Um Gangster em Minha Vida
ver problemas..._ comento baixinho, segurando
ão conseguia dormir. Com meus hábitos noturnos, isso tinha se tornado um pouco difícil de fa
um colchonete de cima do próprio colchão. Talv
ura. Quando ergui a cabeça para olhar para garota sobre a cama, a encontrei encolhida em um lençol fino. Ela dormia tão pesadamente, parecendo tão r
o cobertor. Puxei devagar o lençol, a descobrindo, e solto uma risada nasal ao vê-la de meias, uma camiseta branca e um short preto. Os cabelos escuros longos esparramados pelo travesseiro me fez sorrir ladino. Ela er
a tinha traços tão bonitos, tão atraentes, mas parecia tão cansada. Tirei uma mecha de seu cabelo que caia sobre sua bochecha, tomando cuidado para não acorda-
Aquela garota, querendo ou não, tinha me salvado aquela noite. Eu poderia ter tentado sair daquele caos sozinho e provavelmente teria tomado um tiro, m
do o "fracasso" de seu dia, me fez sentir estranho. Ela parecia uma garota boa, alguém que merecia
fortúnio para ela. Se eles apenas desconfiassem que ela tinha alguma ligação
eça de seu belo rosto ferido, banhado em sangue. Tal imagem fez meu estômag
quando saísse daquele apartamento, que nunca mais c
e a olhando firme em minhas mãos. Não havia nem mesmo um único ruído no a
*
os olhos e tentando me lembrar onde estava, enquan
hampoo no ar e um perfume delicado. A claridade da
sido a primeira vez que dormi praticamente contra o chão. Esfreguei o rosto e fui tirado de meus pensamentos com a vibração do meu
nuncio antes de
tar o telefone do ouvido e torcer a cara por um momento, enquanto ouvia de longe seu sermão. Quando ele acabou, ficando em silêncio, parecen
io, parando ao lado da janela, olhando por
está, e eu v
rigo. Acredite se quiser, encontrei uma garota no beco
la, conferindo se ele não tinha simplesmente desligado em mi
er um que merece, Ares! Ela pode ent
hos para s brecha na janela. _ Se ela for confiável vou ficar escondi
precisar de ajuda para
abaixando o telefone e so
s novo era mais responsáv
ll
e ontem a noite simplesmente nunca aconteceu. Talvez a vizinha ja estivesse acostumada com a re
sacudia seu tapete na varanda,com seus bobs na cabeça. Joffrey, estava sentado na escada da entrada
acenou de volta com firmeza
offrey por exemplo, não deixava que ninguém da região fosse assaltado dentro do seu território. E eu
uando virando uma esquina alguém olhou de sosl
a, me abordou ainda sentando do degrau, me virei de la
ão queria me lembrar daquela noite fracassada. _ Não foi muito b
suas roupas eram pretas, e sapatos sociais. Me aproximei e Joy sorriu
ens do bairro fariam qualquero... E eu não quero dece
u para mim, me olhando sério. _ Se quiser
hecha e suspirei pesadamente quando Joy e sua pequena gangue arquearam a sobrancelha todos juntos de um je
não esperasse por isso e al
osta de homens
careta estremecendo toda
is em mim, e olhei de soslaio para o
acenei em positiva. Me despedi com um toca aqui com os outr
e com dor nas costas e o menisco do joelho rompido. Ri baixinho, me deixando respirar profundamente o ar da manhã. Aquelas manhãs que eram sempre iguais, senhor George na varanda lendo seu jornal, Joy na entr
do armado dentro da minha casa. Bom, não tão desconhecido assim. Coçei
ória
quanto polia a vidraça com visão para a rua, me fa
o sol atravessava a vidraça e aquecia suavemente meu rosto. Era um início de manhã boni
expresso
e preparando o café enquanto ele ficava parado, sentado em uma das cadeiras de um jeito desleixado, oEle sempre deixava o dinheiro em cima do balcão na quantia certa, e ia embora
ória
rosto das pessoas, ou simplesmente parei de prestar atenção nelas. O dia na cafeteria é bastante agi
reciam muito diferentes do homem que olhava atentamente para além da minha janela. E
a era monótono e sen interesse, o da noite passada era intenso e risonho. Talvez ele seja uma dessas pessoas com hábitos n
rá que ele já tinha ido embora? Provavelmente... Estagnei no
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