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Nas ondas do infinito

Capítulo 4 Excluído

Palavras: 2281    |    Lançado em: 21/12/2022

i

ntra a grade de madeira na borda da proa, espero o sol secar minhas roupas encharcadas enquanto procuro não pensar nas centenas de vidas pe

mente insiste em mostrar as cenas de todos eles morrendo enquan

quatro dias, isto é, se aquele brutamontes me der alguma coisa.

passaram a última hora trancados lá dentro, gargalhando e conv

uma garrafa d'água na mão. O sol banha o seu cabelo loiro assanhado e

pego a garrafa da sua mão, mesmo que seja mentira. Eu não estou com sede, mas vai que o brutamontes

nada o que esconder) então tomo um pequeno gole de água, antes

ece está perdido nos seus próprios pensamentos enquanto encara o vazio, o quê me permite observa-lo mais de perto. Debaixo da suje

na minha direção. Alex pelo menos tem a decência de pensar no futuro, algo que o

somos os últimos serem humanos vivos do mundo.- digo calmamente, ant

e da cidade deve estar por aí, comendo aquela comida refinada enquanto riem e finge

am pegado fogo e explodido um a um devido à gasolina que derramou de algum deles

esiste de completar a frase e simplesmente en

começou o incêndio não foi??- chuto, enquanto ligo os p

mau e tudo de ruim que vem à mente, mas tudo que ele fez foi para garantir a nossa sobrevivência.- Alex tenta interceder pelo amigo, lançando-me um olhar triste. F

om presente é o das ondas batendo no barco e a conversa baixa e abafada que ocorre

sse sussurra como se eu, o dono de

respondo, antes de dá uma ris

a... É que eu nunca algo assim antes.- ele tenta jus

se encolhe um pouco e volta à encarar os sapatos, m

gunta me faz querer ri, mas

enxergo

abe por que seus

com que um dos meus olhos tenha mais melanina do que o outro. Entendeu??-

sci com...".- ele responde, arra

ambém começa à rir. Noto que ele está encarando meus olhos, focando no azul,

ais melanina, que é a substância que dá cor aos olhos cabelo e pele. Entendeu??- tento

e madeira e olhando para o céu azul salpicado de nuvens brancas. M

er e lê coisas básicas. Mas

m pouco culpado por

uando o ky me encontrou quase morrendo de fome, ele já estava com Jay e Elliot nessa época, mas mesmo assim me aceitou com eles, mesmo que isso significasse ter que cuidar de mais uma criança boba e ter que conseguir mais comida e água para

parente que podesse cuidar de mim, então peguei todo o dinheiro que tínhamos e as coisa

zer algo, um barulho estranho o faz parar. Nós dois levantamos em um p

á praticamente de tudo boiando na água fria, roupas ra

ado sugere sem desviar os olhos das coisas que boiam calmamente na água. Os outros

om as mãos na grade da borda, todos obse

Elliot pergunta, apontando para o saco plástico b

ndo as várias frutas verdes dentr

ele diz, desviando o olhar e foca

ia das árvores frutíferas estavam extintas...- começ

mais algum tempo.- a voz arrogante do brutamonte chamado Ky

dos depois segurando um remo velho de madeira. Por que em um barco desse tama

egura suas pernas para ele não cair na água. Ele está tentando empurrar o saco para

inda com praticamente todo o corpo para fora do barco. Meus olhos vagueiam pela água à

o toda minha força para colocar Jay dentro do barco novamente. Mesmo sem saber o que está acontec

entre mim e Elliot. Solto um suspiro de alívio ao vê-lo sentado dent

stava flutuando o saco de pêras. Agora há uma grande e assustadora

e medo passando pelo seu rosto ao apontar para ond

, sentindo um calafrio

**

as. Será possível que esse idiota não sabe o que é um tubar

oros.- explico, tentand

(e medo) presente na voz, antes de dá um passo para trás, como se espera

em ou afundarem o barco. Estamos

de alívio relaxa a expressão assustada no

as dezenas de barbatanas cinzentas de todos os tamanhos. Dezenas não, centen

dedos trêmulos, aponto para o braço cheio de cortes que boi

finitivamente, totalmente

**

ragar primeiro, deixando os enlatados para depois). A única luz que temos é a pequena lâmpada do la

congelante não ajuda muito. Estou fingindo não sentir n

cabine, onde provavelmente deve ser quentinho. Jay, Elliot e Alex também levantam de onde estão se

as minhas mãos dormentes de tanto frio, mas antes que eu possa passar pela porta

me antinge em cheio. Encolho o corpo devido ao vento congela

char a porta na minha cara. Abraço meu corpo com força enquanto te

té a grade de madeira e sentar contra ela. Coloco o capuz na ca

o frio e os sons assustadores que os tu

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