5.0
Comentário(s)
3.3K
Leituras
42
Capítulo

tamborilava o tampo de vidro da mesa do escritório com uma caneta de cem dólares sem importar-me em danif ci á-la. Aquele caso estava me tirando do sério. O cliente insistia em uma ação que não tinha mérito e que não nos levaria a lugar algum - apenas a f alência do escritório. Não estava nada interessada em perder o único emprego decente que tinha conseguido desde o f im do tratamento. Já tinha pesquisado todos os precedentes possí veis e ainda não tinha encontrado uma brecha que pudesse signif icar sucesso na demanda. Meus olhos estavam cansados de tanto olhar para a tela do computador, mesmo estando de óculos o dia inteiro. Respirando f undo, levantei-me e caminhei até a cozinha. Precisava de um caf é bem forte e provavelmente os pensamentos iriam clarear. Enquanto esperava a ruidosa caf eteira preparar-me um expresso, lembrei-me da primeira vez em que pisei no Metcalf e & Matthews Advogados Associados. Tinha acabado de sair de uma clí nica de reabilitação. Nunca tinha usado drogas nem nunca tinha bebido além do admissí velem sociedade. Eu tinha dois problemas que me levaram a f icar internada para tratamento por um ano - era maní aco-depressiva e tinha tentado o suicí dioduas vezes. Na segunda vez a f amí liaachou que deveria importar-se comigo e conseguiu uma ordem judicial para me trancar em uma clí nicae f orçaruma medicação que eu não desejava. Foi um ano excelente. No iní cio, detestei o lugar e as pessoas com quem tinha que conviver. As regras eram insuportáveis. Com o passar do tempo, a compreensão do problema e o vislumbre de que sairia curada f ez com que aceitasse o tratamento. Meus antecedentes, no entanto, não auxiliaram na busca por trabalho. A f amí lianão iria me sustentar; eu já tinha vinte e nove anos, então. O namorado não iria mais me aturar depois de ter tido que lidar com meu comportamento por quase três anos. Meu único bem, um apartamento, f oi vendido para pagar o tratamento. Eu precisava de um emprego que me garantisse uma renda razoável para alugar um novo apartamento e sobreviver. - Terra chamando Layla. - A voz de Melanie me tirou do transe de vários minutos. O caf éjá estava pronto há bastante tempo, mas eu continuava divagando sobre o passado recente. - Está tudo bem com você? Melanie era a melhor amiga desde minha contratação pelo Metcalf e& Matthews. A vida tinha mudado completamente - eu era mais f eliz e tinha relacionamentos mais saudáveis. Melanie era parte f undamental naquele processo. - Sim, é o caso Gandini que está me tirando do sério. Não sei por que aceitaram esse cliente nem por que me passaram esse pepino. - Jura que não sabe? - Melanie baixou o tom de voz e também serviu-se de um caf é. - Olson não gosta de você. Ele vai f azer de tudo para te sacanear e mostrar que você não é capaz de dar conta do cargo que assumiu. - Ele tinha pretensões para a minha vaga, não é? - Recordei- me que Jeremy Olson, um advogado que estava há mais tempo no escritório, ansiava pela vaga de advogado júnior que eu consegui apenas alguns meses depois de contratada.

Capítulo 1 Jogos adultos

tamborilava o tampo de vidro da mesa do escritório com uma caneta de cem dólares sem importar-me em danif ci á-la. Aquele caso estava me tirando do sério. O cliente insistia em uma ação que não tinha mérito e que não nos levaria a lugar algum - apenas a f alência do escritório. Não estava nada interessada em perder o único emprego decente que tinha conseguido desde o f im do tratamento. Já tinha pesquisado todos os precedentes possí veis e ainda não tinha encontrado uma brecha que pudesse signif icar sucesso na demanda.

