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Ossos de vidro, alma de fumaça

Capítulo 5 Cartas para ninguém - Parte 1

Palavras: 2737    |    Lançado em: 12/01/2023

I – An

abril

erido

s estão a ponto de lhe serem revelados. Algo errado acontec

adolescente repleto de transtornos psicológicos, e creio que muitos dele

tas para que nunca fossem lidas ou recitadas para ninguém. Não me arrependo de nada do que fiz, e

nicio deste nobre compêndio para que entendesse o meu caso

ue leia tudo com compreensão. O ideal seria que ninguém descobrisse me

pe

li

NOS

evereir

erido

m de meu estado normal, e em casa, o almoço fora estafante. Genaro, meu pa

nhozinho – zombou quan

u minha mãe. – Sente-se, querid

ado de suas ofensas, mas fiquei calado e comi meu macarrão co

mesa e lave a

por uma fúria, lancei o prato que e

e sobre minha mãe. Genaro caiu da cadeira e se debateu

ntro. Comecei a chorar. Eu não estava chorando por medo ou por arrependimento, eu chorava de raiva. Queri

o ela o tratava bem, fingindo que ele era a vítima.

m perceber, meu chor

uveiro, sem nem ao menos tirar a roupa, e deixei que a água quente escorresse sobre mim. Permiti

pensamentos me fizeram reviver a tarde de momentos antes. Eu não sabia de onde tirara

e tudo dependes

olhadas dentro de um cesto encostado na parede, enrolei-me num roupão e fui até o guarda-roupa.

ado lia um livro. Percebendo minha presença, largou o livro e me encarou. Encarei-a de volt

ão e se fixaram em mim, repletos de ó

Mamãe perguntou, quebrando a t

ra a saída. – Não me espere acordada – falei, cr

stas. Queria voltar lá, e matar aquele porco imundo, mas c

de mim, quando eu já estava camin

uma garota morena, agitada,

Eu disse, retribuindo

e de relance. Como não tinha para onde ir decisivam

isas com você? N

– ela replicou, garg

enaro, atirei um prato na ca

arrou minha mão como sempre

ente com os gritos histéricos dos garotos e garotas que dançavam, bebiam e fumavam ali. Um casal parecia transar num canto afastado do bar,

a noite toda?

stá por vir, olha o Alex ali – apontou para um garoto alto,

ara perto de Alex, que já foi segurando sua cintura

tava no lugar errado, mas na hora certa. Decidi não me preocupar com os ri

lançavam seus corpos, roçavam-se uns nos outros, pulavam e urravam, era assim que se dançavam o rock. Acompanhei

desse tipo; alguém sempre passava mal. Havia duas maneiras de se acabar uma noitada: ou você exagerava n

ais. Em todas as minhas poucas ressacas, apesar da minha idade, eu ia pa

ulian – uma loira

ra mim quando me

falei. – A sorte me vir

ou, encarando-me e mordi

ompreendida do colégio. Ela vestia uma calça jeans justa com uma

me levando para o balcão antes que eu r

sviei meus olhos de suas pernas para seus seios; fartos e alvos, os seios da garota eram grandes

língua por seus seios, até deixá-la cair sobre sua barriga e,

la; pisquei várias vezes saindo da minha fa

beb

man, não será p

rada pelos garotos à sua frente, pude ver um deles apalpar sua bunda sorrindo de desdém e ela gritand

para ter mais privacidade em suas relações sexuais proibidas. Já foram apanhados casais fazendo sexo, boquet

se sentir agradecida por deixar o bar

padas em um canto, alguns banquinhos espalhados e caixas jogadas pelo chão. Tinha duas janelas, que nunca se abriam,; o teto era mais esborraça

eguiçando-se no banquinho, abrindo suas pernas

– pondere

galhando. – Estou mal falada por uns garoto

quei para ela, puxando um banq

o os cabelos loiros num rabo de cavalo.

uerer me contar sua vida, mas não a in

eu acabo ficando entr

ento um problema parecido co

à certas críticas, Julian

ento; a janela rangeu e se abriu com um estalido grave,

m, aqui es

ios; descalçou um par de sandálias, lançando-as por cima de seus omb

elas? – Pergunt

pos estavam unidos, um ao lado do outro, eu pude sentir suas coxas nas mi

gosta?

eu-me. – Me faz

brar o brilho das estrelas; Camila arreb

fidenciou-me. – Bebi antes de te encont

u comigo inúmeras vezes, mas como minha melhor amiga, Camila era apenas uma c

bre o assunto. – Já fiquei com garotas, até mesmo com minha prima. Já roubei

e e se encheram de lágrimas, ficando vermelhos. Ch

diga isso. – Tentei apazi

quinho, sentando-me de frente p

uero m

– eu repliquei, encarando-a e segu

me

e lamentava e desabafava comigo no alojamento do Bóris´s Bar, um lugar onde muitos transavam, mas eu

ter uma noitada badalada, transar e acordar com ressaca, ma

m entender porque falei aquilo. –

s a garota de seios fartos e pernas apalpáveis, e sim, uma gar

an? – ela perguntou como se

cê facilmente, se fosse possível – outra vez dis

uma garota, ainda mais uma com a beleza de Camila. Se não fosse possível que eu namorasse com ela

ais, parentes e amigos. Até sobre suas transadas

quando ela terminou seu

do – e calçou

ito aquela madrugada. Não passava das três da manhã, eu não estava nem um pouc

r e sua turma de jovens com desejos carnais insaciáveis. A noite estava e

garmos em frente a uma casa grande, um verdadeiro sob

tou Camila. – O

i nada –

familiar, sido arrastado até um bar e terminei minha noite acompanhando uma garota até s

mas também não fiquei extre

alando de mim esta noite – refletiu ela, mordisca

ê? – r

mprimentou com um abraço e

ecompensa

ndando no momento em que eu tocaria seus seios. A garota desfez seu rabo de cavalo, girou nos calcanhares e entrou em sua casa. Meu

pe

li

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