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O Filho do Outono

Capítulo 3 II - As Cinzas Daqueles Que Caíram

Palavras: 4970    |    Lançado em: 17/01/2023

usos em sua cabeça quando tentou abrir os olhos com dificuldade e se adequar à iluminação ambiente, ou à falta dela. Nã

cama que logo per

enfaixado e suas costelas também. O pé ainda latejava como se

vez, acabara de ser acesa. Um indivíduo pálido, com os longos cabelos prateados e grandes orelhas em form

necessária quase toda a energia de vida do grande Pai das Estações. Após sua partida, os hud pacíficos que precisavam de um refúgio para viver foram acolhidos na terra de Cylch, gerando as várias espécies que habitavam o grande continente

cortado por um rio de águas límpidas e fluídas capazes de curar qualquer ferida que pulse em um corpo ainda com vida. Os elfos de lá cultuavam o grande espelho que brilha

lamou o gar

. — E aqui? — Apertou o pé direito do jovem de cabelos longos que, neste momento, mais pareciam u

azendo a mesma coisa e nunca perde a graça! — Então não c

ra piadas, principalmente as quais eram c

rrido antes de acordar naquele lugar. Lembrou-se da Arena das Estrelas, o túnel onde fora acertado na cabeça, o beco da cidade,

u-se d

ida de mim? Qual a situação do Santuário? — o garoto falava tão rápido que qualquer outra pessoa não entend

gemeu, pousando as pontas de seus

ardear a si mesmo com tantas questões — disse o elfo cinzento enquan

observava a cera da vela cair em cima do prato que a

O ser de cabelos prateados coçou a tes

r — resmungou Gale e

no queixo. — Eu poderia usar o resto do seu remédio para fazer um chá de ervas. Seria

ê trata os seus pacientes

com ajuda de outros curandeiros, mas foi requisitado para tratar de Gale pessoalmente. Era o melhor naquele serviço em todo o Santuário

da, senhor Jörfann

encarou c

Trevas, eles se auto-denominam “Devotos da Fumaça”. Agora estamos trabalhando para reconstruir o que de essenc

jam retornar?—pergu

a viagem em família. Estão atrás de alguma coisa qual ainda não sabemos.

tão Geralt e Lenora? — Precisava ver os amigos. Depois do que

estábulos para ajudar a reconstruir a cerca dos unicórnios. — O elfo começou a fa

coração parar de b

eu lado. Entretanto, todas as suposições o deprimiam ainda mais ao pensar em centenas de man

ntinela

ateados esconderem os olhos e a pele cinzenta, suspirou

rio do Vale da Lua, o elfo cinzento permitiu que o jovem fosse ajudar os outros filh

Santuário podia se enxergar uma grande tempestade com trovões enlouquecidos que repetidamente atingiam o solo. Virando-se para o sul, um tornado de

o ganhavam mais poder e influência durante tal período de tempo. Estavam no final do Outono e Samhain havia sido quebrada, o que desencadeou uma sequência de desastres naturais por to

é chegar à imagem do Senhor da Luz, que parecia o encarar. Os olhos de pedra penetravam prof

alácio escondido pelas brumas. Lá encontrou Lenora carregando sacos de ca

festival da esperança, no Inverno. Os ferreiros eram os responsáveis por fazer as armas, armaduras, escudos e quaisquer outras coisas que os filhos da Luz precisass

amente requisitados. Lâminas precisavam de um fio novo, espadas reforj

da a alma no serviço que executava, mas, no fundo de se

aber sobr

cara suja e suada em seu peito enfaixado por baixo das vestes rasgadas e começou a

ragão, que agora repousava na grande bainha em sua cintura. Não pôde deixar de esboçar

va. — Foi tão tudo tão rápido. Você caiu no chão e então… — Abaixou o rosto e

endo sincero. O que sentiu enquanto lutava era a maior representação do puro medo que já vira, com

por conta da fumaça e do calor dentro da forja. Ela tirou do bolso da calça rasgada um

amília Bellux. Pe

— disse ela, estendendo o objeto para Gale, que o aceitou e ficou e

eocupado. No fundo, não sabia se era capaz de assistir a vida se d

de Jörfann foram capazes de ajudá-lo, então fiquei com ele até o f

az não tinha dimensão do estrago causado p

enda, Sarah e Anne. Também

as duas amigas para ele, embora não

— Tentou demo

teria sido pega — respondeu a garota, que

eria as ter

Gale, você parece uma crianç

recia a jovem aprendiz completamente. Não podia ter feito nada contra o ataque, ele lutou por sua vida e salvou muitos a

plexo, Polliko entro

m cabelos brancos apenas dos lados, quais estavam completamente ouriçados. O nariz era tão grande que parecia uma bata

para ajudar — res

to pode prejudicar o meu trabalho? Pense bem na sua resposta! —

recompôs. Parecia determinada e forte novamente. Apanhou os

és de olhos semicerrados e cuspiu

— perguntou enquanto desviava os o

nome? — O rapaz se surpre

minho pela Arena das Estrelas. O mais impressionante da história é que deu certo! — Polliko se virou para

ssado para tentar acompanhar

no túnel, deveriam estar agradecendo por não terem sido mandados direto para o estômago de um verme marinho! — O anão se referia ao me

