A OBSESSÃO DO MAFIOSO
tempo todo, mas não sabia quem
o todo. Em casa, na faculdade, a
do esquizofrênica e que precisaria de um
o meu quarto, me observando dormir. Eu ficava
uma tortura. Já não bastasse a minha irmã tentar a todo custo me manter fora de casa, ou de
u, vem cuidando de mim. Às vezes penso que ele exagera com o seu
porém, minha amiga, Eva, insistiu por duas semanas para que eu a acompanhasse nessa festa com a desculpa de
a. Olhei em meio à multidão e não a achei, provavelmente devia e
parece que Eva não precisava mais da minha companhia e ainda tinha o
uando chegar em casa, estarei fedendo a álcool, pois quase me e
vo, ele sempre me dizia para aproveitar a minha juventude enquanto era tempo, mas odiava ter que fazer algo só por
a de como chegar em casa. Não havia muitos taxis
fácil pegar um taxi. O problema era que para chegar até lá, eu teri
s de Eva, que nem se importava se eu seria morta ou ra
ita. Eu não era tão medrosa, no entanto, quem visse a localidade poderi
frio na barriga que quase paralisava as minhas pernas. Forcei-me a continuar a a
LLE
medo para identificar de quem era a voz raivosa que me chamava. Era óbvio que deveria ser um conhecido, pois não a
cheios de fúria do meu primo, que vi
e pudesse me matar e esquartejar, respirei
atar de susto?! – Falei assim
mais lindos de Los Angeles, e sabia que muitas mulheres corriam atrás dele. Anthony nunca deu atenção a nenhuma, o
Ele era bastante alto, e muito forte. Quando ficava bravo, como agora,
a avalanche, por ele. Seus olhos azuis eram penetrantes, seu rosto com traços fortes e a barba davam a Ant
zendo alguma coisa, meu coração batia no peito como um motor de
te difícil conseguir um taxi aqui, e eu não ficaria
se vindo. – Falou se aproximando mais
tava sempre cuidando de mim ou dando uma bronca. O problema
ssurrando. – O que você está fazendo aqui? – O q
ou festas, que não fossem necessárias, claro. Ele odiava estar na presenç
gar. – Falou, ignorando
carregou para mais perto do seu carro,
r sem que você tenha que me car
ras, Ellen, então é melhor
uma pessoa gentil e carinhosa comigo. Ele era a pessoa que me apoiava e p
ava, e surpreendi-me por não tê-lo notado quando saí. An
r de ter corrido certo risco ao vir para esse lugar, não era nada de tão grave. Ou pelo menos não tinha acontecido na
ncio e sabia que ainda ouviria algu
daria uma bronca por ter me arriscado em uma rua escura e esq
que implicava por tudo. Era óbvio que falaria por horas devido ao ocorrido, mas
ora eu me sentia como uma criança. Assim que ele estacionou em frente a por
sculo com medo de sair e ter que ouvir mais e mais. Antes de co
m era lindo. Desejei me bater por estar admirando a beleza do homem que era
a confortável na boate para ficar sozinha e resolvi vol
r em um campo minado. Essa situação e
brio, o que me deixava com um misto de medo e desejo. Às vezes, quando me encarava, sentia como se fosse derreter em sua fren
er crescido com ele ao meu lado, tinha impressão de que não o conhecia,
e depois do que houve com meu pai, ele tomou a responsabilidade para si. Becca já tinha seu
protegê-la. – Falou tocando em meu rosto de forma carinhosa, mesmo que seu olhar demostrasse outra coisa. Seu toque era como brasa em minha pele,r e toque me fazia esquecer de qualquer coisa, e sentia que a qualquer minu
e é seu primo, nunca a
ão que ainda me torturava. – Não pretendo i
r-se, quebrando o seu feit
olhar nos meus olhos. Via a tenção em suas costas largas.
ndo sensível e amoroso, me dando conforto e paz, e outras vezes sendo mandão e me tratando como um cristal. Odiava vê
e nem com mais ninguém. Sabia que desde que seus pais morr