Meus olhos estavam cansados de tanto olhar para a tela do computador, mesmo estando de óculos o dia inteiro. Respirando f undo, levantei-me e caminhei até a cozinha. Precisava de um caf é bem forte e provavelmente os pensamentos iriam clarear. Enquanto esperava a ruidosa caf eteira preparar-me um expresso, lembrei-me da primeira vez em que pisei no Metcalf e & Matthews Advogados Associados. Tinha acabado de sair de uma clí nica de reabilitação. Nunca tinha usado drogas nem nunca tinha bebido além do admissí velem sociedade. Eu tinha dois problemas que me levaram a f icar internada para tratamento por um ano - era maní aco-depressiva e tinha tentado o suicí dioduas vezes. Na segunda vez a f amí liaachou que deveria importar-se comigo e conseguiu uma ordem judicial para me trancar em uma clí nicae f orçaruma medicação que eu não desejava. Foi um ano excelente. No iní cio, detestei o lugar e as pessoas com quem tinha que conviver. As regras eram insuportáveis. Com o passar do tempo, a compreensão do problema e o vislumbre de que sairia curada f ez com que aceitasse o tratamento. Meus antecedentes, no entanto, não auxiliaram na busca por trabalho. A f amí lianão iria me sustentar; eu já tinha vinte e nove anos, então. O namorado não iria mais me aturar depois de ter tido que lidar com meu comportamento por quase três anos. Meu único bem, um apartamento, f oi vendido para pagar o tratamento. Eu precisava de um emprego que me garantisse uma renda razoável para alugar um novo apartamento e sobreviver. - Terra chamando Layla. - A voz de Melanie me tirou do transe de vários minutos. O caf éjá estava pronto há bastante tempo, mas eu continuava divagando sobre o passado recente. - Está tudo bem com você? Melanie era a melhor amiga desde minha contratação pelo Metcalf e& Matthews. A vida tinha mudado completamente - eu era mais f eliz e tinha relacionamentos mais saudáveis. Melanie era parte f undamental naquele processo. - Sim, é o caso Gandini que está me tirando do sério. Não sei por que aceitaram esse cliente nem por que me passaram esse pepino. - Jura que não sabe? - Melanie baixou o tom de voz e também serviu-se de um caf é. - Olson não gosta de você. Ele vai f azer de tudo para te sacanear e mostrar que você não é capaz de dar conta do cargo que assumiu. - Ele tinha pretensões para a minha vaga, não é? - Recordei- me que Jeremy Olson, um advogado que estava há mais tempo no escritório, ansiava pela vaga de advogado júnior que eu consegui apenas alguns meses depois de contratada. - Tinha e ainda tem. Ele quer mostrar para o Matthews que escolher você f oi um erro. Cuidado com onde pisa Olson já derrubou outros menos avisados por aqui. Retornei para a mesa ainda mais aborrecida do que antes. Se podia ter dúvidas que aquele caso era um f iasco que poderia me trazer problemas, minhas certezas se conf irmaram totalmente depois da conversa f ranca com a amiga. Eu precisava de uma bebida, com urgência. Tinha que retomar minha vida pessoal ou f icaria louca. - Ei você. - Melanie Jones bateu à minha porta no f inaldo dia. - Vamos sair para beber alguma coisa? - Hm, você é vidente? - Dei uma risada. - Eu aceitaria um drinque, mas preciso terminar essa pesquisa. - Não precisa. - A jovem advogada, de cabelos loiros e olhos cor-de-mel, sentou-se à beira da mesa de vidro. Melanie estava sempre elegantemente vestida em terninhos de grif es f amosas; ela acreditava que gastar dinheiro com vestuário era, naquela prof issão, um investimento. - Vamos, Layla, você sabe que tudo isso é perda de tempo. Amanhã você f az um relatório e explica para Matthews que o caso é inviável. Se eles insistirem assim mesmo, a culpa não é mais sua. Já passam das sete horas; você preci sabeber! Era verdade e eu não podia negar. Salvei a pesquisa, desliguei o computador e saí com a amiga para uma noite de mulheres. O bar escolhido f oi o Laff ayettes, na mesma quadra do escritório, um reduto de advogados, empresários e corretores da bolsa de valores. Apenas pessoas bem sucedidas ou que perseguiam o sucesso f requentavamo lugar. A escolha de Melanie se pautava na ideia de que eu precisava de um relacionamento. E ela não estava errada, mas com alguém do Laff ayettes? Não parecia desejável. Sentamo-nos em uma pequena mesa alta e pedimos dois Cosmopolitan. Sim, eu gostava do drinque de Carrie Bradshaw e não aceitava ser julgada por aquilo. A bebida nem era gostosa, mas já tinha me acostumado com o sabor. - Você me trouxe aqui na intenção de me embebedar ou de me arrumar um marido? - Impliquei, depois de alguns momentos de silêncio, enquanto observávamos o movimento do bar.

