Um Gangster em Minha Vida
r
o a observava o fazer. Voltei a olhar para longe, vigiando nosso esconderijo. Uma bala perdida chicoteou a parede oposta, m
com força. E só soube que minhas mãos estavam tão suadas, quando encontrei os de
zia parte do meu cotidiano. Mas sempre a adrenalina subia por minhas veias, me fazia sentir vontade de descarregar minha arma, de ver o sangue de quem tirava minha paz, s
ll
om alguns pedregulhos que pisei cegamente, me fazend
ou menos. Praguejo inaudível, e ergo meus olhos para os dele, quando me olhou por cima
do, em uma ordem pedindo por uma resposta
ndo pela boca e com a sensação estranha em meu estômago que a qualquer moment
o e me puxando junto com firmeza, sempre me mantendo bem próximo. Quando me afastava um
r meu estômago embrulhar. Mas foi o som das sirenes da polícia que fizeram o homem a minha frente ficar rígido como uma barra de ferro,
ntes da irritação começar
e dentes apertados, com as mãos dele em meu traseiro,
agilidade. Abri a janela com dificuldade, que deixou um rangido na ar, me fazendo assistir o
r
elhor lugar para atirar, e nem o melhor para se mover livre
demora, e antes que percebesse a empurrei sem delicadeza para dentro. O estrondo dentro da
ssageando o quadril provavelmente
ou olhando furiosa para mim, enquanto eu fechava
ida de quem? Se n
seu canalha! Seja um pouco mais gentil! _ quase gritou apontando para fora e me lanço sobre ela, desesperado, a cob
ritário_ Ou você quer que quem está fazend
o no ar, buscando me livrar da dor em minha palma. Olhando cheio de desgosto para ela que, tateando o ar se afastou, me pergu
ando melhor em sua figura. Ela usava um vestido preto canelado seus cabelos castanhos escuros ondulados levemente desalinhados graças a situação ca
da cama e mais nada. Era tão pequeno, que ela tinha poucos móveis. A cama de solteiro ficava ao lado do armá
ina de lavar e um armário de cozinha embutido na parede, a pia logo a baixo dele. E apesar de ser tão pequeno
a e olhou sorrateira para fora. Estendi a mão, puxando de volta a cor
janela! É
ll
mente havia me lembrando, um cliente assíduo da cafeteria. Os cabelos pretos e lisos, o maxilar forte e másculo, ombros largos. A camiseta pr
e só então notei minhas mãos tremendo tão intensamente graças a adrenalina pulsante da situação, de um jeito
r
e, diferente de mim que, minhas mãos não tremiam graças ao costume. Afastei sorra
ara arma em minha outra mão sem interesse antes de subir meu olhar para o copo estendido em minha direção. O rótulo ainda estava pregado no vidr
aquietou ao ter o copo por completo em minha mão. A virei em grandes goles, fortes o bastantes para ecoar o som.
da, abraçando as próprias pernas e d
ssoa como eu que foi pega no meio da coisa toda...- ela re
para meus próprios sapatos antes de encara-la com as sobrancelhas apertadas. _ O
nega a ninguém. _ riu r
Mas me referia por
tamente para os meus olhos. Eu sabia que a conhecia, e
fiz o meu dever, mas tenho a s
gster! _ bufei, batendo o cabo d
em afronta. _ então você é da máfia... E eu pensando que você era um príncipe en
cobri minha própria boca, quase em um tap
nçei a arma com um sorriso sarcástico, e apertei as sobrancelhas ante
ela torceu a cara para o outro lado
nho de estimação. Seu apartamento é tão pequ
a, não é? E se cabe nós dois aqui, cabe um gato... Mas não é
_ dei de ombros,me lembrando de meu bichinho enquanto rolava meus ao redor. _ On
elembrar os fatos da noite. Remexeu desenquieta, antes de soltar um suspiro pesado e long
i um fracasso... Mas que pena
u deveria a
alançando a cabeça em negativa como se is
esqueceu de voltar no tempo uns... Quarenta anos. Velho
iva, e ronquei cobrindo a boca novamente, ela buf
as... Então que bom para você que n
e um ao imagina-la beijando um velho e a
ira idade para quem realmente tem o intu
quando o som dos tiros cessaram. Ela também percebendo, se levantou, afastando brevemente a co
ussurrou temerosa, seus olhos vigilantes
elmente irão vigiar as saídas,
ndido para sua cabeça ser
ndo contra as costas dela, a fazend
a dor em minhas bolas... Escute, não saia hoje a noite! Você nunca me
nquanto me afastava e tentava ab
está f
pela porta da frente. Isso a
m estar vigiando as saídas? Sa
problemas de um mafioso. _ suspiro forte antes de a encarar de
cê! Eu não quero a minha consciência pesada
er que eu passe a noite aqui? Até porque eles ainda vão est
gem que ressaltava sua beleza e ainda mais o castanho de seus olhos. Ela tinha uma boca tão bem desenhada
e matar! E se alguém te ver saindo? Não, não, não... Eu sinto muito, mas pela
criatura bonitinha me encarando cheia de convicção. Ela parecia fofa, mas pelo olhar
entregar você do que acontece
a cima com rancor_ Me deixasse sozinho no bec
ha, e com um homem apontand
a testa dela, tão rente que a vi engo
a, nem mesmo vou reconhece-lo... _ ela disse de maneira adorável, abrind
puxando a cortina de volta a seu devido lugar cob
ua cama é minúscula! Não sou um
um indicador no ar, parecendo se lembrar de algo precioso. Eu qu
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leit