ENQUANTO VOCÊ FOR MINHA
m um sob
um emaranhado confuso colados em toda minha face, nuca
pesa
ele
ente, ainda aberta, dando ent
uv
ti
essoas sentem ao sentir cheiro de terra
a ti
izem a respeito da sensação "prazerosa" – esta, me atinge
ncontáveis crises, fui diagnosticada com "Pluviofobia",
scoço e meus olhos batem em um
es com uma garo
sp
falta
cator
ção ao banheiro. Meu ref
o que lhes é mais propício: Jan
as em direção a nuca e rosto buscando al
sp
rior grita tanto quanto o uivo dos v
gada se
leto dezo
ranç
fio do que
o madrugada adentro na espera
.
portando apenas o sobrenome de meus pais nos documentos. A partir daquele momento eu era Gabriela Medeiros
dotada pelos meus padrinhos, Armando e Eleninha Albuquerque. Fui acolhida p
rdes ressacados estavam inchados e apagados diante do tom de brasa que parecia queimar-lhes. Ela estava arrasada, mas me acolheu como irmã e eu sabia que a
menino que parece um anjo me puxa pelo braço bom, j
interior toda luz natural que vinha de fora e onde bem ao centro dela d
que me pediu, seus longos dedos pálidos ergueram a tampa do grandioso instrumento revelando as teclas
e nossas almas soubessem o que uma queria dizer a outra. O pe
nificado disso, e bastava olhar para eles, mesmo que o casamento deles não tenha vindo da forma para aqueles que se amam. Um unir de fortunas l
lhares, as palavras não ditas, as frases incompleta
eita eu
terei que ser a partir de agora. Desde que meus
tem es
á ligado também aos Albuquerque. Meu pai, Rodrigo Medeiros, e Armando Albuquerque, além de melhores amigos, tornaram-se sócios ainda na faculdade, fundando a Aleiros Engenharia
com um dos herdeiros do agronegócio paulistano, Lucas Maggi, deixando para que Cadu, o filho do meio, assumisse
qui a um mês trabalharei
osso chamá
as madeixas castanhas, lisas e bem penteadas, seus olhos verde oliva, ora tempestuosos, ora cr
cterística, parecia quase um superpoder que muitas vezes irritava nossa mãe que dizia que um dia morreria de susto em uma de suas aproximações. Mas em mim, o bálsamo da sua presenç
ados e eu sabia que nesses momentos as engrenagens na sua cabeça trabalhavam e suas feições falavam. Mandíbu
eu
para uns, mas para outr
apaixonada pe
o para o túmulo. Era absurdo pensar e sentir
ca
ntia era um pecado, meu Deus,
ngelical de sua mãe e irmã – eles eram incrivelmente parecidos. Com os amigos, o ar e os sorrisos eram sempre zombeteiros, era o sarrista da turma. Cada
os uma penumbra negra pairou. A partir daquele instante encaravam-me sempre em tom de repreensão, escurecidos como um mar que recebe
chegado. – Pulei em seus braços, mas ele afastou-me duramente. O largo sorriso em meus
omigo. – Minhas sobrancelhas uniram-se e meus olhos já marejados encararam os seus buscando respostas. E
está falando?
os mais que isso.
oca garota. – Ele cuspiu as palavras me puxando pelo braço empurrando-me porta afora. O estrondo emitido, a
is
m e precisei reto
confidente e conselheira durante toda a minha adolescência. Ela não me julgava. Eu não precisava de julga