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Os Amores de Ada

Os Amores de Ada

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Capítulo 1 O Contador de Histórias

Palavras: 4190    |    Lançado em: 06/01/2023

pi

na parede oposta. Ao seu lado, um rapaz moreno de cabelos cacheados,

z carregava um livro debaixo do br

perguntou com a voz ca

iso frágil, passando a

, ela respondeu, fi

rtou a

dentidade, ela havia começado a contabilizar, em silêncio, suas mentiras e trapaças, para determinar se ainda s

em uma pessoa, sendo assim, n

imiu um

importava

s que Ada tinha aque

e ela poderia chamá-las daquela forma, teimav

conturbado. Dedos em riste, a culpa e o fogo, no início, eram os principais culpados por Ada sentir o pres

a descobriu que outras lembranças desbloqueadas podiam muito bem afetá-la

e toda sua própria história, muito mais longa do q

arrastar consigo as pessoas que estavam ao seu redor, como

repetisse, Adam descobrira ser u

dade, seus olhos castanho

ios. Longe de toda aquela mitologia, Adam era um verdadeiro ser humano, que conhecia toda a loucura

guma normalidade à vida de Ada, anc

passado e lá deveria ficar, ainda assim, ela havia notado que a

uma lembrança já havia meses, mas era só uma que

r ela, afinal, já era a quarta vez naquela se

mudando o livro de posição em seu braço. Ela notou

rnou-se legítimo, s

ocupava, organizando obras e atendendo ao público, enquanto ela, agora, ocupava o cargo de sua superior, Aline, uma amiga

uma coincidência muito interes

r, não é?", ele pergun

dele. Estava tão perdida em seus pensamentos e suas lembranças, que não

r, voltando-se ao balcão que

bu

o que está acontecendo.", ele re

tá falando.", ela

nto fosse um dos problemas voltados ao passado. De certa forma, sem

frente, mas Ada era mais perspicaz e, notando o truque do rapaz, girou o corpo esguio ao redor dele, escapando para

lcão com força, produzindo um

le, ela fechou o

ele chamou

inuar com o sermão, os dois ouvira

s olhos, olhou p

grisalhos e roupas le

e falou, endireitando suas vestes e a postura, antes de seguir n

olhos, mas ele

dele aqui.", ela pensou em voz baixa, surpresa

orque se preocupava com o bem estar da amiga. De qualquer forma

bia que algo

de suas crises, ela não sabia como conseguiria viver em uma realidade parcial, revivendo seus pesadelos

e relance p

gado para que o seguisse. Era claro que Adam mostrar

ele se encontrasse preso a ela e as suas crises, ou então, pior, se ele fosse alvo de

nal, Ada já imaginava que, em algum momento, ele já

para seus pés, co

nfantis novos para o evento que Ada havia cr

e seu pai, Azzy, havia conseguido verba para pagar para que contadores de histórias viessem de outras cidades próx

anos atrás, a fim de se isolarem do resto do mundo,

a mão pela test

a reservado um espaço justamente para o evento que duraria no mínimo um mê

om ela, parte do povo adulto também, afinal, as crianças seriam acompanhadas por se

m bom

Eles ganhariam uma bonificação pelo empenho prestado, mas a cidade era praticamente invisível virtua

ra um papel no bolso

do. Ela havia aberto o papel e tornado a dobrá-lo tantas vezes que parecia

sconhecia, no verso de um dos folhetos do anú

estava riscado, vez que havia ligado cancelando sua estadia no único hotel da cidade, que praticam

realmente seu sobrenome, mas, na ausência de qualquer outro, o s

de história haviam aparecido de outros municípios, o prefeito havia

inscrição do quarto integrante. Phael, como sempre, havia vindo consolá-la

questionáveis, Phael simplesmente cheg

im como Azzy, ele conhecia mais histórias do que qualquer humano e também alegava ter algu

pai, mas, passando os dedos sob o pape

cupada por todos aqueles dias, ao men

o percorrer sua espinha.