Luz? — O jovem se abaixou um pouco para perguntar, mas

e

isse com desdém, sem olhar para o men

aroto suava com o calor de dentro da forja com todas as fornalhas soltando ar quente e fumaça ao mesmo tempo enquanto o anão

uestionar para não se sentir tão desconfortável

ota não tem o mínimo de respeito com minhas criações. Era tão difíc

tinela do Inverno, responsável por carregar a espada Yule. O conhecia porque este era

PORCO” entalhados com algo semelhante a um machado. Gale supôs que era a forja pessoal de Polliko. Ao entrar, ele se deparou com a grande sala d

coso pelas rachaduras da peça. Então jogou a peça complet

ntou-se em um banco ao lado de onde as chamas crepitav

pondeu Gale, mesmo não tendo c

s e se aconchegou melhor no banco. — O nome precisa ser amedrontad

suir uma arma com esse nome — o garoto res

de gigantesco com suas mãos desnecessariamente grandes e calejadas devido aos anos de serviço. — Acho que já de

igorna. Enquanto martelava o metal aquecido que o garoto não reconhecera, faíscas azuis eram gera

aqui, senhor? — pergunto

o movimento que est

idas usando uma espada mal feita. — Polliko tirou a viseira para encará-lo. — E também precisava

em silêncio enquanto o mestre de forja terminava de reparar a peça de sa

encontrou nada que lhe servisse. — V

amente. — Não possui nem um nome razoá

ia, simplesmente fez o que era preciso e, a única diferença para os inúmeros out

z o faço mastigar as bolas de um montês — disse o anão jogando o peitoral

a. Os estábulos não ficavam longe dali, então achava que conseguiri

erado pelo chifre era capaz de consertar rachaduras em qualquer metal. Provavelmente era o que

Luz. O feitiço de proteção também fora afetado com a quebra do equil

e fora do lugar limpando

vam expostas, e seus cabelos louros não eram cortados desde sua consagração como Sentinela há uns bons meses. O h

mim, não é mesmo? — dis

ndo o peitoral com dificuldades, mas sem

o não di

ça relacionada às

. Muito obrigado,

animal, dando a deixa p

ntuário e com medo do que estava por vir. O corte rápido na conversa com o jovem e o trabalho de cuidar de seu pégaso afastado dos outros, era a forma que encontrava de não desestabilizar seu po

ou a

o garoto passara ajudando em diversas partes do Santuário da Luz: Transportou caixotes com armamentos, ajudou a

corriam a maioria dos festivais religiosos e os ritos funerários daqueles que habitam o Santuário. O Vale era aberto, com

diadas para que as suas cinzas ascendessem aos céus. De frente para o local onde as piras eram acesas, havia uma grande im

o elas humanas, élficas ou de qualquer ou

talha, que havia sido confeccionada pelos próprios defuntos ainda enquanto aprendizes. E

m dourado e bordas azuis. Gale odiava a sua, pois, era péssimo em artesanato e não comp

ava morrendo devido ao novo clima do Vale da Ascensão, enquanto caminhava para perto da tocha que estava preparada especialmente para ele. Alguns protetores fora

com os outros. Passadas ao mais próximo, logo todas as velas estariam sendo consumidas pelo fogo da vida, iluminando todo o Vale, depois eram presas a lanternas f

nquanto guerreiro os achava um estorvo. Realmente eram. Todos passavam os dias interferindo nas ações dos sentinelas, limitando-a

desde o princípio do ataque. Gale escutara alguns filhos da Luz conversando durante o dia, esses desconfia

am de mentira.

e um Protetor porque não foi o aprendiz que morrera. Não conquistara seu título, entretanto, ninguém se importava para suas convicções. Ele foi escolhido para

sem estrelas, os elfos começaram a cantar s

todos que estavam ali tinha sido destruído naquela manhã, assim como a espada do Outono. Uma parte de cada indiví

Sentinela do Verão, vinha na frente trazendo Kyria nos braços. Ela estava vestida em uma túnica branca como a nuvem mais pur

um elmo em forma de pardal, com asas entalhadas nas laterais, que não permitia enxergar seu rosto com clareza.

de sua armadura brilhava em tons dissonantes de vermelho, parecendo emanar magia de si. Seu

. A arma era de lâmina muito fina e alongada, tendo a guarda composta por um arranjo de flores que deveriam ser encantadas. Seu rosto era delicado e solene, já seus cabelos, estavam compostos por um

e conforme eles caminhavam e, o espírito que já estava ferido, agora fora estraçalhado com a cena. M

nção se juntaram aos elfos

s madeiras secas que, voluntariamente, incendiaram-se. O homem de pele escura voltou pelo cam

u para longe. Seu trajeto foi redirecionado, agora voando por entre os ali presentes. O redemoinho de cinzas rodava em vo

o enco

m um esquema de linhas e curvas misteriosas. O processo era incrivelmente dolorido e ele não se aguentou em pé enquanto todos assistiam a cena maravilhados, confusos, horrorizados. As la

gitimava alguém como o portador de Samhain. A Lâmina do Outono. A espada de Kyria. Ao assistirem a cena, incrédulos, os sentinelas foram os primeiros a deitar os

aúdam o Fil

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