O Diário de Jasmine
u. Minha esposa, a luz da minha vida, partiu para
pleta de amor e cumplicidade. Ainda consigo ouvir sua risada ao me contar que estava grávida
e se seguiram foram um misto de esperança e medo. A gra
-se constantes. Eu a acompanhava em cada consulta, impotente diante dos termos
sas para o hospital. O que aconteceu em seguida ainda é um borrão de vozes, lágrimas e desespero. Eles me d
anter meu coração batendo: minhas filhas. Os médicos lutaram contra o tempo, e, g
pequenas, tão delicadas. Chorei como nunca havia chorado, porqu
palavras, os primeiros passos – uma parte de mim se
ivesse aqui. Como ela estaria orgulhosa de nossas meninas. Como el
Elas são a razão pela qual continuo. Mas todos os dias carrego o peso do vazio que ela deixou.
destino desab
ela – e de mim – todas as poss
los dourados, caindo em ondas suaves, combinavam perfeitamente c
a nossas filhas, sinto a presença dela de forma quase cruel. Elas têm os mesmos o
vel. Ela tinha apenas vinte e cinco anos, tão jovem, com tanto a viver, e aind
anterior a isso – éramos almas gêmeas desde os tempos de escola,
a delas; ela retornou para sua cidade natal. Liliana, minha secretária de longa data, recomendou uma
havia sido um caos; minhas filhas choraram por horas, e eu mal preguei os olhos. Quando cheguei, cansado e com a mente e
. Era rude, eu sabia, mas minha exaustão não permitia gestos de cortesia. Perguntei, com voz mon
. Por um instante, algo no olhar dela – um misto de determinação e vulnerabilidade – me deixou sem p
as, de alguma forma, a chegada dela traria uma mudança – para mim e para
mais difícil do que eu imaginava. A Carminha, com sua paciência infinita e
esistido a qualquer nova babá que tento trazer
o de quem as faz se sentir seguras. Com a Carminha, havia uma cone
protetora. Quando ela decidiu voltar para sua cidade natal, senti que perdíamos ma