Nas mãos de um mafioso
nti como se fosse uma vaca recém comprada, tudo indo ao sonho oposto do que imaginei no dia do meu casamento, começando pelo noivo, seus ca
ou-me, indicando que eu deveria seguir. Foi o que fiz, a cada passo senti-me indo ao inferno. Até avistar o carro preto, sem aviso ou emoção, mal havia saído quando da calçada em frente ao cartório vi Haiden parado a me olhar, ele me enganou da pior maneira possível, coloquei nel
os eles são traiçoeiros, são capazes de trair por dinheiro, como se fôssemos apenas objeto para aquisição por um valor. A saída da cidade
depois disto, talvez não mesmo, como poderei ser mulher de um homem que não amo? Em que mundo estamos vivendo? Que lugar traiçoeiro e amargo é este. Vendo a enorme mansão negra, as paredes escuras, sombria, com um enorme jardim de folhagens, sem flores,
uma visão abaixo da aba do curto chapéu, a casa escura ganhava movimento, a medida que a fileira de empregados se acumularam na porta d
da dolorida, quando se curvaram. - Seja bem-vinda senhora. - Falaram todos de uma vez, o homem de terno preto sem gravata com as mãos para trás déu um passo. Nunca estive preparada para tanta etiqueta, até que me ver diante dele. - Sou o Marconi, mo
logo de cara. - Senhora não se sente bem? - Foi como por um alívio quando o homem perguntou, não me sinto em mim há dias, ou seja, quase há um mês, desde que sair da minha melhor realidade entrando neste inferno. Apenas movi a cabeça tentando raciocinar, me desequilibrei, o fardo era cheio, pesado demais, não vi os segundos após tudo escur
ado oposto da cama, não era um pesadelo? Eu preferia que fosse um daqueles bem terríveis, mas pelo que vejo não é. - Perdoe-me senhora, falo demais, descanse. - Falou ainda no quarto, ouvir os seus passos denunciando que saia, as lágrimas desceram sem cessar eu queria sumir, desaparecer do mundo, de todos, mas por mais que tentasse a dor não pass
s aos castanhos para trás, exibindo uma seriedade, enquanto a outra mulher, mais jovem usando veste branca, não saberia se é um vestido ou saia e blusa seguido do avental branco com bordados de renda em tons escuros. Indo a uma
em que me aceitou como pagamento que iria mudar isto. - Mas senhora...- Me ouviu? Não irei sair desta cama!- Aumentei a voz ao declarar
a, como mercadoria é pior do que quem vende. - Como quiser senhora. - A mais jovem nas vestes claras saiu a se curvar, a porta foi fechada, sai da cama o
afastei-me da janela escondendo-me atrás da cortina, ele me deixará em paz ao saber que estou dormindo? Meus nervos ansiaram ao respir
ou, foi passando, ouvi o abrir da porta quando já tinha certeza que não seria incomodada por ninguém. - Senhor ela...- A voz da gover
vontade de desafiá-lo, até escutar algum barulho em volta. Travo os meus olhos, sentindo o meu corpo trêmulo na cama, tenho medo, queria tudo menos está a
amente ao vê-lo sentado me olhando na poltrona, uma perna sobre a outra, sem gravata, a blusa branca aberta, dois dedos unidos abaixo do seu q
ireção à cama, a mim, rastejei nela a me encolher. - Como preferi, caso não venha por livre e espontânea vontade, a arrancarei desta cama pelos cabelos.
é o homem a minha frente. - Ajoelhe-se, desde já deve aprender qual o seu lug...- Ergui a mão para acertar o seu rosto, ele que deve aprender a nunca fa
noiva, a mão envolveu o meu pescoço, fui empurrada ao chão. - Nem tente Briar Roberts, eu nunca...- Mas eu fiquei, quando achava que não tive os meus joelhos dobrado
s, mas na escuridão do quarto tornaram-se mais escuros. - Não me
es, apenas um mero curvar de lábios. - A comprei, irei usá-la como quiser, o que acha? Tem como escolher algo? - Engoli em seco, mas nunc
novamente segurou a me olhar. - Não a quero hoje, mas amanhã não abrirei mão, use o seu tempo livre par