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O INVERNO ME TROUXE VOCÊ

Capítulo 5 UM HOMEM DAS CAVERNAS

Palavras: 2811    |    Lançado em: 07/04/2022

n

já prestei meu depoimento à polícia e esto

foi simpática e me deixou usar por alguns minutos, pelo menos c

l desapareci o dia todo. Conto a ela parte do que aconteceu e como boa amiga que é, sem pens

tícias do homem internado, estou

ita, Ana

com o doutor, faz hora

m, s

a em suas mãos e se vi

mes necessários e não diagnosticamos nada de anormal. Teve muitas escoriações e ... Uma entorse de tornozelo grave. Vai ficar em observação por vinte e quatro horas. Mas o que nos preocupa é sobre a alta dele. Ele não tem pra onde ir

ber que ele precisa de cuidados me desestabiliza, afinal não o conheço. Mas por outro lad

agnóstico e sai me deixando ato

ovamente, minha amiga não sabe sobre o abuso de infância que sofri, nunca contei. Na verdade, somente minha terapeuta que sabe, sempre guardei esse segredo doloroso apenas pra mim. Conto para Lili sobre a ligação de Nicolas e a mentira idiota que invent

u por muita coisa hoje — fala

a cabeça em

uma droga — res

so vai passar,

iva assim. Mas infelizme

ele? — digo apontando pro quar

á, deitado com seus olhos fechados, tem tanta barba e cabelo que fi

o soro, fico parada na porta, obs

rriscou pra te salv

ico ao seu lad

assim por minha causa

o se eu fosse um

está pens

e pro meu

boca assustada. E se ap

louca? Nem

era novamente bufando. A enfermei

atenção a

e dê outr

se senta a

se ele é algum daqueles casos de pessoas que tem problemas com álcool ou drogas, o

razão, já pens

Mas procurar a família dele tamb

você está fedendo! — Ela ri e eu lhe dou um empurrão com

dois dias de atestado, disse que eu preciso me recuperar emoc

de minha amiga

liz. Tive muita sorte, serei grata a ele por isso. Me alimento de um macarrão instantâneo, prático e rápido, nunca

azer, hoje é o primeiro dia do inverno, desde ontem já sentia o frio. Aqui costuma gear nessa época quando as temperaturas baixam muito. Prendo o cabe

l e recebo uma m

ontrá-la, isso aqui tá

a mensagem e des

u direto ao quarto do homem,

ão séria. Paro e respiro por um momento criando corage

o e lhe cu

om

o ideia sobre o que se passa em sua mente. O homem permanece em silêncio por um momento

om

estou nervosa, disparo a falar, af

or — Caramba! A expressão dele permanece fria, ele é muito sério e me sinto constrangida, então continuo a falar: —, mas infelizmente

ranho, parece mais o homem das cavernas e tenho dificuldades em saber se ele fala meu

seu silêncio fa

ele ainda não me responde — Qual seu nome mesmo

ão está sendo min

u rosto de vergonha por estar falando pratica

preendentement

eocupar comigo — el

arrogante que nem

se levantar da cama sobre gemidos de

ém quando ele pisa no chão se desequilibra e cai, automaticamente tento

um enfermeiro su

pouso, não conseguirá pisar por un

ga algo, p

ciso mesmo, é

do homem das cavernas. Fico pensando sobre o quan

casa?— falo com um pouco de ironia na v

em me responder

orta pra

toda minha paciência se vai, trato ele como s

ê me salvou, sinto que estou em divida contigo. Mas parece que você não sa

ele b

ixa a cabeç

r se livrar de um problema e tem medo de ficar com um peso em

gam de cheio. Poxa,

Bem assim

rrompe com toda

ogado ou maníaco qualquer. Mas quer dar uma de boa moça procurando minha família, assim p

eferia quando el

ntinua e

ê, só preciso de umas muletas par

Isso. Sei que não é um bom sentimento, mas esse homem a

rda. Respiro fundo e

ade sinto um peso na consciência, pois ele adivinhou t

orma bem cretina, felizmente o

orma me sin

s, na verdade não sabemos a identidade dele.—, levando em consideração que

acordado desde esse horário, certamente ouviu minh

resm

ó preciso

o lhe r

ar com esse pé durantes no mínimo três dia

me entrega a receita. O hom

o respond

a com a intenção de provocar ele. Me

co con

tícia pra vocês dois. O ag

ir minha mente. Final

rível que pareça seus dentes são limpos e perfeitos. O que in

ícia, douto

— respondo

qual motivo, talvez seja pela alegria mútua com o fat

dos com nosso contato visua

— o médico fala entregando

liviado, ape

suas coisas. Ele saí com ajuda do enfermeiro para se vestir, aproveito para conseguir algumas muletas para ele e

e durante todo o trajeto n

e ele fica contente, pelo menos terá algum ap

se instaura entre nós, a

la pri

eguir sozinho — fala ajeitand

apropriado. Fico pensando no que será dele mora

achando uma ideia louca, sei que n

apartamento, pelo menos nesses três

por esse convite. Na verdade nem eu. Lili vai

assim

erto, lá se r

o que dizer. Mesmo assim fala cheio de

hece. E se eu for um

ue ele comece com aque

o que passei, se não fosse por sua ajuda, não sei o que teria sido de mim — falo abrindo meu coração com toda minha sin

inda

ia feito por qualquer um. E m

— digo emocionada ao me lembrar daquele maní

e comove, acho que no

nos invade e ele estremece por causa de sua pou

ar faminto. Compramos seus remédios no caminho e consigo roupas limpas e quen

e, mas desta vez é diferente,

caramba — ele fala e s

o perfeitos, fico imaginando como el

le está cedendo

ui — falo abraçando

sobrancelha e

eciso mesmo de

mos j

sou bem exagerada, pego giletes, creme de barbear, shampoo, cremes, entre outros. Ao voltar para o carro e lhe entrego as sacolas. Timidamente ele segur

endo me passar algum recad

bem humorado dele. Até que esse homem

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