Jogos adultos
bebida que ainda restava em minha boca de uma só vez. O gosto da tequila estava amargo, então pedi mais uma. Não queria sexo, mas também não queria ser vista de f ormadif erentedo que eu
do jeito que as colocou não dava para ter outra compreensão. - Sim, estou gostando. Bastante agradável a música, o serviço, o público. Você vem sempre aqui? - Há mais de um ano. E sempre tem algo novo que me atrai, que me f az voltar eventualmente. Os olhos dele estavam em mim novamente. Daquela vez não me senti constrangida, mas conf usa. Ele f alava em códigos, mas a culpa era minha. Eu f alava em códigos e gostava daquele jogo. O problema era que não sabia se queria jogar com ele, não naquela noite. Queria passar a noite conversando, talvez dançar, talvez beijar, e marcar um novo encontro. Nunca tinha f eito sexo no primeiro encontro, principalmente quando não se tratava de um encontro. - Isso é bom. Talvez eu veja algo que me f aça volta,r também. - Você quer sair daqui? N ão. Olhei desamparada para o copo mal tocado de bebida à minha f rente e respirei f undo. Não sabia o que signif icava aquilo, mas não podia sair dali. Ele era lindo e aparentemente irresistí vel, mas eu não iria para a cama com ele naquela noite. - Eu vim só observar. - Conf essei. - Melanie insistiu que eu viesse, disse que eu gostaria e que isso mudaria meus conceitos. Eu gostei, mas ainda não mudei meus conceitos. - Entendo. - Andrew transf ormou o sorriso em uma linha f ina em seus lábios e f inalizou seu whisky. Se ele estava desapontado, escondia aquilo muito bem. - Você não separa sexo de romance. O que signif ica que precisarei te enviar f lores se quiser levar você lá para cima? - O que tem lá em cima? - A curiosidade era sempre meu ponto f raco. - Quando você quiser ir, eu te mostro. Por enquanto, talvez deva respeitar suas escolhas. - Sinto muito. - Peguei a bolsa, intentando levantar-me e deixá-lo procurar outra parceira para satisf azer suas vontades. - Aonde vai? - Andrew segurou minha mão subitamente. - Voltar para o bar. Eu pensei que... - Por f avor, sente-se. - Ele sorriu novamente, soltando-me. - Não é porque demonstrou claramente que não está a f imessa noite que não podemos conversar e beber. Não sei por que aquilo surpreendeu-me. Talvez porque eu tinha outra ideia sobre o clube do sexo de Melanie, achando que todos estavam ali para se comerem como animais no cio. Deveriam estar, mas não éramos animais no cio. O ser humano tinha toda aquela ideia de sexo por prazer, sexo por amor, sexo como uma f orma de conexão entre duas pessoas. Não deveria parecer tão insensato que ele estivesse interessado em mim e desejasse me conhecer melhor. Mesmo em um lugar como aqu