Meu Adorável Cafajeste
RAVESSURAS
i
cia, tem uma lua gorda e amarelada iluminando a sua escuridão. Estamos caminhando pelas calçadas despreocupadamente, encantadas com todo esse movimento e fascinadas com os enfeites típicos da festa na frente das casas. Algumas abóboras gigantes com uma cara horrenda nos jardins, teias de aranha penduradas nos galhos das árvores, uma bruxa assustadora em posição de ataque, mostrando as largas unhas negras em uma esquina. Rio quando algumas crianças fazem sons assustadores incorporando os seus personagens e Alice rir animada, me fazendo ri da sua alegria. A liberdade realmente tem um sabor ado
a nos oferece. É o som de uma música muito agitada, talvez de alguma festa. Penso. - Lion On, adoro essa música!
idos. Eles olham para todos os lados ao mesmo tempo. A sua boca está aberta, escancarando um sorriso com um misto de espanto e de encanto. Percebo muitos carros estacionados ao longo da rua comprida e alguns convidados espalhados do lado de fora, mas a multidão mesmo pode ser vista dentro da casa através das enormes janelas de vidros transparentes. Ficamos paradas feito duas patetas por algum tempo apenas admirando todo o conjunto da festa animada e observando o movimento de muitos jove
titubear. Ela rola os olhos e junt
inha resposta e corre rápida em direção da entrada da mansão. Revi
o sofá aveludado, outros estão atracados na escadaria coberta com um belo carpete cor de chumbo. Droga, e a Alice, onde ela se meteu? Me pergunto ainda andando pela casa no aperto e empurra-empurra dos jovens. Passo longos minutos andando a esmo, sentindo-me meio que perdida no meio dos jovens bêbados e barulhentos, porém, não a vejo em lugar nenhum. Como ela conseguiu desaparecer desse jeito, meu Deus? Em uma varanda estico-me ao máximo que posso para tentar ver além da aglomeração, mas é quase impossível ver qualquer coisa aqui. Bufo irritada. Alice não podia ter feito isso comigo! Ralho mentalmente e decido ir para o outro lado da casa, onde tem uma piscina gigante de água azulada, também l
ta com uma voz grave e arrastada e esse som chega a ecoar dentro do
abelos negros e compridos por aí? Ela tem uma linda maquiagem de fada brilhante no rosto - inquiro mudando
- Ele faz um gesto com o indicado
ian Ricci. -
a minha impaciência para não lhe dar uma resposta à altura. No entanto, olho ao nosso redor. Sabe o que é pior? Ele tem toda razão. - Que tal você relaxar um pouco e beber
tanto, escuto o som da sua risada atrás de mim, mas a ignoro completamente adentrando a casa outra vez. Ok, estou começando a ficar aflita. Alice
o que
e voltou para o internato. É isso, ela voltou para lá e deve estar tão aflita quanto me esperando. Saio a passos largos de dentro da mansão e quando alcanço finalmente a calçada corro pela rua quase que vazia de volta para a escola. Quando me aproximo do muro levo as mãos aos joelhos e tento acalmar a minha respiração ofegan
teja lá! Que ela esteja lá! C
dela, os ajeito em cima do seu colchão, cubro os dois com um lençol e espero ganhar tempo com isso. Em seguida me jogo debaixo da minha coberta, mas não consigo pregar os olhos, eles estão fixos nas janelas que mostram o dia começando a nascer. Em algumas horas parte do internato inteiro estará acordado e eu não sei o que
frustração pelo que ela fez. A filha da mãe não me responde, ela apenas ri levando uma mão a boca. - Você está b
cisamos dormir um pouco se não, não vamos conseguir a
branco a envolve. Isso só pode ser uma brincadeira. Bufo mentalmente. Alice você tem muito o que me explicar. Penso aborrecida. Então volto a me deitar na