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Um amor de ceo

Capítulo 5 Um amor de ceo

Palavras: 1213    |    Lançado em: 23/03/2022

o documento na minha fuça com um sorriso vitorioso, que escancara seus dentes branquinhos. Belíssima mulher, uma obra de arte! Sou fisgado por sua boquinha carnuda e petulante, que fica tenta

va e frustrada quando constato que estou meio excitada com tudo isso. Espero que diga algo, mas ele decide me ignorar e responder à outra pessoa na linha com... - Hum, hum... Sei. Preciso de um carro. Como é arrogante e convencido! No mínimo, deve pensar que está abafando só porque me pegou dando uma espiadinha em seu documento. Tudo bem, estava olhando e daí? Grande, mas porcaria! Reviro os olhos em puro desgosto. É decepcionante... Todo o encantamento inicial desaparece depois que percebo, que ele é mais do mesmo. Errei feio confundindo o seu silêncio no café com educação. Pensei mesmo, que era um indicativo de que ele fugia à regra. O tão sonhado dez mais. O santo graal dos homens. Aquele cara diferente, que respeita as mulheres. Um tipo com o qual não sei lidar. Com certeza ficou caladinho, porque tinha culpa no cartório. Cretino. - Pode mandar um carro me buscar? Um com bancos de couro. Vim de moto, mas não vou conseguir voltar nela... Sem perguntas! Só faça o que estou pedindo, porra! Mande a merda do carro! Eitaaaa... Que mimado! Esse aí na minha frente, não é um cavalheiro... É um arrogante e gritalhão, isso sim... Pode dar a mão para o Bernardo e sair andando para bem longe de mim. O que facilita e muito a minha vida. Não saberia lidar com um dez mais, do tipo príncipe do bem, que oferece algo a mais do que aparência. Entretanto, este tipo de dez bem menos, que é só casca... Não me intimida, muito pelo contrário, tenho é repulsa. Mantenho o olhar para mostrar que ele não me amedronta. Sou Ph.D. em como lidar com canalhas. - Ok... - responde e continua a me olhar... Ele não desvia por nada e nem eu... E assim, começamos uma guerrinha... O que não chega a ser uma tortura...O homem é bom de ser encarado e seus olhos têm uma cor diferente de tudo que já vi. São brilhantes e exóticos, como chocolate derretido, salpicado de mel em calda. Lindos, mas arrogantes como o dono. - Vai à merda, você... - aumenta o tom de voz e eu bocejo fingindo tédio. Ele cerra os olhos, mas não dá o braço a torcer. Nem eu, cerro os meus também

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