Na verdade, eu queria te contar algo e te convidar para participar comigo. - Tornou-se membro de um clube de campo e agora precisa de um parceiro de Lacrosse? - Não seja boba, Layla. - Melanie f ez uma careta. - Estou f alando sério. Mas é um clube sim, um clube f echado e muito exclusivo. Conheci-o há alguns meses; f ui apresentada pelo Johnny. - O Johnny, aquele magricela que cuida dos suprimentos? - Espantei-me porque minha amiga era sempre muito seletiva com os homens que admirava. Johnny não parecia, def initivamente, com o tipo pelo qual ela se interessaria. - Sim, mas isso não é importante. - Melanie retomou sua explanação. - Eu f ui lá com ele umas vezes, mas não como um casal, se me entende. E gostei muito, Layla! Não é nada tradicional, talvez você f ique um pouco chocada quando eu explicar do que se trata, mas precisa despir-se de seus preconceitos. - Eu não tenho preconceitos. - Menti parcialmente. Gostaria de não ter, mas era tentada a pré-julgamentos. - O que esse clube f az de tão esquisito assim? Eles se alimentam de f ilhotinhos? - Não! - Melanie riu. - Olha, vou explicar. Está preparada? É um clube de sexo. Cuspi parte do drinque que tinha acabado de levar à boca por sobre a mesa e engasguei com o restante. Não que a palavra sexo me deixasse constrangida, porque nada me chocava, exatamente. A bizarrice estava na ideia de um clube de sexo. Clubes, para mim, eram espaços para associados compartilharem alguma coisa. O que se podia compartilhar em um grupo de sexo além daquilo que, para mim, não deveria ser compartilhado? - Você não está f alando sério, está? - Claro que estou. Como eu disse, não é algo tradicional. Mas o clube é f antástico! Não aceitam qualquer um; novos membros devem ser introduzidos por membros já admitidos. Todos precisam levar um atestado de saúde, demonstrando que são aptos a realizar sexo sem proteção, caso desejem. E você pode se relacionar com quem quiser, quantas vezes quiser, sem nenhuma restrição, sem traumas ou tabus. É tão libertador, Layla!

Continuar lendo

Outros livros de renata medeirosM

Ver Mais
Inocência com sedução

Inocência com sedução

Romance

5.0

O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".

