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Rosas Feridas

Capítulo 5 Crescendo

Palavras: 1976    |    Lançado em: 07/02/2023

o a domingo. De segunda a sábado em um mercado da vila como segurança e motorista, no domingo ia pra feira numa barraca que ele trabalhou a vida toda. Era o homem de confiança do dono

ra fácil não, afinal eram 4 filhas pagando aluguel. Nossa feira era garantida com fartura. Ele trabalhava na barraca de frutas e trocava com os legumes e verduras. Então toda semana era uma feira farta, com tudo de melhor qualidade. O casamento deles era complicado. Meu pai, muito ma

tava tomando um sorvete e o dono nordestino me contou que tinha 4 filhos. Perguntei se ele não tinha televisão e ele me disse que a mulher dele era mui

quando ele bateu nela a última vez na minha infância. Ela estava conversando na rua com tia Edite, que cuidava de nós pra eles trabalhar. Filho de pobre tem muitas "mães" pelo caminho. Normalmente aquelas vizinhas aposentadas, aquelas jovens que já cuidam de um idoso ou não conseguem arranjar emprego, que cobram bem pouquinho pra cuidar dos filhos da mãe solteira, que é o que mais tem na comunidade, ou aquelas igual min

picou o pé na bunda dele. Ela não precisava de homem, o marido era bem empregado quando morreu, deixou boa pensão pra ela e os filhos. Quando comecei a ser cuidada por ela, tinha medo. Eu achava que ela era uma bruxa, porque tinha longas unhas sempre pintadas de vermelho, usava brincos de argola bem grandes e estava sempre com maquiagem e perfumada. Aqueles perfumes da Avon com cheiro de vó. Minha avó e ela tinham praticamente a mesma idade, e minha avó evangélica, sem vaidade, sem bijouterias nem maquiagem, esmalte na unha então nem em sonho, eu sabia que as duas eram muito diferentes, en

sa da pedra que ele não tinha coragem de afrontar ela com a

s cabos de vassouras, eu peguei a faca de cozinha grandona e a Teka pegou o rolo de macar

a de 5 mulheres raivosas. A partir daquele dia se rendeu e nunca mais ouvimos eles sequer discutir. Muito mais tarde, quando casamos, minha mãe falou que tiveram muitas o

a respeitada mas sim temida. E era excluída de tudo porque era um posso de arrogância achando que podia resolver tudo no grito. Então as pessoas se afastavam de mim. Apesar de ser uma ótima jogadora d

r. Tinha mais tempo pra ler, fazer meus trabalhos sozinha me rendiam maior conhec

aía muitos admiradores que sempre iam em casa ver ela. Minha rotina ficou bem puxada. Eu sozinha tinha que cuidar da casa, da comida, das duas pequenas, do almoço do meu pai que vinha religiosamente ao meio dia, escola, janta que minha mãe chegava e jog

ra feira com minha avó ou meu avô. Quando eu chegava, sempre tinha um monte de gente em casa e essas eram as pessoas com quem eu sozializava. Conhecia to

a e colocava a culpa em mim. Ela tinha um relógio que eu amava usar, ela escondeu o r

no sol empurrando carrinho por mais de meia hora, suando, muito cansada mesmo. E minha mãe me esperando com a cinta no pescoço. Me bateu tanto, que minha a

hava. Ela nunca me ouvia ou me perguntava. Sempre tomava por ve

de fim de semana. Andavam bonitas, alegres, comiam chocolate. Eu ficava dentro de casa, cuidando das fi

es, desde adolescentes com a cara cheia de espinha, como homens feitos com carro e bons empregos. E eu era a responsá

a para me procurar. Nunca tivemos nenhum rolo, e eu o conhecia bem. Luís era um fofo e me ajudou muito tempo com minha depressão pela rejeição da minha

cabar virando lésbica quando crescesse. Como ela não sabia que eu beijava, sempre me deixava na rodinha de meninos. Como eu e

çava o sinal ou eu sequer pensava que ele tinha avançado o sinal, quebrava a c

o Dom na primeira semana de aula. Ele já tinha 17 anos, repetente pela quarta vez na quinta sér

a está n

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