o se retesou

ilo, mas não era o sinal de perigo, apen

dando de cara com uma mã

tanto dela. Com o braço erguido na direção de seu ombro,

ndo suas mãos para o papel e colando-o contra o pe

conter um gritinho de surpresa

uadrinharam o recém

ndálias ou com seus All Stars de sempre, teriam, provavelmente, a mesma altura. Os cabelos do hom

as, o que parecia um pouco exagerado, vez que podia estar faz

castanhas escuras, impedindo que Ada co

astante incomodada. Era como se ele estives

ã

r muito estressa

boçar um sorriso que deveria parecer mais com uma careta, poi

, senhorita?",

, mas a voz era tomada por uma estranha r

te.", Ada pensou e deu

era de se

aproximar, foi só isso.", acrescentou e, admitindo uma postura mais

treito, testa alongada e nariz curvo, nada que chamasse atenção,

ue já havia ouvido aqu

, um gesto tão vagaroso e tomado pela cautela que

isse com a voz arrastada, "S

vestissem roupas estranhas para chamar a atenção das crianças, aquilo tu

ã, seu nome está na lista?", ela qu

lhos, os lábios se repuxando ainda mais nos cantos. Se o contador de histórias tinha vindo até ela,

enas quatro participantes do evento, mas cin

u aliviada p

cidade faz pouco tempo, mas fiquei sabendo

entiu,

muito bom.", ela u

vamente, alcançando uma caneta que destampou

aquelas lentes que a d

u anote na lista?", ela pediu, t

em as

Grin.", ele comentou, "Po

ela esperava, mas Ada anotou o nome

sentiu como se tudo ao seu redor girasse

nte, para fitar os olhos e

que ele estava demonstrando uma expressão de preocup

espera ser

o papel e

mos antes?", ela perguntou, mas ele de

u com simplicidade e Ada soube

a ser capaz de saber se uma pessoa mentia ou falava a verdade. Era como se

falava a verdade, ainda assim, ele era mu

ão conseguia

ou a caixa

serão apresentados para

asse

tis e cada criança que comparecer poderá levar um exemplar, fazendo um cad

sorriso sem mo

l me interessei pelo seu evento.", ele baixou a cabeç

passou o olhar pela biblio

uncionário,", ela indicou o amigo que já se encontrava sozinho, encarando os dois nitidame

rou escapar de seus

r vindo se inscrever, o evento será muito

cendo atravessar as lentes escuras, dando-lhe

contente, Ada.", sua voz fez o

ando ele falou seu nome e acabou engolindo e

dam se aproxi

ha notado a mudança

eguisse com Adam e praticamente saiu correndo na dir

e caiam sob os olhos, virou no mom

seus pais no alçapão oculto no chão, logo próximo ao banco o

a, levantando-se apressado, derruban

s duas mãos para

r em paz.", ela conseguiu dizer,

espantada do rapaz e seguiu na direção dos

xado para se arrumar, refletir seus próprios olhos verdes.

a presença de Adam e aquela sensação estranha sobre o contador

ue nada sabia sobre si mesma e seus pais, e como a

que assombraram todas as noites de sua infância. Anjos, demônios e deuses era

tranquila depois de tu

sabia a

hora de fechar a biblioteca e ela tinha se acostumado em delegar o dever para seus funcionários,

tornou a

ocal reservado e organizei as cadeiras em seus respectivos lugares. Está

iantou em s

e anunciou, falando com a boca ch

pelho, Adam segu

hefe, ele morre de medo de vo

nsaço. Aqueles dias estavam sendo muito duros para os funcionários da bibliotec

encê-lo a ficar no meu lugar para irmos à missa.", ela contou, "

hou a porta sem se virar, deixando claro que

ando pesadamente e deixou a b

diga, Adam?", ela

o se aproximou da amiga, jogando

gesticulou, "Parece que tem algo acontecendo e vo

do seus profundos olhos castanhos, "Adam, você tem a sua v

ou a cabeç

s e dificuldades!", ele reclamou e, com a voz mais suave, acrescentou, "Quem

irou mai

estivessem ficando mais frequentes, como se algo estivesse me afetando, jogando-me para o passado.", prevendo a pergunta del

e Adam conseguisse compreender

a trás, quase se cho

cora para a realidade.", ele concluiu, Ada

asse

suas próprias mãos, o papel e a caneta destampada ainda estavam apertados entre seus dedos e a

njos?", ele questi

anziu o cenho, "Quero dizer, não sei. Não sei se eles conseguiriam m

u o folhet

iel ainda poderia ser um problema no futuro, apesar de

, era um bo

orque não queria me pre

a cabeça novamente

a. Você tem um belo futuro pela frente, não pode simplesmente fechar os ol

s, mas, em sua risada a

reclamou, "Você já tem muito a se preocupar.", ele apontou para o pap

rriu p

ixar.",

era como se ele estivesse com receio de se aproximar de você, ao mesmo tempo em que parecia desejar muito que você falasse com ele.", Adam come

s, não havia necess

ava falando a verdade, mas a voz dele é muito familiar para

u seu rosto

medo dele.", não

anziu

os escuros, sobretudo em ambientes fechados.", ela mesma não sabia exatamente o que tinha sentido, mas tinha

em mãos e colocou

ez uma careta, franzindo o nariz, "Mas que é es

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