Luxúria por uma noite

Luxúria por uma noite

Romance

5.0

Ela não conseguia decidir. Quando ele estava entre suas pernas, gemendo seu nome, ela não se importava. Sua mãe sempre a advertiu sobre homens como ele. O - bad boy. - O cara que vai te foder e te esquecer em um piscar de olhos. Mas quando você se apaixona por alguém, as coisas raramente são simples. Eles estavam fazendo amor ou apenas fodendo intensamente um ao outro? Ela só tinha certeza de uma coisa. Ela aproveitaria cada segundo com ele. ... e aguentaria cada centímetro. Kara: Não acredito que estou fazendo isso Kara: Estou com tanto medo, Meg Megan: Kara Megan: pense bem nisso!!! Megan: e se Max disser não?! Kara: Eu tenho que tentar Kara: Tô cansada de esconder a verdade Megan: ok... Megan: não importa o que aconteça... Megan: eu te amo. Kara: (emoji de coração) Kara: Eu sei, Meg Kara: Vamos torcer para que Max sinta o mesmo KARA Kara entregou sua carteirinha de estudante ao funcionário da universidade. Prendeu a respiração e olhou para o refeitório, onde sabia que encontraria Max. Mesmo tendo pago pela refeição, agora a comida era a última coisa na mente de Kara. Ela estava prestes a dizer a Max, seu melhor amigo desde o primeiro ano, que sentia algo por ele. Talvez fosse só um crush. Talvez fosse algo mais. Mas Kara sabia de uma coisa com certeza - ela estava cansada de esconder isso. Desde que Max voltou para Minnesota, depois de estudar um período fora do estado na Universidade do Texas, ela estava tentando encontrar uma maneira de dizer a ele. Deveria tentar algum grande gesto romântico? Ou deixá-lo dar o primeiro passo? E se ele não sentisse o mesmo por ela? Kara finalmente decidiu que usaria suas palavras. Ela só esperava que finalmente tivesse coragem suficiente para fazer isso. Quando entrou no refeitório, cheio de estudantes universitários desnutridos, ela logo o avistou. Aff. O menino era lindo. Um grande sorriso travesso, olhos castanhos comoventes e um corpo atlético, embora um tanto compacto - ele era tudo que Kara sempre quis. Seu - Cara Certo. - Seu cavaleiro de armadura brilhante. O escolhido. Ela acenou para ele e ele sorriu, acenando de volta. Aqui vai, ela pensou.

Faminto e sedento

Faminto e sedento

Romance

5.0

- Está morto? - Ouço uma voz perguntar, mas ela parece vir de muito longe. - Quase, mas ainda respira. O que quer que eu faça com ele? Posso acabar com a agonia do garoto com uma única bala. - Não. Valorizo a lealdade. Ele foi contra o próprio pai para proteger a Organização. Esse aí entendeu que a Irmandade[4] está acima da família. - Dizem que ele é meio maluco. - Quem de nós não é? De qualquer modo, o rapaz é corajoso. Não é qualquer um que enfrentaria um avtoritet[5] para cumprir com seu dever de lealdade ao Pakhan[6]. - Não costuma ser tão generoso, Papa[7]. Alguns diriam que um fruto nunca cai longe da árvore. E se for como o pai? - Nesse caso, por que não permitiu que o maldito seguisse com o plano para me matar? Não, o menino é água de outra pipa. E o que estou fazendo não tem a ver com generosidade, mas com pensar no futuro. Conto nos dedos de uma mão quantas pessoas morreriam realmente por mim e por minha família. É mais novo do que os meus netos. Um dia, Yerik e Grigori[8] vão estar no comando e precisarão de homens de verdade ao lado deles. Eu acho que eles continuam conversando, mas não tenho certeza. Acordo e perco a consciência várias vezes. Entretanto, entendo que o Pakhan acha que eu fiz o que fiz por ele, mas não foi. Minha decisão não teve nada a ver com alguém, mas com algo. Regras. É por elas que eu vivo. Eu nunca as quebro. Elas são o meu verdadeiro deus, muito acima do que as pessoas chamam de sentimentos ou emoções. Não tenho amor e nem raiva dentro de mim. Não consigo entender esses conceitos, já as regras, são simples: siga-as ou quebre-as. Há sempre somente duas escolhas. Preto ou branco. O cinza é uma impossibilidade e também uma desculpa para quem não consegue se manter fiel à sua palavra. Não me ofendo com xingamentos ou me dobro à tortura. Não temo a morte e nem sinto medo de nada, a não ser ter minha vida fora de padrões que estabeleci. Eu preciso dos padrões e os procuro em qualquer lugar. Quando descobriu essa minha habilidade de pensar em cem por cento do tempo de forma lógica, meu pai usou-a por muito tempo em seu trabalho na Organização. O que ele não entendeu, é que essa não era apenas uma característica minha, mas quem sou. Em tudo, todas as áreas da minha vida, busco padrões. É assim que consigo compreender o mundo ao meu redor. Foi assim que descobri a traição dele. Ele não estava somente roubando, planejava entregar o Pakhan nas mãos dos inimigo e isso desordenaria meu plano de continuar servindo à Organização. Atrapalharia as entregas de carregamentos de armas, cujas rotas calculei com precisão matemática. Traria um novo chefe para a Irmandade, que talvez quisesse modificar a planilha de lucro. Iniciar guerras desnecessárias. Eu odeio mudanças. Qualquer alteração me desestabiliza. Até mesmo uma solução alternativa para mim, tem que ser analisada de antemão. Tusso e me sinto sufocar. O ar está impregnado com uma mistura esquisita. Um dos odores é sangue, eu sei. Estou acostumado a esse cheiro desde pequeno. Aos treze anos, matei pela primeira vez. Uma ideia destorcida do meu pai para que eu fosse iniciado dentro da Organização. O outro odor, acredito que seja álcool, então acho que devo estar em um hospital. Eu não me importo, só quero ficar curado. Preciso que me costurem para que eu possa seguir com o meu trabalho. Se demorar muito, vai atrapalhar meu cronograma e eu não tolero imprevistos.

