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Crimes e Rosas

Capítulo 9 Discussão

Palavras: 1338    |    Lançado em: 03/01/2023

. Não quero ficar lidando com esse tipo de pessoa o tempo inteiro. Se eles não tem

e hoje ganhei minha autoridade. Será questão de tempo para que ele faça o mesmo. Poderá até me substituir um dia, quando eu decidir parar com essa palhaçada de uma

licando tudo o que eu quero que aconteça. Pedi que ensinasse aos aviõezinhos o

cebi. Dois sofás, uma estante para a sala, uma TV, geladeira e um computador para minha ir

isamente violino, se eu pudesse arriscar. Vem logo da casa vizinha. O quarto no segundo andar está aceso. E mesmo com a janela fechad

lar a chuva que cai no quintal. O cheiro que surge sempre me a

fecho meus olhos e escuto os pingos que caem do céu, consigo sentir o passado atravessando minha mente. A sensação de que tudo ocorria bem

chegar com uma sacola de brinquedos, comprados com dinh

disparo sendo ecoado. S

asto o pensamento im

encerrou. A chuva continua a cair. Sugo a nicotina para dentro da g

gum homem está discutindo com alguém. Uma mulher, aparentemente. Sei que não devo me meter em assuntos alhe

nte é uma briga. A chuva não é tão forte ao ponto de

o que vinte anos de idade. Um capacete no braço. Está com o corpo molhado. Seus olhos

Júlia, a garota que me o

garota. - O rapaz aponta o dedo na direção de Júlia. Finalmente ele me olh

olhos pousarem em Júlia. Sei que não está

cara com a mesma intensidade na vo

ras e continuo ol

momento e, mesmo com a chuva que cai, posso notar um machuc

ágrimas que descem em seu rosto, que se misturam co

pergunto, olhando par

braço, cruzando-os. Seu rosto d

, abrindo os braços. - Vai cuidar da sua v

m ela - digo, apertando meus olhos em sua direção. - Qua

mano? Tu nem me

urto sorri

sua raiva está caindo sobre mim agora. - É melhor entrar nessa

Ninguém me conhece e não faço a mínima ideia de quem seja esse garoto. Mas não gostei de sua atitude.

sculos do meu corpo parecem implorar por um pouco d

sível. Não quero assustá-la. - Ele te agrediu e está com raiva. Nada

inha intenção. Entende que não estamos mais brigando um com o outro. E ela

rita o garoto. - Volta aqui, sua vadia!

scutando o garoto m

ilho da puta. Tá feliz?

r fundo, mas

alam por um instante. Ele até tenta perguntar o que estou fazendo, mas não quero escutar. Fe

tado no chão. Parece desnorte

causar mais problemas. - Tudo o que digo. Ele nã

blema que eu queria para hoje, mas ele não me deu escolha. Olho para cima e a janela es

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