Crimes e Rosas
. Não quero ficar lidando com esse tipo de pessoa o tempo inteiro. Se eles não tem
e hoje ganhei minha autoridade. Será questão de tempo para que ele faça o mesmo. Poderá até me substituir um dia, quando eu decidir parar com essa palhaçada de umalicando tudo o que eu quero que aconteça. Pedi que ensinasse aos aviõezinhos o
cebi. Dois sofás, uma estante para a sala, uma TV, geladeira e um computador para minha ir
isamente violino, se eu pudesse arriscar. Vem logo da casa vizinha. O quarto no segundo andar está aceso. E mesmo com a janela fechad
lar a chuva que cai no quintal. O cheiro que surge sempre me a
fecho meus olhos e escuto os pingos que caem do céu, consigo sentir o passado atravessando minha mente. A sensação de que tudo ocorria bem
chegar com uma sacola de brinquedos, comprados com dinh
disparo sendo ecoado. S
asto o pensamento im
encerrou. A chuva continua a cair. Sugo a nicotina para dentro da g
gum homem está discutindo com alguém. Uma mulher, aparentemente. Sei que não devo me meter em assuntos alhe
nte é uma briga. A chuva não é tão forte ao ponto de
o que vinte anos de idade. Um capacete no braço. Está com o corpo molhado. Seus olhos
Júlia, a garota que me o
garota. - O rapaz aponta o dedo na direção de Júlia. Finalmente ele me olh
olhos pousarem em Júlia. Sei que não está
cara com a mesma intensidade na vo
ras e continuo ol
momento e, mesmo com a chuva que cai, posso notar um machuc
ágrimas que descem em seu rosto, que se misturam co
pergunto, olhando par
braço, cruzando-os. Seu rosto d
, abrindo os braços. - Vai cuidar da sua v
m ela - digo, apertando meus olhos em sua direção. - Qua
mano? Tu nem me
urto sorri
sua raiva está caindo sobre mim agora. - É melhor entrar nessa
Ninguém me conhece e não faço a mínima ideia de quem seja esse garoto. Mas não gostei de sua atitude.
sculos do meu corpo parecem implorar por um pouco d
sível. Não quero assustá-la. - Ele te agrediu e está com raiva. Nada
inha intenção. Entende que não estamos mais brigando um com o outro. E ela
rita o garoto. - Volta aqui, sua vadia!
scutando o garoto m
ilho da puta. Tá feliz?
r fundo, mas
alam por um instante. Ele até tenta perguntar o que estou fazendo, mas não quero escutar. Fe
tado no chão. Parece desnorte
causar mais problemas. - Tudo o que digo. Ele nã
blema que eu queria para hoje, mas ele não me deu escolha. Olho para cima e a janela es