Você deve gostar

Capítulo
Ler agora
Baixar livro
Jogos adultos
1

Capítulo 1 Jogos adultos

22/03/2022

2

Capítulo 2 Jogos adultos

22/03/2022

3

Capítulo 3 Jogos adultos

22/03/2022

4

Capítulo 4 Jogos adultos

22/03/2022

5

Capítulo 5 Jogos adultos

22/03/2022

6

Capítulo 6 Jogos adultos

22/03/2022

7

Capítulo 7 Jogos adultos

22/03/2022

8

Capítulo 8 Jogos adultos

22/03/2022

9

Capítulo 9 Jogos adultos

22/03/2022

10

Capítulo 10 Jogos adultos

22/03/2022

11

Capítulo 11 Jogos adultos

22/03/2022

12

Capítulo 12 Jogos adultos

22/03/2022

13

Capítulo 13 Jogos adultos

22/03/2022

14

Capítulo 14 Jogos adultos

22/03/2022

15

Capítulo 15 Jogos adultos

22/03/2022

16

Capítulo 16 Jogos adultos

22/03/2022

17

Capítulo 17 Jogos adultos

22/03/2022

18

Capítulo 18 Jogos adultos

22/03/2022

19

Capítulo 19 Jogos adultos

22/03/2022

20

Capítulo 20 Jogos adultos

22/03/2022

21

Capítulo 21 Jogos adultos

22/03/2022

22

Capítulo 22 Jogos adultos

22/03/2022

23

Capítulo 23 Jogos adultos

22/03/2022

24

Capítulo 24 Jogos adultos

22/03/2022

25

Capítulo 25 Jogos adultos

22/03/2022

26

Capítulo 26 Jogos adultos

22/03/2022

27

Capítulo 27 Jogos adultos

22/03/2022

28

Capítulo 28 Jogos adultos

22/03/2022

29

Capítulo 29 Jogos adultos

22/03/2022

30

Capítulo 30 Jogos adultos

22/03/2022

31

Capítulo 31 Jogos adultos

22/03/2022

32

Capítulo 32 Jogos adultos

22/03/2022

33

Capítulo 33 Jogos adultos

22/03/2022

34

Capítulo 34 Jogos adultos

22/03/2022

35

Capítulo 35 Jogos adultos

22/03/2022

36

Capítulo 36 Jogos adultos

22/03/2022

37

Capítulo 37 Jogos adultos

22/03/2022

38

Capítulo 38 Jogos adultos

22/03/2022

39

Capítulo 39 Jogos adultos

22/03/2022

40

Capítulo 40 Jogos adultos

22/03/2022