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AINDA EXISTE AMOR EM NÓS

Capítulo 2 Coração Deserto

Palavras: 1711    |    Lançado em: 05/01/2023

h

o amor e paixão. Os olhos brilhantes em meio a tantas outras pessoas

zio, solidão e tristeza. Fotos na escola, na universidade, casamento e atualmente, em cada uma delas eu

, mas ele também não foi santo. Eu me lembro da primeira vez que ele chegou com perfume diferente, lembro-me das viagens a negócios e de como sua secretária andava com seu decote a mostra, praticamente

nhei para a cozinha já me chateando com a bagunça de papéis em cima da mesa, as louças sujas na pia e migalhas de pão pelo chão, mas ainda sim limpei, lavei e fiz o café. Recolhi os papéis e meu coração se al

e a voz arranhada e rouca de um homem foi o suficiente para me assustar. Eu desli

l liguei mandando uma mensagem perguntando minha identidade. Aquilo não mexeu comigo a princípio, mas a foto no perfil da

stava na minha barra de pesquisa. As fotos em seu instagram tiraram todo o meu bom humor, afinal o Ju estava em muitas delas, em festas, praias, museus e restau

o, a dor da traição, da mentira, da falta de amor... Meu coração estava quebrado em pedaços mu

estava quente demais, porém qualquer dor não seria o suficiente para frear a dor dentro de mim. Saí dali com o corpo vermelho, assim com

calmas, como se não tivesse vida nenhuma em seu interior. As horas se passavam e eu continuei ali, me perguntando

inha sala, vindo do Rio de Janeiro e totalmente deslocado, ele sentou ao meu lado. A

me olhou já abrindo um pequeno sorriso me deixando conf

e um dia rolou o primeiro beijo, a primeira relação amorosa, o pedido de namoro, a primeira briga e muitas e muitas reconciliações. Nosso relacionamento foi se desgastando

todas as vezes que eu chegava a essa decisão meu interior se contraia e o choro vinha amargo, forte e doloroso. Cogitar ficar longe dele signific

redor e só depois de um tempo e de uma brisa fria que trazia consigo u

os animais existentes por ali. Eu não sabia o que dizer e também não sabia o que queria escutar, talv

voz estava rouca e um tanto embargada e suas mãos tremiam um pouco. Ainda em silêncio eu busq

aquela conversa me destruiria, mas eu precisava ser forte por m

eceu? ― Falei baixinho, repetindo a pergunta. ― o que aconteceu com a ge

eu sei

do que o mesmo estava prestes a chorar. ― Você não sabe coisa alguma Juliano, você anda tão ocupado com suas viagens com o ta

e tinha acertado o alvo ao falar do tal Daniel e aquilo doeu tanto que não consegui sufocar o primeiro soluço chamando a atenção de Juliano que ainda permanecia assustado

omo aos poucos eles se tornavam cheios de lágrimas culposas. ― Você me traiu, não foi? Me deixou sozinho nessa e me tra

entimentos doloridos que estavam me rondando nos últimos meses. A insegurança, a culpa, a raiva me domavam aos poucos e a única coisa que eu quer

me receber em um abraço onde ele me apertava e chorava copiosamente. Talvez ele devesse ter uma explicação, talvez eu esteja errado, mas assim como eu não estava pronto para perdê-lo, eu também não estava pronto para acredit

.. Me ouve, eu nun

facas, mas eu tinha que me mant

e, você decide. Eu preciso de um tempo Juliano, preciso decidir o que fazer e qua

s sonhos que tínhamos enquanto o amor era o combustível para esse relacionamento. Eu fui, andei e andei e nunca olhei pra

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