MUITO MAIS QUE SONHOS
eito a bicicleta na calçada e faço o mesmo com o meu corpo exausto. De onde estou, consigo avistar toda a lateral do primei
lvo entrar em casa para aliviar o sofrimento do pobre, mas antes mesmo de me levantar d
arem em várias árvores que surgem ao meu redor. De repente, não es
e macia. Levanto-me e começo a caminhar pelo lugar. Algumas das aves me seguem, seus sons são ensurdecedor
apenas seus sons ao longe, mas agora são harmoniosos e se misturam com um bar
am ao fundo, a água sussurra em meus ouvidos e uma melodia começa a se formar em meu ínti
e é
avetos. Tenho receio de olhar, mas não por medo de me assustar e sim pe
conta do ambiente. Eu já sent
sigo. O que me impede de olhar? Não há nada me segurando, mas minhas pernas não obedecem a minha von
pega, você
endo na hora, pois tenho a cabeça golpeada por uma bola que surge não sei de onde. Ol
de alisá-la quando outra bola é jogada em minha direção
Mã
do ronco de Rafael. Foi só um sonho, mas o estranho é que par
he
o à sacada do meu quarto, que no
cavalete de pinturas imprensado ao lado da cômoda de mogno. Ele está ali há muito tempo. Comprei as tintas na semana passada,
ra fazer isso quando Rafael acordar. Olho para o relógio e percebo que ele não demorará a
uadril. Rafael é muito calorento, sempre dorme com pouca ou nenhuma roupa. Admiro o seu abdômen bem tr
e é muito disciplinado com o trabalho. Seu rosto bonito arqueia uma das sobran
e na cama antes dele ir para o hospital, pena que a vida real de médico não é que nem nas séries de televisão, onde o povo transa mais do que trabalha. A gente
mos noivos e até casar e ter filhos, vai demor
ada, eu sinto cheiro de café. Ca
, bo
na cozinha com uma samba canção e um a
o. - Então é você qu
de, sou um zero à esquerda na cozinha, e olha que minha avó e minha m
Brinco com as mãos
um bolo no forno, já está assado, mas mantive lá dentro pa
luva e tiro as coisas do forno, colocando-as sobre um descanso
rafa térmica e v
a mesa, despejando café em sua caneca e estendendo a garrafa em minha dire
ele enquanto coloco café em minha caneca
tão bom quanto o de minha amiga. Ele olha para o alto da escada e dep
prei a a
arregalaram di
inda hoje. - Ele parece nervos
com todo o respeito, cozinha divinamente, uma das melhores características, e aind
não parece ter essa vontade t
eço tão dese
pera isso quando namora por tanto t
não pensa dessa form
de Camila ao ser pedida em noivado. Ela e João parecem almas gêmeas, combinam em tudo, ou qua
cadas e não me surpreendo quando vejo
a? - Me mostra a
raços. Ele é lindo, simples como minha
la vai amar. - Ent
ar que os olhos
olhar, deve ser lindo mesmo. - João
a cadeira, Rafael beija o alt
da que nem percebi a
ra a caixinha na mão de João. - E
cara? - O puxa para um
a. - Mas não me sinto amarrado, me sinto fe
uma caneca no armário e serve-se de caf
ez, né amor? - Estende a mão dele, alcançando a
mente e me arrependo na hor
. - Rafael levanta-se da mesa. - Obrig
ha e logo depois
ue fui eu que fiz
ele já to
essiona o namorado a casar, mas já namoramos há tanto tempo, praticamente moramos jun
banho Maria? Por que não desiste de nós logo e diz que não quer? Não é só pelo fato de não quer
Um barulho me tira
aponta para a ja
o o vidro do lado de fora. - Acho q
rás do seu bolo
o passa, eu consigo dar um passo à frente e abrir a j
meus irmãos gostavam e, pelas penas marrons avermelha
ior facilidade Coloco-o bem diante do meu rosto, an
nha mente. O barulho dos pássaros, o som da cachoeira, o estalido à
gostou de você
r o passarinho, quando percebo que
rmeira para cuidar dele. - Seus
iros socorros. Não sou veterinária, mas acho que não custa cuidar do p
seu nom
me respondeu e nem
anos de pintar vão fic
pego os curativos para tentar