quando ele pediu. Eu sabia que Nathan seria capaz de uma coisa assim e não deveria tê-lo desafiado. — Jesus Cristos! — uma voz feminina ecoa diante da cena. — O que aconteceu aqui? — Nathan afogou meu gato na piscina mamãe — Neil a encara com olhos cheios de lágrimas. — Ele matou o Barney. — Nathan você fez isso? — o olhar chocado da mãe não consegue acreditar em tais palavras. — Não! — ele começa a chorar. — Ele caiu na piscina e só tentei ajudar, mas eu não consegui mamãe. O jovem se agarra a mãe e chora copiosamente. — Sinto muito! — ele parece bem convincente, menos para mim. — É mentira! — encara-o com raiva. — Ele afogou porque eu não quis dar o meu carrinho para ele. — Não é verdade mamãe — Nathan soluça. — Neil é sempre tão mal comigo. — Vá para o quarto Neil — a mulher o encara com firmeza. — Conversamos depois. — Está bem Lilian. — Lilian? — ela me encara zangada. — Eu sou sua mãe! — Acho que não é — sussurro ignorando seu olhar chocado. Essa foi a primeira vez que parei de trata-la como mamãe. Lilian tinha apenas um filho e esse não era eu. A mágoa por ser punido sem merecimento ficou cravada em meu coração por mais tempo que gostaria.
Uma babá- de prazer

Uma babá- de prazer

Romance
5.0
Pai, você tá exagerando.”, eu disse ao telefone enquanto dirigia pela floresta. “Não é a peste negra.” “Eu não disse que é!”, ele respondeu prontamente. “Mas pode ser tão ruim quanto a gripe espanhola…” Eu não fazia a menor ideia do que era a gripe espanhola. Uma doença que avassalou o mundo um século atrás antes da medicina moderna? Eu não estava preocupada. Eu tinha muitos outros assuntos urgentes na cabeça naquele momento. Como a entrevista de emprego para a qual eu estava indo, por exemplo. E o fato de que tudo o que eu tinha estar no porta-malas do meu carro. Se eu não conseguisse aquele emprego… Eu deixei o assunto pra lá enquanto dirigia pela estrada sinuosa da floresta. Eu não queria ser negativa. Depois de quatro entrevistas fracassadas, essa ia ser melhor. Tinha que ser. Como se ele tivesse lido meus pensamentos, meu pai perguntou: “Como estão os Hendersons?” “Bob e Emily estão ótimos”, menti. “Não falo muito com eles. Você sabe como é a vida de babá. Eu passo mais tempo com o bebê do que com os pais.” “Quantos anos tem Candice agora? Três?” “Dois e meio.” As palavras me deram um nó na garganta. Eu sentia falta da garotinha de quem eu cuidava, e a ferida da demissão tão recente ainda estava aberta. Mais adiante, as árvores foram desaparecendo enquanto eu me aproximava do meu destino. “Tenho que ir, pai. Acabamos de chegar no zoológico.” “Te amo, filhota.” Eu odiava o fato de mentir para o meu pai. Mas eu não ousava contar a ele a verdade. Não sem antes dar um jeito na vida de novo. Todos estes pensamentos sumiram quando a cortina de árvores se abriu e o lago Summerstone surgiu no horizonte. Mais ou menos um quilômetro de colinas e florestas em todas as direções rodeavam a área, com a eventual interrupção da casa na beira do lago. E a tal casa estava bem diante de mim. Era feita de madeira de lei marrom, com o centro que lembrava um campanário, dividida em quatro alas, duas de cada lado. O terreno se inclinava sobre o lago, e parecia que a casa tinha um andar abaixo que dava direto na água. A casa parecia uma relíquia histórica, mas nova e moderna ao mesmo tempo. Uma casa dessas aqui no norte de Nova Iorque deve ter custado uma fortuna. Eu já precisava desesperadamente do trabalho, mas agora eu também o queria desesperadamente.
Seduzida pelo meu chefe

Seduzida pelo meu chefe

Romance
5.0
erena Smith a muito tempo deixou para trás aquela menina sonhadora e inocente, e se transformou, em uma assassina de sangue frio. Agora, casada com o homem que arruinou a sua vida, Serena se vê em um impasse! Entre matar o homem que assassinou o seu irmão, mas também matar a única pessoa capaz de lhe despertar sentimentos, ou simplesmente, perdoá- lo. Ela estava disposta a revirar todos os segredos que cercavam o assassinato do seu irmão, e precisava também, aprender a controlar o seu coração... que insistia em bater descompassadamente pelo homem que dormia ao seu lado. Nessa nova etapa do seu plano, Serena anseia em descobrir a identidade de um algoz misterioso, que estava disposto a caçá-la e que a queria a todo custo. Além de enfrentar um homem do seu passado que a destruiu... e que protagonizava a maioria dos seus pesadelos. Giovanni Campanaro sempre foi um homem sanguinário e sem escrúpulos, capaz de destruir e matar qualquer um ao seu redor, mas ela... a mulher de olhos cintilantes era diferente! Serena entrou em sua vida para trazer o seu melhor lado à tona, e fazer com que todo o seu mundo se modifique, de uma maneira que talvez, fosse irreversível. Serena e Giovanni vão aprender juntos que esconder a verdade nunca é o melhor caminho, que a mentira corrói e destrói tudo! E nem mesmo o amor é capaz de vencer essa guerra. O passado é algo que insiste em ressurgir, e liberar consigo todos os demônios que estavam trancafiados.