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Dama de Prata

Capítulo 2 Ratinhas Secretárias

Palavras: 2975    |    Lançado em: 23/06/2022

Disse Joe enquanto preparav

omento, éramos apenas Joe e eu na cafeteria enquanto os outros funcionários batiam cartão. Ele é quem abria então por isso se tornou a primeira pessoa com quem tenho contato den

e os benefícios são vários. - Minha saúde bucal que o diga. - En

de f

leitor de comandas. Meu cérebro não estava a todo vapor, por isso demorei um pouco pa

is cafés na minha comanda, sabendo que um deles é para o dono desse

. - Explicou-se receoso. Outros longos segundos antecederam meus cálculos mentais

a ordem, e eu achei que ser o dono era suficie

- Gargalhou depois de me empurrar

e ainda precisa de uma colher do meu café, para ter o seu adoçado. - Mais uma vez ele sorriu

m, você fez sem que

reção monetária eu ainda posso pagar pela minha

volta né? - Neguei com

está seu ressarcimento e suas prestações de contas. - Tentei im

us cotovelos no balcão entre nós. - O c

paga pelo meu café. Joe você precisa prometer que jamais vai vender a minha mistura excl

omo você disse, com grana dele, ele pode contratar todos os baristas de Seattle

minha hora. Até mais tarde Joe. - Me despedi des

is tarde

ou, teria sido se eu não tivesse dividido elevador com umas secretárias pomposas dos andares inferiores que invadira

cê é a única que ainda não deu pro seu chefe Hanna

empertiguei discretamente para o lado, me encolhendo mais ao canto

, não vou arriscar meu emprego. Além do mais, ele

ta de tempo e disposição, Andrea, Hannah e Ruby são conhecidas por serem as ratinhas dessa empresa. A

ente pra sua bunda! - Estreitei meus olhos franzindo a testa, expulsando

é uma obrigação universal dos homens, mas você sabe que ex

ote inexistente, e sem querer funguei

nho? - Perguntou Ruby,

? Desde sempre. - Sintetizei, arran

ata, é a realidade. - R

a minha bunda, tampouco para o meu decote

sse a morena, Hannah, me olhando dos pés a cabeça

a aparência, tem a ver c

orralheira, mas o jeito como você não ressa

ou em um ambiente de tra

mo um conselho para vi

transar com alguém como o seu chefe? Nenhuma, sua única oportunidade de ter a melhor foda da sua vida está dentro daquela sala, e você desperdiça isso com esse monte de pano qu

tivo, as expressões das três mulheres cederam. Horrorizada, sai do elevador abraç

Conselhos que com toda certeza não serviam pra mim, nem se aplicavam a minha realidade. Meu chefe ser um pedaço de mal caminho, não diminui meu senso de juízo e integridade. Eu jamais arriscaria meu e

ses e outros motivos que eu mantenho minha admiração por Cohen Archer no mais profundo devaneio, sonhos eróticos que eu sequer tinha con

no ateliê onde trabalha. Seria a grande chance da minha amiga de mostrar o seu trabalho. Respondi que estava na torcida e, como sempre, dei duas

to eu adoçava o seu café, com uma colher do meu misturado, que logo após dei uma grande gola

e a sua frente e comecei a recolher os papeis bagunçados na mesma como todos os dias, me perguntado quanto tempo antes de mim ele cheg

Cohen pescou meu copo para ler a inscrição na luva,

dedos e o peguei, arrancando a luva de copo com o número do Joe e o joga

ra o pobre coitado. - Ele riu empilhando mais uma p

a significa que ele já é um contratado. Devia ligar pra ele, me parece bem empenhad

oal dessa forma. Quando eu digo que estabeleci limites, estou dizendo que Cohen também só conhece uma única versão da Anya, a profi

conferência com a equipe de marketing e organizad

da sua boca, quando ele a re

ava fazendo para encara-lo. Mais do que meter o bedelho, Cohen parecia querer desafiar a personagem q

ra da amizade que não deveria existir entre nós, me deixando sempre insegura acerca da sua confia

. - Respondi apenas, notando seu meio sorriso sumir d

her. Acontece que eu não sou funcionária da Archer, sou agenciada. E não se preocupe

- Não vou perguntar porquê e correr o risco de

esposta dessas, tenho amor

- Desafiou-me sério, esperando mais do que alguém

ao que eu estava fazendo, chutando minha curios

todos os dias a faxineira do andar presidencial sabia que haveria uma xícara. Terminei de pegar as pastas e deixei sua sala abraçando a

Anya. - Anunciou

Perguntei a

ão vamos. - Chamou fechando o blazer. Bufei discretamente e pesquei minha agenda, tá

rdava na mesma, mas como não tenho bola de cristal aqui estou eu, andando com a cara colada no táblet fazendo anotações que ele me pedia enquant

otina humilhante, pois com Cohen ao meu lado, eu me

o que era ou não importante para ele, portanto eu precisava anotar tudo o que era mencionado e somente depois, quando precisasse de alguma dessas informações é que eu deveria e

que já estava sendo testado por algumas empresas, e a tabela de cores é realmente um conceito fúnebre de ente

, mas para mim parecia ser sempre a mesm

me deixando sozinha com uma pilha de pastas acumuladas, pensei que teria

apoiando-se no balcão que limitava o acesso a minha m

onderei em

ruiva, com uma entonação conselheira. - Olha, não é que você não tenha requisitos para ser uma de

rosto esquentar, enquanto elas tratava

her. - Completou a loira. - A última pobre coitada que tentou usa-los

o consid

u a morena. - Algumas pes

ficava cada vez mais estranha. Meus olhos arregalad

atinhas secretárias, acredite, nós somos os olhos e ouvidos da Archer, então por favor, continue sendo exat

etas que nem vi ter esbarrado. - A-a-a vida pessoal do meu chefe não me diz respeito, e esses cons

na festa Anya, lá sim nós va

eram meia volta conversando entre si como se eu fosse uma experiência a ser

aíram sobre mim com aversão, não sabia exatamente o motivo, porta

erguntou, dando a entender que el

reação alguma. De uma coisa eu

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