A vida no morro

Lúcia, sempre me dizia que eu não era ninguém, e "ninguém" não tinha direito a ter uma identidade. Eu sempre fui feia, porque Lúcia dizia que eu tinha nascido assim, feia. Também

e elas iam e ver como era a escola. Eu tinha tanta vontade de entrar lá também. Mas quando Lúcia viu que eu tinha descido, ela foi atrás de mim

o ainda quando ela chegava em casa e dizia isso, porque eu sabia que eu ia apanhar muito mais do que o normal. Ela me batia com pedaços de madeira, me queimava com cigarros e depois me colocava dentro de um balde de água cheio de gelo. Eu chorava muito no começo, mas d

alto do morro, gostava de ver as crianças brincando e os animais que viviam pelas ruas. Sempre quis brincar com as crianças, mas Lúcia sempre me dizia que nenhuma delas ia querer brincar comigo, porque eu era suja e feia, e ninguém iria gostar de mim. Então eu nem tentava falar com nen

de me ver 4 p

tá a

bri

tinha ficado muito feliz de falar com uma

ambém não brincava com as outras crianças que moravam ali. Os meninos não gostavam de brincar com ele porque diziam que ele era mui

uei tão feliz por ser sozinha, porque foi iss

a dentro de casa. - Lúcia

vou

e chama assim?

a me chama. As vezes ela me chama de m

o tempo para aparecer de novo. Dess

bom,