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Ossos de vidro, alma de fumaça

Capítulo 4 Ossos de vidro, alma de fumaça - Parte Final

Palavras: 1824    |    Lançado em: 12/01/2023

Sapatilhas e s

de volta à sua casa, desta vez, um c

se retirava logo após a garota ter pego no sono. Ele passava horas ao seu lado, conversavam e desconversavam sobre tudo; Lo

altos, dos passos, das atuações; sua mente reverberava com tantos flashbacks que a sondava. Ter John ao seu lado

existindo apenas em suas memórias; somente a presença de se

hoje? – John sugeriu,

scando o lábio inferior

amos – ele

que seu rosto parecesse maior e que brilhasse como uma luz natural; John a tomou nos braços, carregou pel

anto assim – Loryna ponderou

ou a cadeira de rodas para fora da sala. Com cuidado ele manuseav

dias, a moça, sentada e calada, Loryna observava as muitas nuvens, que assi

árvores de um jeito delicado e harmonioso, o lago no centr

os, dificultavam a locomoção da cadeira de rodas. Foi quando John, abrindo olhos interior

a mais empurrando a cadeira por cima dos tijolinhos, o rapaz travou

a declarou. – É como se f

respondeu John. – Eu

r sobre a superfície das águas. Aquela época do ano fazia tudo

pocas do ano, representava algo de

gulhava e se via em seu passado glorioso e cheio de brilho e aplausos. Para ela suas lembranças não lhe pesavam na mente,

as sobre as pessoas, Loryna era um bom exemp

m. Aliás, muito medo, quase um assombro. Em suas memorias ele trazia a le

apenas o lago, mas também as lem

ente – ele a surpreende

os olhos e abriu

Ela pergunt

aixa amarela de debaixo da cadeira de roda

la abriu rapidamente… E ficou atônita

omo as que sempre usava em suas apresentações. O único detalhe divergente que aqu

ma quebra na aflição de Loryna, e

com uma expressão de mágoa em seu rosto. – Estou des

– ele disse. – Um ges

nca mais vou subir num palco, nunca mais vo

ceu – John replicou para ela, zangado. – Tem a vida pela f

e! –

, suas pernas trincaram, seus ossos racharam outra vez…

– ele declarou-se, l

or – disse ela em meio às lágrima

rodas, ajustando suas cost

ansiedade, acabei de me recuperar de uma depressão e sofro cada v

nterrompeu ela.

nha alma é tão densa como o ar, e tão contamina

s se c

cando-lhes com o gracioso cheiro de outono. O céu ainda se mantinha majestoso, o so

lugar; quero seja minhas pernas, me leve onde quer que

os livros, mas com a minha alma como sendo feita de fumaça não sou capaz de sentir os mais minuciosos detalhes e s

m ali, calados, ambos seg

r grandes reviravoltas, e que os momentos, os mais simples e passageiros possíve

yna, e numa súbita fração de segundos seus lábios davam estaladas

iz que se vive. John e Loryna, dois jovens apaixonados, vivendo em sua idade mais a

re seu temperamento compulsivo. Com o tempo, John não precisou revelar, mas ele mesmo revelou sobre sua dep

nascido, em muitas discussões chegou a expulsar John de sua casa, o q

o melhor, puderam se amar, com a certeza de que os sentimen

m as estações do ano, nem mesmo aquele lago ou as

ol sorriu para todos, Loryna recebera

lhe abrir a porta. Mas, ela sempre entrava quando chegava o

sobre John. A morte veio como uma nova depressão, como se morress

ensou John, entrando no cemitério,

oucas árvores que rodeavam o lugar; era como estar morto também. O terno preto que John vestia lhe acalentava um calor terrív

para aquela hóspede tão fugaz e sombria. John encarou o corpo da garota ali dentro do caixão; seus olhos nunca mais brilhariam, seu toque suave

mente ele ainda guardava resquícios de lembranças sobre suas dança

John ficara sozinho para sempre, deixando apenas as lembranças

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