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Um amor de ceo

Capítulo 3 Um amor de ceo

Palavras: 1543    |    Lançado em: 23/03/2022

ouco caso. - Foi o meu casamento que acabou, não a minha vida. Arrisquei alguns encontros... Não morri só porque me separei, Jasmim. Gosto de sexo e não vejo graça nenhuma em vibradores.

do a morena com ele, ainda está marcada na minha memória. Rio sozinha do quão idiota eu sou... Fiquei mesmo impressionada pela beleza avassaladora dele. Olho para os lados, antes de atravessar para a reta final de cinquenta passos. Diacho Nina! Praguejo baixinho... Tenho vontade de arrancar minha trança... Foi justamente assim, que me meti no pior relacionamento do século. A beleza de Bernardo me fascinou, nunca estive nem aí para o dinheiro dele. Porém, não nego, fiquei muito animada com seu tipo exótico e olhe que posso dizer com certeza, que ele é bonito, mas não chega aos pés do motoqueiro gentil Pronto, Nina! Chega de bobageira! Deixe o homem no lugar dele... Só na fantasia... Paro na calçada, bem em frente ao prédio e a placa que diz: CUIDADO! SOMENTE PESSOAL CREDENCIADO . Pulo a correntinha de isolamento e os homens da manutenção já estão a todo vapor trabalhando nos jardins. Jardins que eu reformulei! A torre espelhada fica ao fundo. Antes dela, abrindo o caminho como um tapete vermelho, temos uma alameda extensa. Uma espécie de passarela em granito negro que conduz até as portas envidraçadas do hall de entrada. De um lado, um espelho d'água com os mesmos cem metros que a passarela e do outro, um jardim de descanso com canteiros rodeados por bancos rústicos. Em cada um deles: árvores, folhagens e flores. Modéstia parte... Lindo, lindo. Eu amo o meu trabalho! Sou boa no que faço. Hoje, são as árvores que me trouxeram aqui. Podem me chamar de louca, mas elas conversam comigo e não estão felizes. De duas semanas para cá, têm perdido o viço. Fui contra o uso de adubo químico, mas fui vencida pela minha chefe. " Mais baratos e menos fedidos." Taí o resultado! Folhas amareladas e caindo. Briguei, argumentei e agora, posso sentir no ar o cheiro do melhor adubo que existe: a boa e potente titica de galinha. Dane-se o fedor. Até segunda-feira, não restará nem lembrança do odor e minhas árvores vão ficar magníficas. - Senhorita Nina! - o chefe de jardinagem acena e vem em minha direção. - Oi André. Vocês adiantaram bem o trabalho. - elogio satisfeita. - A adubação já foi refeita. Reviramos a terra e trocamos as folhagens dos canteiros laterais. Falta só regar, vou dispensar os homens. Posso fazer a rega sozinho. - Eu te ajudo. - digo esfregando as mãos no macacão - Pode liberar o pessoal, que eu vou começando. - Não precisa, Senhorita. Essa mangueira tem uma pressão desgranhenta. - olha para os meus braços finos, sem muita convicção que seja possível. Endireito o corpo tentando parecer maior e mais forte que sou. Quer ver eu tentar alguma coisa até a exaustão? É só dizer que acha que não consigo. Sorrio, abaixo e pego a mangueira. Eitaaaa! Pesaaaada. Não é à toa qu

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